Bolsonaro
recebe alta, deixa hospital e chega ao DF:
"volta ao trabalho"
O presidente Jair Bolsonaro (PSL)
recebeu alta após quase três semanas internado no hospital Albert Einstein, em
São Paulo. No total, o político ficou internado por 18 dias. Nas redes sociais,
o presidente agradeceu pela recuperação. "Só tenho a agradecer a Deus e a
todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade",
declarou.
De acordo com o último boletim
médico do hospital, Bolsonaro recebeu alta "com o quadro pulmonar
normalizado, sem dor, afebril, com função intestinal restabelecida e dieta leve
por via oral". Bolsonaro foi para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo,
e decolou para Brasília por volta das 13h, onde pousou por volta de 14h20.
Quando chegar a Brasília, Bolsonaro vai direto para o Palácio da Alvorada, sua
residência oficial, segundo a assessoria do presidente. Ele está acompanhado da
primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de assessores no retorno à capital
federal. Até o momento, não há previsão de compromissos para a tarde, informou.
Ao entrar no salão do Palácio do
Planalto em que ocorreu a declaração à imprensa, Rêgo Barros disse que hoje
seria uma fala de alegria e boas notícias. Segundo ele, Bolsonaro acordou
"extremamente animado" e "ansioso" para retornar para casa
e aos trabalhos.
Veja como será a rotina do
presidente após a alta, segundo seu porta-voz:
· Seguirá
para o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, onde mora com a
família;
· foi
recomendado pela equipe médica para se manter em repouso pelos próximos dias;
· deverá
fazer uma autoavaliação quanto à sua capacidade de promover reuniões, receber
ministros e realizar deslocamentos;
· será monitorado pela equipe de médicos,
enfermeiros e e fisioterapeutas já pertencentes à Presidência, além dos
cirurgiões em São Paulo, sem reforço de pessoal; a agenda oficial para os
próximos dias ainda não foi divulgada e está em aberto; é possível que despache
do Palácio do Planalto posteriormente. O porta-voz também aproveitou a
oportunidade para esclarecer pontos levantados de como teriam sido as
complicações pós-operatórias do presidente: a pneumonia não teria sido causada
pelo uso de dispositivos hospitalares, mas pela aspiração de conteúdo gástrico,
condição que pode ocorrer em situações de íleo paralítico prolongado;
· foi
identificado líquido na região do abdômen que foi drenado. Estava com um pouco
de sangue, mas sem pus e sem indicação de infecção por bactérias ou vírus.
Exames de cultura e de imagem descartaram a ocorrência de fístulas ou outras
complicações cirúrgicas;
· em nenhum
momento houve suspeita de câncer.
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