Os governadores dos nove Estados que compõe a Amazônia Legal (Amapá, Acre, Maranhão, Amazonas, Mato Grosso, Roraima, Pará, Rondônia e Tocantins) se encontram nesta terça-feira, 23, em Brasília (DF) para a primeira reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal. O encontro, que acontece no B Hotel, está sendo promovido pelo governador do Amapá, Waldez Góes, eleito presidente do Consórcio criado no último Fórum de Governadores realizado no mês março em Macapá.
O Consórcio é uma autarquia na modalidade de associação pública, com autonomia para captar recursos, promover investimentos e executar projetos de interesse comum aos nove estados da Amazônia brasileira.
No encontro, em Brasília, os governadores vão deliberar sobre o Plano de Ação com as tratativas para a instalação do Consórcio mediante a elaboração do planejamento estratégico da autarquia que terá sede na capital federal.
Na pauta também estará a discussão do Estatuto de funcionamento do Consórcio e a proposta de criação de um Fundo para o desenvolvimento da Amazônia Legal. A agenda encerra com uma reunião conjunta dos governadores da Amazônia Legal e dos governadores do Nordeste. Waldez Góes e o governador do Piauí, Welington Dias, que preside o Consórcio Interestadual da Região Nordeste, promovem o encontro conjunto para definirem uma agenda comum das duas regiões do país.
Góes destaca que o Consórcio constitui uma importante ferramenta dos gestores da região para propor e implementar políticas públicas para superar a crise econômica. “Por meio do Consórcio, podemos elaborar projetos e buscar recursos para ações prioritárias e comuns a todos os estados participantes”, afirma.
O principal objetivo dos gestores, ao criar a autarquia, foi impulsionar o desenvolvimento sustentável dos estados membros e ampliar a competitividade da economia dos nove estados. Por meio do Consórcio, os governadores formulam estratégias para a implementação de uma agenda comum de programas e projetos prioritários, voltada a ampliar os fatores de competitividade e sustentabilidade da região, considerando o potencial de sua economia, de seus recursos ambientais, logística, população e os desafios, também comuns.
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