ALGUMAS FACETAS DAS ONGs NA AMAZÔNIA
Rodolfo Juarez
As
organizações não governamentais, contadas às centenas na Região Amazônica,
estão percebendo que o governo brasileiro está disposto a organizar a atuação
dessas organizações de tal forma a ter ciência de que o que dizem fazer
corresponde com o que realmente fazem.
As notícias
desencontradas e os interesses de governos estrangeiros para com as questões da
região mais preservada do Brasil, a região Amazônica, precisa de um mínimo de
controle, se não vai parecer que estão inseridos em um país onde as questões de
interesse nacional estão descontroladas.
A região
amazônica tem riquezas que atraem aventureiros, verdadeiros depredadores do
ambiente, justificando seu comportamento pela forma como chegam às riquezas
entranhadas na região, tanto às da biodiversidade como aquelas classificadas
como minerais nobres e raros no mundo.
Empresas
instaladas e pertencentes a governos estrangeiros, como a gigante Hidro, no
estado do Pará, que já encontraram o que queriam e se transformaram em gigante
entre aquelas operando no mercado mundo, precisam encontrar uma forma de
continuar as suas pesquisas, isso é obvio, e não podem deixar de manter no
território da região, técnicos, os mais preparados, para continuar as pesquisas
e garantir o domínio sobre áreas da Amazônia, não só detendo o conhecimento
técnico como passar a impressão que estão atuando na preservação que propalam
na imprensa europeia.
E qual a
melhor foram de fazer isso e parecer que está contribuindo com o
desenvolvimento sustentado da Amazônia?
Patrocinando
ou criando ONGs, com os mais diversos objetivos, porque diversos são os seus
interesses na região. Então se identifica incursões para relacionamento
amistoso com os índios, sua principal fonte de informação, com o detalhe de que
pode ser, essa informação, fornecida na língua do país interessado e, assim,
ensinar o índio a falar inglês ou francês, ou qualquer outra língua, desde que
seja mantido o segredo sobre o que estão fazendo na região.
Um exemplo é
relevante quantidade de pesquisadores que estão no norte do Estado do Amazonas,
na região onde se sabe estão grandes minas de Nióbio.
Descoberto em 1801 pelo inglês Charles
Hatchett, o Nióbio, o mais leve dos metais refratários, é utilizado principalmente
em ligas ferrosas. É tão poderoso que é utilizado na escala de 100 gramas para
cada tonelada de ferro criando aços bastante resistentes que são utilizadas em
tubos de gasodutos, motores de aeroplanos, propulsão de foguetes e em outros
chamados supercondutores, além de soldagem, indústria nuclear, eletrônica,
lentes ópticas, tomógrafos, entre outras aplicações.
Com 99% das reservas do mundo e mais de 90%
da comercialização mundial, o Brasil explora muito pouco, quando comparado com
a da capacidade disponível.
O nióbio é o elemento metálico de mais baixa
concentração na crosta terrestre, sendo encontrado na natureza a uma proporção
de 24 partes por milhão. Cada vez mais essencial à tecnologia atual por ser
altamente resistente às altas temperaturas e à corrosão, o Nióbio, número 41 na
tabela periódica, é alvo de muitas polêmicas.
Em relatos vazados o governo americano
caracteriza o Nióbio como um recurso estratégico e imprescindível para os
planos americanos e outros países.
Com bilhões de toneladas já
confirmadas do minério em solo brasileiro e centenas de anos de extração
(somente em uma das minas), caso mantenha-se a extração atual, o país exporta
cerca de 70 mil toneladas por ano.
Mas por que tão pouco? Para
elevar o preço? Não, pois segundo alguns, estamos vendendo uma das maiores
riquezas brasileiras à preço de banana, gerando variados apontamentos de fraude
e uma forte atuação das ONGs patrocinadas por governos estrangeiros.
Preservar de verdade e
centrar os interesses conforme as aspirações da população brasileira e, em
especial da Amazônia, só com labor dos ribeirinhos e das comunidades regionais,
sem qualquer influência estrangeira. Nota-se, entretanto, que apesar da
abertura que os dirigentes brasileiros sempre deram para as ONGs, elas
evoluíram para pedir a internacionalização da região mais rica e mais
preservada do mundo.
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