sábado, 3 de março de 2018

Editorial


Empoderamento da mulher

O Dia Internacional da Mulher não é apenas um evento oficial, mas também uma real oportunidade para celebrar a mulher e sua contribuição insubstituível ao desenvolvimento das sociedades modernas. Estamos todos impressionados pelo trabalho árduo, os conhecimentos especializados, a resistência, a boa disposição e a dedicação das mulheres no mundo inteiro.
À medida que as mulheres se empenham para um grande futuro de seus países, sociedades e famílias, e lutam pelos seus direitos humanos, o Dia Internacional da Mulher é também uma lembrança de que a igualdade entre as mulheres e os homens continuam a iludir-nos em muitos países, inclusive no Brasil, apesar do importante progresso dos últimos anos. A discriminação e a violência contra as mulheres ainda é difundida em todas as regiões do mundo.
Em todas as guerras e conflitos urbanos que acontecem no mundo e nas grandes metrópoles, são as mulheres que recebem os maiores impactos negativos desses tumultos, principalmente nos países africanos, onde ainda são tratadas como categorias baixas. Nas guerras de tribos, elas são estupradas, violentadas, submetidas aos piores atos de selvagerias. São elas que fogem com seus filhos e mantêm-se nos acampamentos de refugiados, lutando pela sobrevivência deles, até o último suspiro.
Nos grandes centros urbanos, são submetidas a vexames, abusos nos ônibus, metro, e nos próprios locais de trabalho, onde sofrem assédio sexual ou moral.
No entanto, vale destacar, há algum tempo o empoderamento feminino vem tomando conta dos discursos de alguns movimentos sociais e da sociedade civil em geral. Mas, o que isso significa e o que pode refletir para a sociedade, sobretudo para as mulheres?
Quando o conceito for alicerçado na sociedade, será o início da mudança de mentalidade sobre as mulheres e sobre sua condição de risco na escala mundial. A ONU, através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), já abriu espaço para a discussão do tema. O PNUD vai além, quando se volta para a igualdade de gênero e para o empoderamento das mulheres, não apenas como direitos humanos, mas também porque é o caminho para alcançar os objetivos do milênio e do desenvolvimento sustentável.
Vale ressaltar que, conforme tem sido defendido por experts, este movimento não deve ficar apenas nos limites sociais e políticos, devendo ir muito além. A sociedade como um todo já reconhece o papel da mulher como fundamental e como agente do desenvolvimento econômico, social e cultural. Assim sendo, não se pode restringir a discussão a esta ou aquela área, devendo ser pensada em todos os setores da sociedade.
No Amapá temos as amapaenses que vem se destacando no papel de lutarem pelo empoderamento da mulher, garantindo a elas o acesso aos degraus da evolução e vitorias no combate a descriminação e dar a todas o conhecimentos de seus direitos e que devem lutar por eles. Nos segmentos da política, temos uma deputada estadual ferrenha defensora da mulher e o mais importante o poder Legislativo Estadual do Amapá é o que mais tem mulheres em suas bancadas, 47% delas estão nesta legislatura, temos mulheres empreendedoras, educadoras, policiais, médicas, pesquisadoras, gestoras públicas, como Goreth Sousa, na Educação Estadual e Magaly Xavier frente a administração pública. Na magistratura tivemos a primeira mulher no comando do Tribunal de Justiça, Desembargadora Sueli Pini e apresentam grande trabalho honesto e transparente. Dando orgulho aos amapaense.
A todas as mulheres públicas e anônimas do Amapá, do Brasil e do mundo, Feliz Dia Internacional da Mulher, e que ele se torne perene, diariamente.

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