Instituto Trata Brasil lança
ranking do saneamento básico 2019; Macapá é 96ª das 100 cidades.
Da Editoria
O Instituto Trata Brasil,
juntamente a GO Associados, divulga o novo Ranking do Saneamento Básico, com as
100 Maiores Cidades do Brasil, desta vez com base nos dados do Sistema Nacional
de Informações sobre Saneamento (SNIS) – ano base 2017. Os dados são divulgados
todo ano pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que reúne todas
informações fornecidas pelas empresas prestadoras dos serviços de água e esgoto
dessas cidades.
O Ranking do saneamento
básico deste ano aborda os novos indicadores de água e esgotos, apresentando
também, dados sobre perdas de água, investimentos, operadoras e tarifa média
das 100 maiores cidades do país.
Nesta edição, há informações
sobre a variação positiva e negativa dos 20 melhores e 10 piores municípios.
Alguns exemplos são cidades que subiram 15 posições em um ano, como Aparecida
de Goiânia (GO), Caruaru (PE) e São José dos Pinhais (PR).
No Amapá, a capital Macapá,
que é a melhor do estado, caiu no Ranking, em que estava na 95ª posição em
2018, agora figura na 96ª posição. Veja a relação completa e o relatório
completo nesta página é possível entender a metodologia adotada.
Obras de saneamento básico com recursos
federais no AP são alvos de vistoria da Justiça
Ação ocorrida no dia 19 de
julho examinou a revitalização da rede de coleta de esgoto sanitário da
capital.
a Justiça Federal visitou
obras de saneamento básico em Macapá. O intuito é vistoriar o andamento da
revitalização da rede de coleta de esgoto sanitário da capital, orçada em cerca
de R$ 11 milhões.
O valor é oriundo do
Programa de Aceleração do Crescimento 1 (PAC) e está disponível para o estado
desde 2007. Após duas licitações frustradas, o projeto está sendo gerido por
uma terceira empresa diferente, com a promessa de conclusão em maio de 2020.
Juiz Federal João Bosco durante vistoria em obras com recursos do Governo Federal — Foto Victor Vidigal-G1 |
Um relatório do Tribunal de
Contas da União (TCU) mostra que 51% das obras financiadas com dinheiro do
Governo Federal estão paradas, no Amapá. Ao todo, são 96 projetos sem
conclusão, resultando em um desperdício de R$ 220 milhões de dinheiro público.
Representando a Justiça
Federal, o juiz João Bosco participou da vistoria e lembrou das ações para
evitar que o recurso para a rede de esgoto fosse perdido entre os 12 anos de
trâmite.
Representantes da Justiça Federal e Caesa observam lagoa de tratamento de esgoto sanitário — Foto Victor Vidigal-G1 |
"Nós estamos
acompanhando isso há mais de 10 anos, foram muitas idas e vindas. De maneira
que foi preciso muita insistência por parte da Justiça e órgãos responsáveis
para a gente poder salvar esse valor e hoje traduzir isso em obras", disse
Bosco.
A vistoria desta sexta-feira
ocorreu em três obras da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa): duas
estações elevatórias de esgoto e a lagoa de tratamento, localizada no bairro
Pedrinhas, Zona Sul da capital.
Além dessas, o recurso
servirá para revitalização de outros dois elevatórios e a troca de 10
quilômetros da rede de tubulação.
De acordo com Valdinei
Amanajás, presidente da Caesa, com a conclusão da obra, 6% do esgoto da capital
terá melhores condições de tratamento, antes do descarte no rio Amazonas.
"Hoje estamos
revitalizando a rede de tubulação existente, que há mais de 20 anos não passava
por manutenção, e fazendo a modernização das elevatórias para que o esgoto
sanitário possa chegar na área de decantação e sair com quase 100%
tratado", destacou Amanajás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário