ALAP
Kaká Barbosa assume
presidência da Casa de Leis
Novo
presidente fala em fortalecimento e 'nova roupagem' no Legislativo.
Reinaldo Coelho
O deputado estadual Kaká Barbosa (PT do B)
tomou posse na tarde de quarta-feira (1°) na presidência da Assembleia
Legislativa do Amapá (Alap). O parlamentar assume o comando da casa no biênio
2017-2019.
A sessão contou com a presença de
diversas autoridades, entre as quais o procurador geral de justiça do
Ministério Público Estadual, Roberto Alvarez; do presidente do Tribunal de
Contas do Estado, Ricardo Soares; da procuradora de Justiça, Estela de Sá; do
conselheiro do TCE, Regildo Salomão e do Secretário de Justiça e Segurança
Pública do Estado, Ericláudio Alencar, além de deputados e familiares.
O presidente Kaká Barbosa, pediu a
proteção de Deus para conduzir o Parlamento e anunciou mudança de conceitos na
Casa de Leis. “O Brasil mudou. A Assembleia Legislativa do Amapá também precisa
mudar. E mudar para melhor. Tenho a confiança de que todos os meus colegas
deputados estão imbuídos dessa intenção. Uma de nossas metas é reestruturar a
instituição. A outra, respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal que limita os
gastos públicos. E para isso manteremos
a harmonia entre os poderes, buscando a parceria com todas as instituições, de
todos os Poderes, Executivo, Judiciário e Ministério Público”, acentuou.
"Precisamos da harmonia entre os
quatro poderes: Legislativo, Judiciário, Executivo e o Ministério Público. É
claro que a Assembleia precisa tomar um rumo, se estruturar e dar uma nova
roupagem. A prioridade é uma reformulação geral na cara da nossa instituição",
frisou.
Justicialização
A “guerra” jurídica entre o deputado
Kaká Barbosa e a Assembleia, com o parlamentar ganhando todos os recursos junto
ao Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), lhe assegurando o direito de tomar
posse como presidente. A Assembleia interpôs três recursos junto ao Superior
Tribunal de Justiça (STJ), mas eles sequer foram conhecidos pelo ministro
Humberto Martins, vice-presidente da Corte. O desembargador Manoel Brito, do
Tjap, chegou a dar liminar para suspender a posse de Kaká, mas ela foi revogada
uma semana depois pela desembargadora Stella Ramos.
Kaká Barbosa também comentou a intensa
disputa judicial que só garantiu a posse dele no cargo em 24 de janeiro, uma
semana antes da data prevista. Dois processos, um do deputado Pedro Da Lua e
outro do advogado Washington Picanço correm na Justiça pedindo a anulação da
escolha de Barbosa com base em indícios de corrupção.
"Já
está judicializado, não estou correndo da minha responsabilidade na Justiça.
Acho que a Assembleia é um colégio, tem 24 cabeças pensantes e precisamos
chegar a um consenso, que a sociedade está cobrando isso", acrescentou.
Sobre
o fato de assumir a presidência da Assembleia Legislativa sem os demais
integrantes da Mesa Diretora, Kaká Barbosa disse que depois da sessão vai
tratar do assunto com a Procuradoria-Geral, mas a tendência é realizar eleição
através de chapa, e não cargo a cargo, o que já foi feito e derrubado pela
justiça.
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