Luz para todos
É o desenvolvimento
econômico e social interrompido no Amapá
A discussão sobre o programa
Luz Para Todos não é recente, mas tornou-se urgente após a alavancagem que o
governador Waldez Góes vem dando a agricultura familiar no Estado. O programa
federal teve início no Amapá em 2006 e beneficiaria as mais de 18 mil
residências rural.
O programa federal Luz Para
Todos deixou de ser esperança de energia elétrica para comunidades do interior
do Amapá, ainda em 2010, quando suas obras de extensão foram paralisadas. De lá
para cá, seu orçamento previsto foi ficando desfasado e os critérios de acesso
aos seus recursos impediam a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) de ser
executora, já que a companhia trazia inadimplências em suas contas.
Ao assumir o seu terceiro
mandato este programa, que foi executado em seus outros dois, foi retomado pelo
governador
do Amapá, Waldez Góes, voltando a beneficiar mais de 11.700 famílias de
assentados, indígenas e ribeirinhos. Os trabalhos, passariam a ser tocados pela
Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).
Os investimentos serão de
aproximadamente R$ 150 milhões, sendo 90% do governo federal e 10% de
contrapartida da CEA, como executora do programa. Essa contrapartida vai sair
dos cofres do estado, conforme compromisso assumido pelo governador Waldez
Góes, que quer o projeto sendo executado o mais rápido possível.
Essa
realidade, enfim, poderia ser transformada, já no primeiro semestre de 2017,
porem nesta
semana, o desembargador federal Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional
Federal da Primeira Região, decidiu com base em uma ação movida por um cidadão,
anular uma decisão judicial anterior que determinava o fornecimento de energia
elétrica para toda a comunidade em que vive, transformando a ação individual em
coletiva.
Segundo o
desembargador Kassio, é inconteste que o ordenamento jurídico atual não permite
a conversão de ações individuais em coletivas. Nesse caso, a decisão anterior
extrapolou, no entendimento do desembargador, os limites subjetivos e objetivos
da demanda.
O Tribuna Amapaense, tem uma
visão de que o social deve ser observado quanto das decisões judicias. E isso é
compreendido pela Escola Nacional de
Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura (Enfam), criada com a Emenda Constitucional
45/04, que vem tentando fazer que os juízes e desembargadores: fazê-los decidir
com um olho nas regras legais e outro no que irá acontecer na sociedade por
conta da decisão.
As discussões sobre os
impactos das decisões judiciais sempre contrapõem o direito individual e o
direito coletivo. Nas áreas de meio ambiente e saúde, os debates ganham
contornos mais pessoais.
O programa federal que está
paralisado a 6 anos no Amapá, e que tem um prazo legal da União de ser
executado até 2018, estava tendo uma expectativa positiva com as ações do
governo do Estado e da própria Justiça Federal, através do Juiz João Bôsco, foi
mais uma vez paralisada.
Somados os resultados
positivos de benefícios à população mais vulnerável do País, sincronização de
ações nos planos nacional e estadual e parceria com a iniciativa privada, o Luz
para Todos pode ser considerado um dos programas de políticas públicas mais bem
sucedidos do governo federal desde 2003, quando foi criado. A meta era alcançar
2 milhões de famílias do meio rural sem energia elétrica, sendo 90% delas
abaixo da linha de pobreza, segundo o Censo do IBGE de 2000. Em novembro do ano
passado, 13 anos depois do seu lançamento, o total era 3,2 milhões de famílias
com moradias conectadas à rede de eletricidade. E no Amapá somente 7 mil foram
atendidas pelo benefício, mais 11 mil estão na espera de um melhoria na suas
vidas e negócios, sendo excelente para o agricultor e para o Estado que poderá
garantir as atividades agrícolas locais e o fornecimento de alimentos mais
saudáveis na mesa do amapaense. É excelente para todos. É o desenvolvimento
econômico e social
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