Tempos difíceis
Quero expressar o meu
profundo pesar por tudo o que vem acontecendo em nosso planeta, a intolerância,
radicalismos e o que julgo o pior a falta de respeito e empatia entre seres
humanos.
Eu, talvez nunca vá
conseguir sentir efetivamente o que é o racismo, mas também nunca vou conseguir
entendê-lo. Onde o ser humano quer chegar com isso? Já não basta o que temos
para enfrentar no nosso dia a dia e agora enfrentar uma pandemia, ainda temos
que ver ações de racismo acontecer quase no século XXI? Essa é a evolução da
espécie?
Temos que conviver com
extremismo de todos os lados enquanto a suposta espécie inteligente está sendo
dizimada?
Não é mais por uma questão
de busca desenfreada pela subsistência, não é por busca de espaço, é por
banalidades, realmente vivemos momentos incompreensíveis para uma espécie que
se julga inteligente.
Meus sentimentos a todas as
famílias que perderam seus entes queridos pela brutalidade e violência do
racismo e dos que nos deixaram pela falta de atitudes dos governos com a
pandemia que assola o mundo.
Parabenizo os profissionais
de saúde e a todos os manifestantes que NÃO usaram de violência para dizer
basta e uma especial homenagem aos voluntários.
Voluntários que durante a
pandemia, mesmo correndo riscos, foram as ruas entregar comida, continuaram com
atendimentos imprescindíveis na área da saúde, se reinventaram para continuar e
até mesmo aumentaram suas atividades para atender com comida, EPI’s, roupas,
aqueles que mais tem sofrido com a pandemia, voluntários que não se dobram as
intempéries, dificuldades e imposições para deixarem de fazer o bem.
Voluntários que nas marchas
pela igualdade dos seres humanos, tem oferecido água, comida e cuidados para
aqueles que de forma pacífica vão as ruas por todo o mundo dizer, chega.
Eu acredito na força do
voluntariado, que ele por seus feitos pode servir de exemplo para nossa
sociedade, pessoas que se interessam pelo outro sem interesses.

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