sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Artigo do Rei




A união entre o poder público e a iniciativa privada gera desenvolvimento.

Reinaldo Nascimento

Essa afirmativa é confirmada com a certificação do rebanho de bovinos e bubalinos do Estado do Amapá, como “Livre de Aftosa com Certificação”, feita pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, em Macapá. Um dos fatores primordiais para que o marco histórico acontecesse era a vacinação de mais de 96% do rebanho local, além de instalação de escritórios da DIAGRO em todos os municípios.
A luta para conscientização de todos os envolvidos nas ações de combate à Febre Aftosa e o Amapá já sendo o único Estado a manter seu status negativo, levou ao governo de Waldez Góes (PDT) a executar ações de incentivo à defesa agropecuária amapaense. E convocou dos técnicos da agência estatal aos produtores locais.
Como existia o interesse econômico tanto da União, do Estado e dos produtores, todos se mobilizaram e superaram todos os desafios desde 2015. Os pecuaristas se uniram sob a coordenação da Associação dos Criadores do Amapá (ACRIAP) e, sob a força do jovem pecuarista Jesus Pontes, conseguiram realizar a proeza de fechar a vacinação amapaense em 98% do rebanho local.
O primeiro passo tinha sido dado, e a recompensa veio de imediato o MAPA liberou com a certificação da venda de proteína animal do Amapá para outros Estados brasileiros.
Mas não pode ficar por ai. É preciso manter a continuidade das ações fiscalizadoras e de vacinação para que o Amapá possa atingir o mercado internacional em 2018 e que o Brasil cresça sua exportação abrindo novos mercados que ainda tem restrições a carne in natura.
Observa-se assim ser fundamental a união entre setor público, iniciativa privada e sociedade civil, para que possamos enfrentar os desafios de crescimento da economia e do bem estar do cidadão. Unidos todos ganham.

Não há dois seres humanos iguais, desde a constituição genética até temperamento e caráter diferem de uma pessoa para outra. Assim é preciso entender que é uma absurda pretensão querer que todos concordem com você, que pensem como você, que entendam as coisas e os fatos como você, que acreditem em você.

“Toda unanimidade é burra” – essa é uma das frases mais famosas de Nelson Rodrigues, o grande dramaturgo brasileiro. Se todos concordarem com você, dizia ele, alguma coisa está errada, pois "toda unanimidade é burra". E ele apenas repetia o ditado latino que afirma – "cada cabeça, uma sentença".
Porém, ao perceberem que o objetivo de uma proposta beneficia a todos de maneira igualitária, acontecerá a unanimidade e ela não será burra. Pois como vimos a nossa pecuária, agora fortalecida, conseguirá gerar empregos e renda, gerando tributos para as três esferas federativas.
É necessário promover o debate e apresentar propostas para o enfrentamento de problemas comuns a todos os setores da sociedade. E não tem como buscar o avanço do País, dos Estados e municípios para enfrentar os desafios sem estar juntos os setores privado e público – Legislativo e Executivo – e a sociedade civil organizada, que é o que o governador Waldez Góes procura fazer junto ao setor empresarial.
Outro exemplo, o segmento agro dos grãos, a união dos plantadores de Soja, que unidos pela AGROSOJA estão elevando ano a ano sua produção e exportando mais de R$ 60 milhões para o exterior. Outra luta, que tem de acontecer e ser renitente, é a questão dos frutos amapaenses, marcados com a doença parasitária “mosca da carambola”, que tranca a exportação de nossa produção frutífera para outras unidades federativas e amealhando essa herança maldita das guianas.
A união entre os governos federais e estaduais através da EMBRAPA e DIAGRO está trazendo alento de que no futuro seremos bafejados pela liberação de vendas das frutas do Amapá no mercado nacional e internacional.

O governo do Estado tem outras medidas que também estão sendo colocadas em prática como o investimento em infraestrutura, criando um corredor da economia, do Norte ao Sul do Estado, levando as nossas produções ao promissor Porto de Santana, que já está sendo cobiçado pelos produtores do Centro Oeste brasileiro, para logística de entrega de suas produções. Mais uma vez temos a força da iniciativa privada nessas ações, e a do governo estadual em apoiá-las a troco de incentivos. Para bem do Amapá e dos amapaenses.

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