quarta-feira, 29 de abril de 2020

ADEUS A FÁBIO MONT'ALVERNE


ADEUS À FÁBIO  MONT'ALVERNE








TRISTEZA NO MPA - MÚSICO AMAPAENSE, FÁBIO MONT’ALVERNE(Rato) DEIXA ESSE PLANO DEVIDO AO CONVID19

Reinaldo Coelho
Editor do Tribuna Amapaense


O cenário musical, artístico e cultural do Amapá está em alvoroço de tristeza, devido o CronoVid 19 ceifou precocemente a vida do músico Fábio Mont’Alverne nesta noite de quarta-feira (29). Por ter um carinho e admiração a família em particular ao Fábio que tive a honra de conhecer na tenra idade, devido ao vínculo com a Avó prof Aracy Mont’Alverne e com o pai Sebastião Mon’Alverne, falecido em 2016,  sinto a tristeza dessa perda e principalmente das esposa e filhos que perdem o pai para a pandemia que assola nosso estado e o Brasil. Meus pêsames.  



Desde menino, Fábio Mont’Alverne, vivia no meio da música, da literatura, da poesia, da educação e cultura amapaense. A família Mont’Alverne, tem uma ícone amapaense Aracy Mon’Alverne, educadora, escritora e poetisa, além de excelente declamadora, com uma oratória riquíssima, que transmitiu a todos os seus descendentes, entre eles Sebastião Mont’Alverne, musico reconhecido internacionalmente e professor de violão instrumento que ganhava vida no seu dedilhar.

Essa convivência sadia, deu à Fábio o caminho para se tornar um instrumentista musical de excelente qualidade, reconhecido e admirado por todos que tem na música o meio de interação e participou de grandes shows no Amapá e Brasil afora, amava a bateria, onde reinava na Banda Negro de Nós, sendo um dos fundadores que durante 21 anos.
E manteve a mesma formação  desde sua  criação, era composta pelos músicos Fábio Mont’Alverne (bateria), Silmara Lobato (vocalista), Ódilon Acácio (taronga - contrabaixo) e Walber Silva (teclados). A banda é conhecida por compor o cenário com os mais famosos cacicós e zouks do Amapá.


Negro de Nós começou a carreira em 1999, incrementando às suas músicas ritmos sonoros afro-caribenhos, que viraram marcantes cacicós e zouks. O quarteto que formava o grupo buscava inspiração na essência da música negra brasileira, africana, e de todas as partes do mundo para as composições.
Amanhã estarei publicando com mais conteúdo a trajetória do amigo Fábio Mont’Alverne. DECANSE EM PAZ

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