Crescimento dos terminais
portuários privados fortalece corredor norte como rota de escoamento do país
Resultados do
primeiro trimestre de 2018 indicam participação em superávit de US$ 13,6
bilhões e revelam desempenho promissor dos terminais portuários privados
A
performance do escoamento da produção brasileira através dos portos do Arco
Norte tem variação positiva no primeiro trimestre de 2018. Segundo dados da
Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), em relação ao segmento dos
portos autorizados, o Terminal Vila do Conde, da empresa Hidrovias do Brasil,
no Pará, registrou o maior percentual, com 92%, confirmando a tendência de
crescimento obtida em 2017, quando foram movimentadas 5,6 milhões de toneladas
de sementes e frutos oleaginosos pelo terminal, um resultado cinco vezes maior,
em relação a 2016.
De
janeiro a março deste ano, os terminais de uso privado (TUP) da região Norte movimentaram
11% do total de cargas do país, o que representa cerca de 17 milhões de
toneladas de produtos, distribuídos em granel sólido, granel líquido e cargas
em geral, do montante total de mais de 165 milhões de toneladas, em todo país. Outros
terminais nortistas, como os graneleiros Hermasa, Porto Chuelo (Amaggi) e Fronteira
Norte (Bunge) também apresentaram resultados otimistas para o escoamento de
cargas pela região, com aumentos de 32%, 48% e 56%, respectivamente. No
Amazonas, o Grupo Chibatão movimentou 63% a mais no período.
Em
relação as operações portuárias para importação e exportação via marítima,
somadas as atividades dos portos públicos e privados, dados da balança
comercial divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
(MDIC), indicam que a participação econômica alcançou o total de US$74,3
bilhões, sendo US$44 bilhões em exportações e US$30,3 bilhões em importações.
Estes valores são 8% superiores ao primeiro trimestre de 2017 e significam um
superávit de US$ 13,6 bilhões.
Para
destacar os resultados do setor portuário privado na região Norte, o presidente
da ATP, Murillo Barbosa, estará no Pará, entre os dias 19 e 21 de junho, para
acompanhar o evento Trans 2018 - VII Congresso e Feira Internacional de
Transporte e Logística Sustentável da Amazônia.
Barbosa
pretende enfatizar a participação do setor para o equilíbrio da corrente de
comércio brasileiro e consequente recuperação econômica do país. “É preciso
reconhecer a relevância das contribuições dos TUPs para o desenvolvimento
econômico do país. A prova disso, pode ser observada no ranking da Agência
Nacional de Transportes Aquaviárias (Antaq), que traz os dez principais
resultados de movimentação do trimestre e confirma o desempenho do setor
privado, com a participação de cinco instalações de uso privado, sendo que, a
melhor atuação foi do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão, com o
crescimento de 8,5%, no trimestre”, ressalta.
Vale
registrar ainda que, os TUPS do Norte brasileiro, investiram, nos últimos
quatro anos, R$ 1,4 bilhão, em 61 novas instalações, além de outros 19
previstas, com a indicação de recursos privados da ordem de R$ 1,1 bilhão.
SERVIÇO:
Trans 2018 - VII Congresso e
Feira Internacional de Transporte e Logística Sustentável da Amazônia
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