Medicamento selecionado por cientistas em Campinas reduz em 94%
replicação do coronavírus e recebe aval para testes em 500 pacientes
Fármaco, que não teve o
nome divulgado, é amplamente distribuído, tem aplicações pediátricas e baixos
efeitos colaterais.
Selecionado entre mais de 2 mil moléculas já conhecidas, o composto mostrou-se capaz de reduzir em 94% a carga viral nos ensaios celulares. A informação foi confirmada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) nesta quarta-feira (15). Os testes em humanos para tratamento da Covid-19 serão realizados em outra instituição no âmbito da Rede Vírus do MCTIC e foi aprovado pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
Os testes com grupos de pacientes irão avaliar se o
composto é eficaz e seguro para que seja recomendado como tratamento da doença
causada pelo novo coronavírus. De acordo com o CNPEM, o nome do fármaco, que
tem baixo custo e ampla distribuição no território nacional, será mantido em
sigilo até que os resultados de testes clínicos conformem sua eficácia em
pacientes infectados.
De acordo com o ministro, os
testes serão realizados em pacientes que testaram positivo para coronavírus,
distribuídos em sete hospitais do país. O medicamento será administrado por
cinco dias seguidos e depois será feita a avaliação dos resultados. A
estimativa da pasta é de que esta etapa termina em um mês. Veja as características do fármaco:
·
Economicamente acessível
·
Bem tolerado em geral
·
Usado por pessoas de diversos perfis
No dia 6 de abril, a pesquisa desenvolvida pelo
CNPEM chegou a dois medicamentos com resultados eficazes para início dos testes
in vitro. O anúncio foi feito na presença de Marcos Pontes. O
funcionamento do coquetel se dará de maneira parecida com o grupo de remédios
que tratam o HIV
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