sábado, 22 de abril de 2017

Reflexões sobre o Brasil

Algumas reflexões sobre o Brasil – Parte I
Adriana Ferreira Serafim de Oliveira



É correto, mas desanimador, pagar impostos e ser honesto. O coronelismo insiste na manutenção do status quo, no poder pelo capital e que todas as coisas e pessoas podem ser medidas pelo preço e não por seu valor como ser humano.


As delações dos corruptos envolvidos nos diversos procedimentos instaurados pela operação "Lava Jato" demonstram que nenhuma preocupação existe com os direitos fundamentais das pessoas, com o dinheiro para os serviços públicos destinados ao povo brasileiro e ainda quando as investigações no Brasil começaram a esmiuçar tanta falta de honradez e abundância de egoísmo, o "departamento de corrupção" da empresa investigada iria migrar para a República Dominicana, deixando fortes indícios de que as leis por lá e ou as investigações são flexíveis.

Enquanto ativistas fazem de suas vidas a defesa pelo meio ambiente, discussões levantam-se na ONU quanto aos valores humanos, humanização do direito, diversidade, multiculturalidade, interculturalidade, a corrupção por ter para ser, quando não consegue se estabelecer em um território, migra para outro e faz braços em países ricos, depositando dinheiro em bancos desses países, porque não concorrem com uma economia inflacionada.


O discurso para alimentar esse ciclo encerra-se, ideologicamente no capitalismo x socialismo x comunismo; no binômio de força x direito, na outra ponta, na luta do bem contra o mal, pregado e regurgitado pelos governos para justificar ações e reações que mantenham sua hegemonia.


Para quem ainda não percebeu, fomos palhaços de circo sem pagamento, pois tantos anos indo às urnas e tantas vezes defendendo esse ou aquele político, os quais não estão preocupados conosco, com a representação que devem fazer do povo e se ainda não observaram, vejam que tratam o cargo público como se fosse deles, como se pudessem dispor como queiram, passível de negociatas e influências, sem qualquer justificativa ao povo que o elegeu e se o "povo" for procurá-los, logo colocam seguranças para nos afastar do local e uma distância de povo para eles, em total desprezo ao que achamos ou nossas indagações!
O Sr. Marcelo Odebrecht em acordo de delação premiada à Justiça, categoricamente afirmou: "eu desconheço no Brasil um político que tenha sido eleito sem propina, se ele não sabia, ao menos o partido sabia!".



Então, quem são nossos representantes de verdade? Atores de muito má atuação e qualidade no cenário brasileiro, os quais viram cordeiros infantilizados na época das eleições para pedir voto e lobos depois que assentaram ao cargo. Bebiam da mesma fonte corruptora e não têm vergonha alguma em atacarem-se mutuamente para resguardarem o "direito" de depois voltarem à fonte que vertia dinheiro grosso.

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