domingo, 9 de julho de 2017

SAÚDE EM FOCO

  “O PODER DO VERDE” : UM RECURSO SAUDÁVEL DO MEIO AMBIENTE
Há 1 ano convivendo na maior metrópole da América Latina, São Paulo, e estudando um fenômeno social (o acidente de trânsito) e uma invenção que revolucionou a humanidade (o automóvel)  e as consequências no âmbito das legislação, da segurança e da saúde, vejo o quanto o homem se  afastou dos recursos e do meio ambiente e da convencia com o verde.
Tudo isso ocasiona estresse e poluição visual, sonora e física, que geram doenças, afetando as pessoas e a sociedade. Ao contrário da vida próxima da natureza e da vida distante das grandes metrópoles, aonde se busca bem estar, relax e saúde. As pessoas buscam o contato com a natureza e os recursos curativos nela existentes: a terra, água, sol, ar e as plantas.
“Vivendo no sitio e qualidade de vida”, artigo publicado em 07.11.2016, trata dessa questão, dos recursos naturais da Amazônia, com o verde das matas, os riachos, o ar puro, os rios caudalosos e as cordeiras, que acumulam as mais diversas energias curativas. Aqui no Amapá, estado mais preservado da federação, ainda se poder “olhar para o céu, pisar a grama, observar árvores, flores e pássaros”, como comentado na revista “Mente & Cérebro”( 53, edição especial, capa dupla)
A revista cita estudos que “revelam que entrar em contato com a natureza provoca alterações no humor, melhora a capacidade de concentração e ainda pode aumentar a expectativa de vida” ( Klaus Wilheim). Para “recarregar as baterias” da atenção voluntaria, devemos dormir bem ou caminhar  na mata ou no campo” (Stephen Kaplan).
           Pesquisadores britânicos e alemães fizeram um experimento para  mostrar que reações o contato com a natureza propicia. Colocaram pacientes em um escâner cerebral (tubo de Ressonância Magnética). Num mostraram a imagem de uma praia com som de ondas e, no outro, a de uma estrada movimentada, com ruído de veículos. Os que observaram e escutaram o ambiente natural, superam a claustrofobia do aparelho, conseguiram se concentrar na imagem e no som e tiveram aumento marcante na atividade do córtex auditivo, responsável pela introspeção e meditação, não observado no outro grupo.
Mas de onde vem “o poder do verde” em nossa saúde?  Vem de nossa afinidade inata com as coisas vivas, de “experiências sensoriais que nos aproximem da terra e do verde da mesma forma que necessitamos de relações sociais. O contato com a natureza melhora nossa saúde em todos os sentidos”( Iolanda Mass)
As pesquisas comprovam essa constatação empírica do homem do campo, que vive próximo da natureza, onde toda manhã os pássaros nos acordam com seus cantos melodiosos, em reverência ao astro rei: o sol. Nele está contido o maior elemento que dá motricidade à vida: os raios e energia sol ar. Temos essa dádiva e não devemos fugir do sol equatorial.
          Os fótons de energia solar, captados pelas árvores, vão elaborar o alimento delas e dos animais ( água + nutrientes do solo + O2  + CO2 do ar). Assim, o sol incorpora energia na natureza, nos nutrientes e no sangue humano. Ao atingir a pele produz vitamina D, beneficia as defesas, reduz a depressão e combate células cancerosas (apoptose).
Não só a exposição ao sol, mas o contato com a relva e a neblina fornece para nós micronutrientes e gotículas de água. A respiração pausada e profunda desse ar frio e repleto de O2 e energia cósmica, trazem bastante benefício para o aparelho respiratório. Se associarmos um exercício ou caminhada, o benefício será mais rápido e eficiente.
Quanto mais natural onde moramos,  “quanto mais verde for o entorno, menos frequente eram as doenças cardiovasculares e pulmonares, diabetes, depressão e transtornos de ansiedade entre os habitantes”. Ao contrário, pouco ambiente verde acelera o processo de envelhecimento. JARBAS ATAÍDE, Macapá-AP, 03.07.2017.






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