A
união entre o poder público e a iniciativa privada gera desenvolvimento.
Reinaldo Nascimento
Reinaldo Nascimento
Essa
afirmativa é confirmada com a certificação do rebanho de bovinos e bubalinos do
Estado do Amapá, como “Livre de Aftosa com Certificação”, feita pelo Ministro
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, em Macapá. Um
dos fatores primordiais para que o marco histórico acontecesse era a vacinação
de mais de 96% do rebanho local, além de instalação de escritórios da DIAGRO em
todos os municípios.
A
luta para conscientização de todos os envolvidos nas ações de combate à Febre
Aftosa e o Amapá já sendo o único Estado a manter seu status negativo, levou ao
governo de Waldez Góes (PDT) a executar ações de incentivo à defesa
agropecuária amapaense. E convocou dos técnicos da agência estatal aos
produtores locais.
Como
existia o interesse econômico tanto da União, do Estado e dos produtores, todos
se mobilizaram e superaram todos os desafios desde 2015. Os pecuaristas se
uniram sob a coordenação da Associação dos Criadores do Amapá (ACRIAP) e, sob a
força do jovem pecuarista Jesus Pontes, conseguiram realizar a proeza de fechar
a vacinação amapaense em 98% do rebanho local.
O
primeiro passo tinha sido dado, e a recompensa veio de imediato o MAPA liberou
com a certificação da venda de proteína animal do Amapá para outros Estados
brasileiros.
Mas
não pode ficar por ai. É preciso manter a continuidade das ações fiscalizadoras
e de vacinação para que o Amapá possa atingir o mercado internacional em 2018 e
que o Brasil cresça sua exportação abrindo novos mercados que ainda tem
restrições a carne in natura.
Observa-se
assim ser fundamental a união entre setor público, iniciativa privada e
sociedade civil, para que possamos enfrentar os desafios de crescimento da
economia e do bem estar do cidadão. Unidos todos ganham.
Não
há dois seres humanos iguais, desde a constituição genética até temperamento e
caráter diferem de uma pessoa para outra. Assim é preciso entender que é uma
absurda pretensão querer que todos concordem com você, que pensem como você,
que entendam as coisas e os fatos como você, que acreditem em você.
“Toda
unanimidade é burra” – essa é uma das frases mais famosas de Nelson Rodrigues,
o grande dramaturgo brasileiro. Se todos concordarem com você, dizia ele,
alguma coisa está errada, pois "toda unanimidade é burra". E ele
apenas repetia o ditado latino que afirma – "cada cabeça, uma
sentença".
Porém,
ao perceberem que o objetivo de uma proposta beneficia a todos de maneira
igualitária, acontecerá a unanimidade e ela não será burra. Pois como vimos a
nossa pecuária, agora fortalecida, conseguirá gerar empregos e renda, gerando
tributos para as três esferas federativas.
É
necessário promover o debate e apresentar propostas para o enfrentamento de
problemas comuns a todos os setores da sociedade. E não tem como buscar o
avanço do País, dos Estados e municípios para enfrentar os desafios sem estar
juntos os setores privado e público – Legislativo e Executivo – e a sociedade
civil organizada, que é o que o governador Waldez Góes procura fazer junto ao
setor empresarial.
Outro
exemplo, o segmento agro dos grãos, a união dos plantadores de Soja, que unidos
pela AGROSOJA estão elevando ano a ano sua produção e exportando mais de R$ 60
milhões para o exterior. Outra luta, que tem de acontecer e ser renitente, é a
questão dos frutos amapaenses, marcados com a doença parasitária “mosca da
carambola”, que tranca a exportação de nossa produção frutífera para outras
unidades federativas e amealhando essa herança maldita das guianas.
A
união entre os governos federais e estaduais através da EMBRAPA e DIAGRO está
trazendo alento de que no futuro seremos bafejados pela liberação de vendas das
frutas do Amapá no mercado nacional e internacional.
O
governo do Estado tem outras medidas que também estão sendo colocadas em
prática como o investimento em infraestrutura, criando um corredor da economia,
do Norte ao Sul do Estado, levando as nossas produções ao promissor Porto de
Santana, que já está sendo cobiçado pelos produtores do Centro Oeste
brasileiro, para logística de entrega de suas produções. Mais uma vez temos a
força da iniciativa privada nessas ações, e a do governo estadual em apoiá-las
a troco de incentivos. Para bem do Amapá e dos amapaenses.
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