População “redescobre” encanto e importância das praças de Macapá
Macapaenses já podem escolher os
locais para as práticas lúdicas, esportiva e de contemplação que em Macapá
estão se multiplicando.

Reinaldo
Coelho
As praças sempre estiveram
presentes na história de Macapá. As mais antigas, como as do centro da cidade,
Veiga Cabral, Zagury, Barão do Rio Branco, da Bandeira, guardam histórias e
acontecimentos da vida pública e privada, mundana e profana, política e social.
Moda até meados do século XX, elas
sofreram a concorrência de outras opções de lazer e da tecnologia, foram
ignoradas, abandonadas, mas nunca perderam a sua importância: espaços amplos,
arejados, salubres e favoráveis ao encontro, à sociabilidade, descanso, namoro,
ócio, ao entretenimento de crianças e adultos. Hoje, a despeito da violência
urbana, a população “redescobre” seus encantos.
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Parque do Forte |
Os benefícios trazidos pelas praças
públicas, decorrem tanto da vegetação que pode ser abrigada por elas, quanto de
aspectos subjetivos relacionados à sua existência, como a influência positiva
no psicológico da população, proporcionada pelo contato com a área verde e/ou
pelo uso do espaço para o convívio social. A vegetação urbana atua, ainda, de
forma direta, no conforto ambiental.
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Praça Veiga Cabral |
As praças públicas são importantes
em qualquer cidade. São espaços de fluição e fruição, que arejam as cidades e permitem pausa para o
repouso e amenidades. Os espaços públicos livres podem se definir como espaços
de circulação (como a rua ou a praça), espaços de lazer e recreação (como uma
praça ou parque urbano), de contemplação (como um jardim público) ou de
preservação ou conservação (como um grande parque ou mesmo uma reserva
ecológica).
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Parque Zoobotânio a BIOPARQUE |
Macapá hoje, felizmente encontra-se dotadas dessas infraestruturas públicas que beneficiam as famílias macapaenses. Praça do Forte (Local Bonito); Praça Floriano Peixoto, Praça Veiga Cabral e diversas arenas para praticas desportivas e balneários e os pontos turísticos como a Fortaleza de São José de Macapá, Complexo Turístico do Marco Zero, Trapiche Eliezer Levy e os diversos museus, com destaque para o Museu Sacaca.
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Luau da Samaúma |
E o mais festejado foi a reabertura
do Parque Zoobotanico, renomeado de Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes
Barreto, fechando um complexo de atrações envolvendo pesquisa, exposição, com o
Parque de Exposição do Distrito de Fazendinha com o Balneário da Fazendinha,
possibilitando o lazer, a convivência com a natureza, conhecimento do bioma de
Macapá, com as exposições TecnoAgro e o lazer com cultura e gastronomia.
Todos esses espaços públicos em
Macapá, atraem a criança, o adolescente, o idoso, a família que realizam
encontros com piqueniques, praticam artes marciais, corrida, caminhadas,
contemplação das belezas naturais e do Rio Amazonas.
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Praça Floriano Peixoto (Macapá) |
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Area do Aeroporto de Macapá, Salomão Alcolumbre |
Muitas entidades culturais,
praticam exposições, encontros poéticos, discussões culturais, saraus, como o
evento no Complexo do Araxá denominado Luau da Samaúma, na Praça da Samaúma em
frente ao prédio sede do Ministério Público Federal. O local
também é espaço para o empreendedorismo, com a Feira Afro e a venda de
artesanato produzido pelo grupo "Mulheres que Fazem". O espaço oferta
ainda livros e declamações poéticas, e exposições de objetos antigos e
distribuição de mudas de árvores.
Além desses locais institucionados
moradores dos bairros do entorno do Aeroporto Internacional Salomão Alcolumbre
escolherem a área de estacionamento para encontro de famílias e praticam o
lazer e atividades esportivas.
Idosos de Macapá praticam atividades físicas nas praças da cidade. |
Além das atividades espontâneas, de
iniciativa da comunidade como corridas, caminhadas e passeios de bicicleta, e é
muito bom que a pessoa pratique uma atividade física, o que garante qualidade
de vida, saúde e menos gasto com remédio.
Outros beneficiados com esses
locais, são as pessoas idosas onde as mulheres dominam os eventos. Os homens sempre
estão acompanhando uma das participantes, e são filhos, maridos ou netos, em
geral. A falta de oportunidade de praticar atividade física na terceira idade
fazem com que os idosos desanimem ainda que tenham muita vontade de viver, e
para essas pessoas a atividade física é um modo de mostrar que ainda sã capazes
de fazer coisas extraordinárias. Por isso, esses logradouros devem oferecer as
atividades físicas, inserir uma rotina de exercícios para essa população.
Praças nos bairros periféricos
Praça do Muca |
Os logradouros dos bairros
periféricos tem um direcionamento para pratica esportiva, alguma possuem
lanchonetes e parquinhos infantis, atrainsdo os jovens e crianças para o lazer.
E considerando o contingente de pobres e a precariedade de muitas habitações,
essas praças constituem espaços possíveis de animação da vida cotidiana. Nos
bairros periféricos, elas são espaços identitários onde são construídos laços
de solidariedades e trocas simbólicas de forte significado na vida comunitária,
mesmo com a intervenção da bandidagem e dos vândalos.
Violência e a tecnologia tira o povo das praças
De um modo geral, a violência
urbana expulsa o povo da praça. É verdade também que a mudança de
comportamento, associada às novas conquistas tecnológicas tem atraído os
usuários das praças para dentro de seus lares. É aí que reside o problema. O
computador, entre outros meios, principalmente os integrados à internet
aprisionam seus usuários em espaços fechados em detrimento dos espaços
públicos, especialmente, as praças.
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