“O PODER DO VERDE” : UM RECURSO SAUDÁVEL DO
MEIO AMBIENTE
Há 1
ano convivendo na maior metrópole da América Latina, São Paulo, e estudando um
fenômeno social (o acidente de trânsito) e uma invenção que revolucionou a
humanidade (o automóvel) e as
consequências no âmbito das legislação, da segurança e da saúde, vejo o quanto
o homem se afastou dos recursos e do
meio ambiente e da convencia com o verde.
Tudo
isso ocasiona estresse e poluição visual, sonora e física, que geram doenças,
afetando as pessoas e a sociedade. Ao contrário da vida próxima da natureza e
da vida distante das grandes metrópoles, aonde se busca bem estar, relax e
saúde. As pessoas buscam o contato com a natureza e os recursos curativos nela
existentes: a terra, água, sol, ar e as plantas.
“Vivendo
no sitio e qualidade de vida”, artigo publicado em 07.11.2016, trata dessa
questão, dos recursos naturais da Amazônia, com o verde das matas, os riachos,
o ar puro, os rios caudalosos e as cordeiras, que acumulam as mais diversas energias
curativas. Aqui no Amapá, estado mais preservado da federação, ainda se poder “olhar
para o céu, pisar a grama, observar árvores, flores e pássaros”, como comentado
na revista “Mente & Cérebro”( 53, edição especial, capa dupla)
A
revista cita estudos que “revelam que entrar em contato com a natureza provoca
alterações no humor, melhora a capacidade de concentração e ainda pode aumentar
a expectativa de vida” ( Klaus Wilheim). Para “recarregar as baterias” da
atenção voluntaria, devemos dormir bem ou caminhar na mata ou no campo” (Stephen Kaplan).
Pesquisadores britânicos e alemães
fizeram um experimento para mostrar que
reações o contato com a natureza propicia. Colocaram pacientes em um escâner
cerebral (tubo de Ressonância Magnética). Num mostraram a imagem de uma praia
com som de ondas e, no outro, a de uma estrada movimentada, com ruído de
veículos. Os que observaram e escutaram o ambiente natural, superam a claustrofobia
do aparelho, conseguiram se concentrar na imagem e no som e tiveram aumento
marcante na atividade do córtex auditivo, responsável pela introspeção e
meditação, não observado no outro grupo.
Mas de
onde vem “o poder do verde” em nossa saúde?
Vem de nossa afinidade inata com as coisas vivas, de “experiências
sensoriais que nos aproximem da terra e do verde da mesma forma que
necessitamos de relações sociais. O contato com a natureza melhora nossa saúde
em todos os sentidos”( Iolanda Mass)
As
pesquisas comprovam essa constatação empírica do homem do campo, que vive próximo
da natureza, onde toda manhã os pássaros nos acordam com seus cantos
melodiosos, em reverência ao astro rei: o
sol. Nele está contido o maior elemento que dá motricidade à vida: os raios
e energia sol ar. Temos essa dádiva e não devemos fugir do sol equatorial.
Os fótons de energia solar, captados
pelas árvores, vão elaborar o alimento delas e dos animais ( água + nutrientes
do solo + O2 + CO2
do ar). Assim, o sol incorpora energia na natureza, nos nutrientes e no sangue
humano. Ao atingir a pele produz vitamina D, beneficia as defesas, reduz a
depressão e combate células cancerosas (apoptose).
Não só
a exposição ao sol, mas o contato com a relva e a neblina fornece para nós
micronutrientes e gotículas de água. A respiração pausada e profunda desse ar frio
e repleto de O2 e energia cósmica, trazem bastante benefício para o aparelho
respiratório. Se associarmos um exercício ou caminhada, o benefício será mais
rápido e eficiente.
Quanto
mais natural onde moramos, “quanto mais
verde for o entorno, menos frequente eram as doenças cardiovasculares e
pulmonares, diabetes, depressão e transtornos de ansiedade entre os
habitantes”. Ao contrário, pouco ambiente verde acelera o processo de
envelhecimento. JARBAS ATAÍDE,
Macapá-AP, 03.07.2017.
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