46 anos do ‘Banco da Amizade’ em Macapá
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Nem o clima chuvoso desta terça-feira (26)
desanimou os moradores do bairro Laguinho, Zona Central de Macapá, que organizaram
a festa de 46 anos do tradicional Banco da Amizade, conhecido por ser ponto de
encontro da região.
Apresentações de batuque, marabaixo, samba e
pagode fazem da programação cultural que celebra a tradição nesta terça-feira.
Pela manhã, houve queima de fogos, café da manhã e um almoço. A previsão é que
o evento dure até o fim do dia. Não há expectativa de público.
Localizado na Rua General Rondon, entre as
avenidas Padre Manoel da Nóbrega e José Antônio Siqueira, o banco, que
atualmente é de alvenaria, é o simbolismo da amizade criada por moradores e
ex-moradores do bairro, que se reencontram todos os anos para manter a festa,
iniciada por pioneiros.
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| Raimundo Sacaca |
Para um dos organizadores do evento, Raimundo
Sacaca, mais conhecido como "Dô Sacaca", de 59 anos, o mais
importante da festa é reunir os amigos e comemorar a amizade. Ele faz parte de
uma das famílias que iniciou a tradicional confraternização, que acontece na
"ressaca" do Natal.
“A confraternização é muito importante.
Reunimos com os moradores do Laguinho e outras pessoas que, mesmo morando
longe, fazem questão de participar da festa. Confraternizamos, contamos
histórias e fazemos novos amigos. Isso é que é importante, a amizade”,
enfatizou.
O Banco da Amizade foi montado com estrutura
em madeira, ao lado direito da General Rondon, em 1971. Cinco anos depois, ele
foi mudado para o lado esquerdo da rua, e construído em alvenaria, na calçada
da Escola Estadual General Azevedo Costa.
“Para comemorar os 46 anos do Banco da
Amizade, organizamos uma programação cultural com grupos da marabaixo, batuque,
samba e pagode. A festa é feita com a colaboração de amigos, moradores do
bairro Laguinho e empresas. Esse ano contamos com o governo e prefeitura”,
disse.
Renilde Santos, de 49 anos, levou a neta Maire
Claire, de 8, para almoçar e acompanhar a programação cultural. Ela conta que
não participava da festa há vários anos, devido ter conseguido um emprego numa
mineradora que fica em Pedra Branca do Amapari, a 183 quilômetros da capital, e
não poder deixar o trabalho.
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