terça-feira, 8 de outubro de 2019

BR 156 - 89 ANOS PARA SER CONCLUÍDA


BR 156 – APÓS 43 ANOS RODOVIA TERÁ MAIS DOIS ANOS PARA TER CONCLUÍDO O ASFALTAMENTO - 2022


O governador Waldez Góes, entre os anos de 2003 e 2009 foi o responsável por asfaltar 195 quilômetros da BR-156, entre os municípios de Ferreira Gomes e Calçoene e hoje atuou junto com a Bancada Federal e o presidente do Senado, Senador David Alcolumbre para que essa obra seja concluída seu asfaltamento até o Oiapoque.


Reinaldo Coelho


Considerada uma das rodovias federais mais antigas em construção no país, a BR 156 já teria consumido quase 90 anos desde que o marechal Cândido Rondon a projetou e há 43 anos com o início do asfaltamento do trecho Norte e tem cerca de 110 quilômetros que ainda seguem tomados pela lama e poeira. O trecho ainda não finalizado fica entre as cidades de Calçoene e Oiapoque e é considerado crítico principalmente no período chuvoso, onde é rotineira a erosão da pista e a formação de atoleiros.

Além do trecho Norte, a BR-156 ainda tem mais 240 quilômetros sem asfaltamento no trecho Sul, que parte de Macapá até Laranjal do Jari. A mais antiga rodovia em obras com um total de 964 quilômetros ligando o Sul do Estado (Laranjal do Jari) ao Norte (Oiapoque).
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Essa novela que diversas gerações de amapaenses vem acompanhando e sofrendo coma lentidão e os valores já investidos em uma obra essencial para a mobilidade e conectação dos 16 municípios amapaenses, fazendo o fluxo da produção e de abastecimento chegue aos amapaenses nas regiões de difícil acesso está chegando ao fim.

Essa é a esperança após as obras de asfaltamento do trecho norte da BR-156, que liga Macapá ao município de Oiapoque, foram retomadas. Nesta segunda-feira, 7, o governador do Amapá, Waldez Góes, acompanhou uma comitiva formada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes Freitas, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e membros da bancada federal, ao canteiro de obras, em Oiapoque. A previsão é que os trabalhos de pavimentação da rodovia sejam concluídos até 2022. Os serviços passaram a ser de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que tem meta de concluir ainda este ano 10 quilômetros de pavimentação, entre a sede do município de Calçoene e a comunidade de Carnot.


“Foi graças à articulação da bancada federal amapaense, que nos procurou e falou sobre a importância dessa obra, que decidimos colocá-la como uma das prioridades do nosso governo para os próximos anos”, anunciou o ministro Tarcísio Gomes Freitas.


Devido a isso, no início do ano foram liberados R$ 30 milhões para a execução da obra. Mais R$ 20 milhões serão liberados até o final deste mês, segundo o ministro.

O governador Waldez Góes destacou que as obras da BR-156 deverão proporcionar o desenvolvimento socioeconômico da região norte do Estado, além de reforçar a união entre o Brasil e a União Europeia através da fronteira com a Guiana Francesa.

“Esse trabalho será um gerador de emprego e renda durante as obras e, principalmente, após a sua conclusão, proporcionando o desenvolvimento desta região e fortalecendo a nossa relação comercial com a União Europeia por meio do governo francês”, frisou.
O diretor-geral do Dnit, general Santos Filho, tranquilizou as autoridades com relação ao andamento das obras no inverno.
“Já temos todo um planejamento para dar continuidade ao trabalho. Com a chegada do inverno vamos atuar com as construções de bueiros e pontes ao longo da rodovia”, explicou.

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, lembrou que entre os anos de 2003 e 2009 o Governo Waldez foi o responsável por asfaltar 195 quilômetros da BR-156, entre os municípios de Ferreira Gomes e Calçoene.

“Ele (Waldez) foi o político desse estado que mais asfaltou essa BR antes dela ser repassada para o Dnit”, frisou Alcolumbre.

Para o senador Lucas Barreto a retomada da obra vai mudar a realidade da população de Oiapoque, que sofre há anos com a atual situação da BR.

“Essa é a obra mais antiga do país. Essa população sofria com a falta de acessibilidade ao município. Isso deverá mudar completamente com a conclusão desses serviços”, ressaltou o parlamentar.

UMA HISTORIA DE 87 ANOS


As obras começaram em 1932. Foram apenas nove quilômetros construídos até 1945. De lá pra cá, foram muitas idas e vindas de autoridades locais à Brasília, em busca de recursos federais para asfaltar a estrada, considerada vital para o desenvolvimento e a integração do Amapá por meio dos municípios cortados pela BR 156.
Considerada uma das rodovias federais mais antigas em construção no país, a BR 156 já teria consumido quase 80 anos desde que o marechal Cândido Rondon a projetou, como fator de integração da Amazônia Setentrional. São aproximadamente 800 quilômetros entre Laranjal do Jari, na divisa do Amapá com o Pará, e Oiapoque, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, dos quais 500 quilômetros já estão asfaltados.

Os primeiros 100 quilômetros de pavimentação da estrada foram construídos no governo do Presidente José Sarney (1985-1990), que depois viria a ser eleito senador pelo Amapá. Depois, como parlamentar do Estado, alocou recursos de suas emendas parlamentares para garantir a retomada da pavimentação. Faltam pouco mais 100 quilômetros para que essa ligação entre a capital e o último município ao norte possa ser feita com segurança.





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