terça-feira, 23 de julho de 2019

Instituto Trata Brasil lança ranking do saneamento básico 2019; Macapá é 98ª das 100 cidades.


Instituto Trata Brasil lança ranking do saneamento básico 2019; Macapá é 96ª das 100 cidades.

 
Esgoto céu aberto Amapá- Macapá (Foto Abinoan Santiago)
Da Editoria

O Instituto Trata Brasil, juntamente a GO Associados, divulga o novo Ranking do Saneamento Básico, com as 100 Maiores Cidades do Brasil, desta vez com base nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) – ano base 2017. Os dados são divulgados todo ano pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que reúne todas informações fornecidas pelas empresas prestadoras dos serviços de água e esgoto dessas cidades.
O Ranking do saneamento básico deste ano aborda os novos indicadores de água e esgotos, apresentando também, dados sobre perdas de água, investimentos, operadoras e tarifa média das 100 maiores cidades do país.
Nesta edição, há informações sobre a variação positiva e negativa dos 20 melhores e 10 piores municípios. Alguns exemplos são cidades que subiram 15 posições em um ano, como Aparecida de Goiânia (GO), Caruaru (PE) e São José dos Pinhais (PR). 

No Amapá, a capital Macapá, que é a melhor do estado, caiu no Ranking, em que estava na 95ª posição em 2018, agora figura na 96ª posição. Veja a relação completa e o relatório completo nesta página é possível entender a metodologia adotada.



Obras de saneamento básico com recursos federais no AP são alvos de vistoria da Justiça


Ação ocorrida no dia 19 de julho examinou a revitalização da rede de coleta de esgoto sanitário da capital.
a Justiça Federal visitou obras de saneamento básico em Macapá. O intuito é vistoriar o andamento da revitalização da rede de coleta de esgoto sanitário da capital, orçada em cerca de R$ 11 milhões.

O valor é oriundo do Programa de Aceleração do Crescimento 1 (PAC) e está disponível para o estado desde 2007. Após duas licitações frustradas, o projeto está sendo gerido por uma terceira empresa diferente, com a promessa de conclusão em maio de 2020.
 
Juiz Federal João Bosco durante vistoria em obras com recursos do Governo Federal — Foto Victor Vidigal-G1
Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que 51% das obras financiadas com dinheiro do Governo Federal estão paradas, no Amapá. Ao todo, são 96 projetos sem conclusão, resultando em um desperdício de R$ 220 milhões de dinheiro público.
Representando a Justiça Federal, o juiz João Bosco participou da vistoria e lembrou das ações para evitar que o recurso para a rede de esgoto fosse perdido entre os 12 anos de trâmite.
 
Representantes da Justiça Federal e Caesa observam lagoa de tratamento de esgoto sanitário — Foto Victor Vidigal-G1
"Nós estamos acompanhando isso há mais de 10 anos, foram muitas idas e vindas. De maneira que foi preciso muita insistência por parte da Justiça e órgãos responsáveis para a gente poder salvar esse valor e hoje traduzir isso em obras", disse Bosco.

A vistoria desta sexta-feira ocorreu em três obras da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa): duas estações elevatórias de esgoto e a lagoa de tratamento, localizada no bairro Pedrinhas, Zona Sul da capital.

Além dessas, o recurso servirá para revitalização de outros dois elevatórios e a troca de 10 quilômetros da rede de tubulação.

De acordo com Valdinei Amanajás, presidente da Caesa, com a conclusão da obra, 6% do esgoto da capital terá melhores condições de tratamento, antes do descarte no rio Amazonas.

"Hoje estamos revitalizando a rede de tubulação existente, que há mais de 20 anos não passava por manutenção, e fazendo a modernização das elevatórias para que o esgoto sanitário possa chegar na área de decantação e sair com quase 100% tratado", destacou Amanajás.


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