sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

EDITORIAL




Editorial

Autoridades dos transportes se queixam quando o cidadão suspeita de corrupção no setor

Os empresários de transporte coletivos de Macapá consideram a passagem de ônibus, estabelecida em acordo homologado pela justiça amapaense de R$ 2,75, bastante acessível e o TAC assinado entre o sindicato patronal e a prefeitura de Macapá, com prazo fixado em 31 de dezembro, não foi cumprido e sim prorrogado, que alegaram dificuldades financeiras para a aquisição dos coletivos.
Mas o caos no transporte público de Macapá que deveria acabar em 2016 de acordo com promessa do prefeito de Macapá, caso fosse cumprido o acordo, continua pior. Pois os ônibus não chegaram, as paradas inexistem, e os terminais estão pior ainda.
A alegação é a falta de projetos e a fixação de pontos que deveriam ser realizados pela Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac), e os usuários, com as chuvas, sofrem mais ainda, pois os coletivos estão caindo aos pedaços, as ruas e avenidas esburacadas e o lamaçal predominando onde deveria existir uma parada com cobertura, ainda são lesados todos os dias em R$ 0,02 por passagem que adquirem.
Nas discussões entre prefeitura e empresários, o que deve ser garantido é uma melhora substancial do serviço, que hoje atende cem mil usuários por dia, com uma frota insuficiente, rotas com vias intransitáveis e uma demora de mais de uma hora, em média, e o usuário esperando no sol ou na chuva.
Esses arremedos de empresas de ônibus têm vários pontos em comum: não cumprem horários, os ônibus são mal conservados, os motoristas são mal preparados e se acumulam os problemas trabalhistas e judiciais.
E para completar este quadro indecente e vergonhoso, as autoridades municipais e os empresários ainda acham a tarifa mais baixa do Brasil. Não acredita, então pergunte para o usuário o que ele acha do prefeito Clécio Luís.

Depois não digam que o Tribuna não avisou!

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