Amapá
adere à GLO para ações preventivas contra queimadas e desmatamentos ilegais

Com adesão ao decreto da Garantia
da Lei e da Ordem (GLO), Forças Armadas atuarão em ações preventivas,
preparando para a chegada do período de seca no Amapá.
Forças
Armadas devem atuar em ações preventivas e repressivas contra delitos
ambientais
O
governador do Amapá e presidente do Consórcio da Amazônia Legal, Waldez Góes,
oficializou nesta manhã a adesão do Estado ao decreto presidencial de Garantia
da Lei e da Ordem (GLO) que prevê o uso das Forças Armadas em ações preventivas
contra queimadas e desmatamentos ilegais.
A
intenção do Amapá é estar preparado para a chegada do período de seca, propício
a focos de incêndio, sobretudo, nos meses de outubro e novembro.
Ainda
nesta segunda-feira, às 16h30, o governador Waldez faz uma reunião com o
comandante da 22ª Brigada do Exército Brasileiro, general Viana Filho, para o
detalhamento das ações preventivas no Amapá.
De acordo
com o ofício de adesão do Amapá, as Forças Armadas devem atuar em ações
preventivas e repressivas contra delitos ambientais e levantamento e combate a
focos de incêndio.
“Em que
pese o Amapá não estar enfrentando situação crítica de queimadas e
desmatamentos ilegais, precisamos atuar de forma preventiva, principalmente
porque o período de seca começa a se intensificar em toda a região, deixando o
terreno propenso para queimadas. As ações preventivas evitarão danos
irreparáveis ao nosso patrimônio ambiental. O Amapá, assim como outros estados
da Amazônia Legal, sofre com a insuficiência de meios financeiros, humanos e
materiais para combater queimadas, por isso, ações preventivas se fazem
necessárias”, destaca o ofício enviado à Presidência da República.
O
presidente Jair Bolsonaro autorizou o emprego de militares em uma operação de
Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para combater as queimadas na região da
floresta.
Conforme
o decreto, publicado na última sexta-feira (23), as Forças Armadas poderão ser
empregadas nas áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de
conservação ambiental e "em outras áreas dos estados da Amazônia
Legal".
O decreto
prevê o uso de Forças Armadas até o dia 24 de setembro. Além das ações
preventivas, o decreto também prevê o uso da força, no caso de situações em que
haja risco para a integridade da população e o funcionamento das instituições.
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