sábado, 17 de junho de 2017

EDITORIAL



Mesmo com a crise, Waldez atende servidor público.

Os brasileiros têm vários motivos para protestar: desemprego resultante da crise e dos equívocos na condução da política econômica; esquema de corrupção que desfalcou os cofres públicos; incoerência ao aprovar a reforma previdenciária, sem cobrar grandes devedores do INSS, que ainda usufruem de incentivos fiscais. A lista seria interminável.
Essa situação catastrófica chega aos gabinetes governamentais estaduais, pois é hora de começar a atender as reivindicações salariais das diversas categorias funcionais estaduais e com essa agenda do servidor em mãos o gestor deve apresentar uma positiva, com uma mesa de negociação aberta ao diálogo, com a realidade econômica em mãos e discutir com os representantes sindicais como e quanto podem ser atendidos daquilo que lhes é de direito na sua reposição salarial.
Evitando que a situação chegue as paralisações causando transtornos a quem mais precisa. Nesse ponto, gestores e lideranças devem ficar atentos aos limites de suas posições. 
Aos gestores cabe preservar o bom funcionamento do serviço público e para isso é preciso manter em funcionamento uma mesa de negociação que prestigie e respeite o servidor público estadual e montar uma Agenda do Servidor positiva.
O governador Waldez Góes tem assumido pessoalmente estas ações, comandando as rodadas de negociações com importantes avanços para as mais de 30 categorias que compõem o funcionalismo público estadual. Entre os acordos, destaquem-se as incorporações de gratificações, pagamento de passivos retroativos referentes a vários benefícios, entre gratificações e progressões, revisões de leis, avanços nas negociações de PCCS’s, adicionais de insalubridade e periculosidade e estudos para promoções, entre outras conquistas.
Essa política de atender, debater o que é pedido pelos servidores e o que o governo pode dispor, é importante para que as partes se encontrem e vejam a realidade econômica do Estado, os avanços, e como eles podem acontecer. As conquistas homologadas são o resultado dos níveis de diálogo e a mesa permanente de negociações com as categorias do funcionalismo público, e dos esforços do governo diante da crise financeira para honrar direitos trabalhistas.
Pois mesmo com o quadro econômico ainda desfavorável, Waldez priorizou a política de valorização do servidor público e vem mantendo um diálogo permanente com as categorias.
Essa política de diálogo com os servidores e seus representantes, mantida pelo governo Waldez é importante, pois não adianta agradar servidores prometendo aumentos acima da capacidade financeira do tesouro estadual, sabendo que não cumprirá diante das consequências drásticas recorrentes das medidas impopulares que possa vir a tomar para tentar manter o equilíbrio financeiro.
Isso é enganar e empurrar com a barriga o problema, recebendo o desagrado do servidor e enfrentando as consequentes greves, que além de emperrar a máquina estadual trazem problemas políticos a administração.

Uma queda de braço entre governo e servidor, não é bom para ninguém, ao contrário, prolonga a crise, e quem sempre sai perdendo é a população.

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