O Greenpeace
sabe o que é bom para o amazônida?
A maior crítica em relação ao Greenpeace é que eles impedem o
crescimento dos países em desenvolvimento. Suas ações são para parar o
crescimento econômico do país com a justificativa de que as leis ambientais serão
enfraquecidas à custa de um desenvolvimento que destrói as florestas,
comunidades e a biodiversidade, mas que opções eles oferecem ao direito do
ribeirinho em querer o desenvolvimento? O direito de ter acesso a tecnologia, a
televisão, ao lazer, saúde e uma alimentação sadia.
Para esses jovens ativistas, esses benefícios é destruir uma
cultura, o que não é verdade, pois se assim fosse os índios americanos não teriam avançados no
conhecimentos do mundo moderno, os seus filhos não frequentariam as melhores universidades e
muitos hoje estão administrando suas
cidades. Estariam vivendo em sua tendas e andando de tanga para preservar a sua
cultura?
É muito fácil defender
cada árvore das florestas dos pobres, enquanto os ricos queimam petróleo e
fazem emissões a rodo com hábitos perdulários que, aliás, foram os primeiros a
introduzir aqui.
O episódio do dano criminoso e imbecil causado por ativistas
do Greenpeace (estrangeiros dirigindo e peruanos obedecendo) nas
fantásticas linhas de Nazca, no deserto
peruano ultrapassa qualquer simpatia que se possa ter pelas teses
preservacionistas que dizem defender.
Porque não
pode haver um grama de preservacionismo
na mente de quem se dispõe a aparecer danificando um dos mais antigos e
intrigantes monumentos humanos da América do Sul. Eles fizeram isso.
Países ricos
que se opõem a qualquer iniciativa global que considere que quem já devastou
tudo nos últimos séculos não tenham de fazer sacrifícios maiores do que os
“jardins do Éden” que sobraram na Terra.
Por que é que a turma do Greenpeace que não vão dar o peito a
bala e acabar com a caça que é permitida lá no país deles, os EUA? Ou com a
mineração no Alasca?
Porque eles vêm dizer que o Estado do Amapá é o esquecido do
Brasil, e que o petróleo e agronegócio ameaçam florestas do Amapá. Que somos a
fronteira final da Amazônia sob ameaça do petróleo e da soja.
O Amapá ao invés de um clima de abandono como eles dizem, com
a economia baseada apenas nos salários públicos, vem surgindo com um pólo
econômico. Temos a Área de Livre Comércio em vez de sair para comprar, o Amapá recebe
contingentes de compradores. O Amapá através da Zona Franca Verde será o
abastecedor de matéria-prima, essências e produtos regionais a serem aí
pesquisados e desenvolvidos.
A ocupação agrícola
está sendo feita pelo eixo divisório
entre a selva e a área baixa dos campos. Esse eixo, que basicamente é uma linha
divisória que passa por Macapá e vai até ao Oiapoque, será de grande dimensão e
não afetará o meio ambiente.
O projeto do Amapá na
atual administração deve conjugar a construção de uma infra-estrutura de porto,
estrada, energia, com a formação de recursos humanos especializados em operar
com projeto de industrialização baseado em duas pontas: o tradicional, para exportação,
e o modernizador, conjugado com recursos naturais e pesquisa científica. Isto
tudo valorizando o cidadão que passa a trabalhar suas terras e dele tirar sua
riqueza em benéfico próprio e de todos os amapaenses. A Agricultura familiar, a
plantação de soja a exploração da FLOTA, tudo está sendo estrutura
harmonicamente sem destruir.
A exploração de petróleo na costa amapaense que ainda nem se
sabe se existe, tem um controle rígido pelos órgãos federais, a costa de são
Paulo, Espirito Santo, Rio de Janeiro, vem sendo explorada racionalmente.
Quantos aos acidentes ecológicos existem mecanismo próprio para combatê-los.
O ribeirinho precisa da energia elétrica, precisa do
combustível para suas embarcações, mas os jovens ambientalistas querem impor a
esses cidadãos a lamparina e o remo. Tira-lhes o direito de acessar a internet
para estudarem e conhecer o mundo. Mas, eles têm tudo isso em suas residências
nos EEUU e Europa.
Quase 90% do estado do
Amapá é inexplorado, protegido pela floresta tropical. Inclui o Parque Nacional
Montanhas do Tumucumaque, o maior parque de floresta tropical do mundo. E que
os amapaenses até hoje não receberam benefícios nenhuma dessa criação, e que
nem foram consultados.
No dia 22 de agosto de 2002, o então Presidente do Brasil, Fernando
Henrique Cardoso, com uma só canetada engessou quase quatro milhões de hectares
de terras amapaenses e paraenses. O negócio foi assim mesmo. À época o que
ficou parecendo é que FHC quis dar uma satisfação a Europa e aos Estados
Unidos, que aparelhavam o mundo sobre a necessidade da preservação da Amazônia.
Discurso que a cada ano ganha mais força.
Na realidade poucos dividendos o Amapá tem tirado do parque.
Nem se entra na discussão sobre a importância da preservação, mas não podemos
nos furtar de discutir as contra partidas prometidas pela União e que até hoje
não foram cumpridas.
Mas a turma dos ambientalistas aplaudiram e muita gente que,
de boa-fé, vibra com a ação de rapazes e moças que agem audaciosamente vai
perceber, com as monstruosidade que fazem, o quanto há nisso de cobertura para
que os grandes devastadores do planeta continuem a querer dar para os pobres as
lições que eles próprios não seguem em casa.
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