terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Artigo do Rei



O Greenpeace sabe o que é bom para o amazônida?


A maior crítica em relação ao Greenpeace é que eles impedem o crescimento dos países em desenvolvimento. Suas ações são para parar o crescimento econômico do país com a justificativa de que as leis ambientais serão enfraquecidas à custa de um desenvolvimento que destrói as florestas, comunidades e a biodiversidade, mas que opções eles oferecem ao direito do ribeirinho em querer o desenvolvimento? O direito de ter acesso a tecnologia, a televisão, ao lazer, saúde e uma alimentação sadia.
Para esses jovens ativistas, esses benefícios é destruir uma cultura, o que não é verdade, pois se assim fosse  os índios americanos não teriam avançados no conhecimentos do mundo moderno, os seus filhos não  frequentariam as melhores universidades e muitos hoje estão  administrando suas cidades. Estariam vivendo em sua tendas e andando de tanga para preservar a sua cultura?
 É muito fácil defender cada árvore das florestas dos pobres, enquanto os ricos queimam petróleo e fazem emissões a rodo com hábitos perdulários que, aliás, foram os primeiros a introduzir aqui.
O episódio do dano criminoso e imbecil causado por ativistas do Greenpeace (estrangeiros dirigindo e peruanos obedecendo) nas fantásticas  linhas de Nazca, no deserto peruano ultrapassa qualquer simpatia que se possa ter pelas teses preservacionistas que dizem defender.
Porque não pode haver  um grama de preservacionismo na mente de quem se dispõe a aparecer danificando um dos mais antigos e intrigantes monumentos humanos da América do Sul. Eles fizeram isso.
Países ricos que se opõem a qualquer iniciativa global que considere que quem já devastou tudo nos últimos séculos não tenham de fazer sacrifícios maiores do que os “jardins do Éden”  que sobraram na Terra.
Por que é que a turma do Greenpeace que não vão dar o peito a bala e acabar com a caça que é permitida lá no país deles, os EUA? Ou com a mineração no Alasca?
Porque eles vêm dizer que o Estado do Amapá é o esquecido do Brasil, e que o petróleo e agronegócio ameaçam florestas do Amapá. Que somos a fronteira final da Amazônia sob ameaça do petróleo e da soja.
O Amapá ao invés de um clima de abandono como eles dizem, com a economia baseada apenas nos salários públicos, vem surgindo com um pólo econômico. Temos a Área de Livre Comércio  em vez de sair para comprar, o Amapá recebe contingentes de compradores. O Amapá através da Zona Franca Verde será o abastecedor de matéria-prima, essências e produtos regionais a serem aí pesquisados e desenvolvidos.
 A ocupação agrícola está sendo  feita pelo eixo divisório entre a selva e a área baixa dos campos. Esse eixo, que basicamente é uma linha divisória que passa por Macapá e vai até ao Oiapoque, será de grande dimensão e não afetará o meio ambiente.
 O projeto do Amapá na atual administração deve conjugar a construção de uma infra-estrutura de porto, estrada, energia, com a formação de recursos humanos especializados em operar com projeto de industrialização baseado em duas pontas: o tradicional, para exportação, e o modernizador, conjugado com recursos naturais e pesquisa científica. Isto tudo valorizando o cidadão que passa a trabalhar suas terras e dele tirar sua riqueza em benéfico próprio e de todos os amapaenses. A Agricultura familiar, a plantação de soja a exploração da FLOTA, tudo está sendo estrutura harmonicamente sem destruir.
A exploração de petróleo na costa amapaense que ainda nem se sabe se existe, tem um controle rígido pelos órgãos federais, a costa de são Paulo, Espirito Santo, Rio de Janeiro, vem sendo explorada racionalmente. Quantos aos acidentes ecológicos existem mecanismo próprio para combatê-los.
O ribeirinho precisa da energia elétrica, precisa do combustível para suas embarcações, mas os jovens ambientalistas querem impor a esses cidadãos a lamparina e o remo. Tira-lhes o direito de acessar a internet para estudarem e conhecer o mundo. Mas, eles têm tudo isso em suas residências nos EEUU e Europa.
 Quase 90% do estado do Amapá é inexplorado, protegido pela floresta tropical. Inclui o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o maior parque de floresta tropical do mundo. E que os amapaenses até hoje não receberam benefícios nenhuma dessa criação, e que nem foram consultados.
 No dia 22 de agosto de 2002, o então Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, com uma só canetada engessou quase quatro milhões de hectares de terras amapaenses e paraenses. O negócio foi assim mesmo. À época o que ficou parecendo é que FHC quis dar uma satisfação a Europa e aos Estados Unidos, que aparelhavam o mundo sobre a necessidade da preservação da Amazônia. Discurso que a cada ano ganha mais força.
Na realidade poucos dividendos o Amapá tem tirado do parque. Nem se entra na discussão sobre a importância da preservação, mas não podemos nos furtar de discutir as contra partidas prometidas pela União e que até hoje não foram cumpridas.

Mas a turma dos ambientalistas aplaudiram e muita gente que, de boa-fé, vibra com a ação de rapazes e moças que agem audaciosamente vai perceber, com as monstruosidade que fazem, o quanto há nisso de cobertura para que os grandes devastadores do planeta continuem a querer dar para os pobres as lições que eles próprios não seguem em casa.

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