Editorial
Autoridades dos transportes se queixam quando o cidadão
suspeita de corrupção no setor
Os empresários de transporte coletivos de
Macapá consideram a passagem de ônibus, estabelecida em acordo homologado pela
justiça amapaense de R$ 2,75, bastante acessível e o TAC assinado entre o
sindicato patronal e a prefeitura de Macapá, com prazo fixado em 31 de dezembro,
não foi cumprido e sim prorrogado, que alegaram dificuldades financeiras para a
aquisição dos coletivos.
Mas o caos no transporte público de Macapá
que deveria acabar em 2016 de acordo com promessa do prefeito de Macapá, caso
fosse cumprido o acordo, continua pior. Pois os ônibus não chegaram, as paradas
inexistem, e os terminais estão pior ainda.
A alegação é a falta de projetos e a fixação
de pontos que deveriam ser realizados pela Companhia de Trânsito de Macapá
(CTMac), e os usuários, com as chuvas, sofrem mais ainda, pois os coletivos estão
caindo aos pedaços, as ruas e avenidas esburacadas e o lamaçal predominando
onde deveria existir uma parada com cobertura, ainda são lesados todos os dias
em R$ 0,02 por passagem que adquirem.
Nas discussões entre prefeitura e
empresários, o que deve ser garantido é uma melhora substancial do serviço, que
hoje atende cem mil usuários por dia, com uma frota insuficiente, rotas com
vias intransitáveis e uma demora de mais de uma hora, em média, e o usuário
esperando no sol ou na chuva.
Esses arremedos de empresas de ônibus têm vários
pontos em comum: não cumprem horários, os ônibus são mal conservados, os
motoristas são mal preparados e se acumulam os problemas trabalhistas e
judiciais.
E para completar este quadro indecente e
vergonhoso, as autoridades municipais e os empresários ainda acham a tarifa
mais baixa do Brasil. Não acredita, então pergunte para o usuário o que ele
acha do prefeito Clécio Luís.
Depois não digam que o Tribuna não avisou!
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