quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

46 anos do ‘Banco da Amizade’ em Macapá

46 anos do ‘Banco da Amizade’ em Macapá
  
 Local reúne moradores e ex-moradores da região (Foto: Jorge Abreu/G1)

Nem o clima chuvoso desta terça-feira (26) desanimou os moradores do bairro Laguinho, Zona Central de Macapá, que organizaram a festa de 46 anos do tradicional Banco da Amizade, conhecido por ser ponto de encontro da região.

Apresentações de batuque, marabaixo, samba e pagode fazem da programação cultural que celebra a tradição nesta terça-feira. Pela manhã, houve queima de fogos, café da manhã e um almoço. A previsão é que o evento dure até o fim do dia. Não há expectativa de público.

Localizado na Rua General Rondon, entre as avenidas Padre Manoel da Nóbrega e José Antônio Siqueira, o banco, que atualmente é de alvenaria, é o simbolismo da amizade criada por moradores e ex-moradores do bairro, que se reencontram todos os anos para manter a festa, iniciada por pioneiros.
Raimundo Sacaca, organizador da festa de 46 anos do Banco da Amizade (Foto: Jorge Abreu/G1)
Raimundo Sacaca

Para um dos organizadores do evento, Raimundo Sacaca, mais conhecido como "Dô Sacaca", de 59 anos, o mais importante da festa é reunir os amigos e comemorar a amizade. Ele faz parte de uma das famílias que iniciou a tradicional confraternização, que acontece na "ressaca" do Natal.

“A confraternização é muito importante. Reunimos com os moradores do Laguinho e outras pessoas que, mesmo morando longe, fazem questão de participar da festa. Confraternizamos, contamos histórias e fazemos novos amigos. Isso é que é importante, a amizade”, enfatizou.


O Banco da Amizade foi montado com estrutura em madeira, ao lado direito da General Rondon, em 1971. Cinco anos depois, ele foi mudado para o lado esquerdo da rua, e construído em alvenaria, na calçada da Escola Estadual General Azevedo Costa.

“Para comemorar os 46 anos do Banco da Amizade, organizamos uma programação cultural com grupos da marabaixo, batuque, samba e pagode. A festa é feita com a colaboração de amigos, moradores do bairro Laguinho e empresas. Esse ano contamos com o governo e prefeitura”, disse.

Renilde Santos, de 49 anos, levou a neta Maire Claire, de 8, para almoçar e acompanhar a programação cultural. Ela conta que não participava da festa há vários anos, devido ter conseguido um emprego numa mineradora que fica em Pedra Branca do Amapari, a 183 quilômetros da capital, e não poder deixar o trabalho.



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