sexta-feira, 14 de agosto de 2020

IBGE - Volume de Serviços amapaense cresce 8,8% em junho

Volume de Serviços amapaense cresce 8,8% em junho



Em junho de 2020, o volume de serviços no Amapá cresceu 8,8% frente a maio, na série com ajuste sazonal, após quatro meses de taxas negativas seguidas, quando acumulou perda de 11,6%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com junho de 2019, o volume de serviços recuou 13,5% em junho de 2020, oitava taxa negativa seguida. No acumulado do ano, o volume de serviços caiu 11,6% frente a igual período de 2019. O acumulado nos últimos doze meses (-20,2%) teve o resultado negativo mais intenso desde o início da série (janeiro de 2011).

Ao avançar 8,8% na passagem de maio para junho de 2020, o setor de serviços interrompeu uma sequência de quatro taxas negativas seguidas, período em que acumulou uma perda de 11,6%. Os efeitos negativos da pandemia sobre o setor de serviços começaram a ser sentidos apenas nos últimos 10 dias do mês março e se aprofundaram nos dois meses subsequentes, provocando uma retração de 10,7% no período março-maio. Vale ressaltar que o recuo de fevereiro (-1,8%) foi conjuntural e refletia uma acomodação do setor de serviços frente ao fim de 2019.

Mesmo com a maior alta (8,8%) da série iniciada em janeiro de 2011, o volume de serviços no Amapá ainda está 56,3% abaixo do recorde histórico, de agosto de 2012, e 12,7% abaixo de fevereiro de 2020, mês que antecedeu as medidas de isolamento social.

média móvel trimestral dos serviços recuou 4,0% no trimestre encerrado em junho de 2020 frente ao mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro.

Em junho de 2020, o volume do setor de serviços caiu 13,5% frente a junho de 2019, oitava taxa negativa seguida neste indicador.

Serviços cresceram em 21 das 27 Unidades da Federação

Regionalmente, 21 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em junho, frente a maio, acompanhando o avanço (5,0%) observado no Brasil – série com ajuste sazonal. Entre os locais com resultados positivos no mês, São Paulo (5,1%) teve o crescimento mais importante, após cair 19,5% entre fevereiro e maio deste ano.

Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio de Janeiro (3,6%), de Minas Gerais (4,7%), do Rio Grande do Sul (6,6%) e do Distrito Federal (6,6%). Em contrapartida, Mato Grosso (-3,2%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-3,2%) registraram os principais impactos negativos em termos regionais.

Frente a junho de 2019, o recuo do volume de serviços no Brasil (-12,1%) foi acompanhado por 26 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa veio de São Paulo (-10,8%), seguido por Rio de Janeiro (-10,6%), Minas Gerais (-11,5%), Paraná (-15,2%), Rio Grande do Sul (-17,2%) e Bahia (-23,1%). Por outro lado, a única contribuição positiva veio de Rondônia (1,3%), impulsionado, em grande medida, por atividades correlatas ao agronegócio, como a gestão de portos e terminais e o transporte rodoviário de cargas.

Já no acumulado de janeiro a junho de 2020, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviços no Brasil (-8,3%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 unidades da federação mostraram retração na receita real de serviços. O principal impacto negativo veio de São Paulo (-7,7%), seguido por Rio de Janeiro (-6,3%), Rio Grande do Sul (-14,4%) e Minas Gerais (-8,4%). Por outro lado, a única contribuição positiva no índice nacional veio de Rondônia (3,7%).

 

Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

 

A pesquisa foi iniciada em janeiro de 2011 e apresenta indicadores a partir de janeiro de 2012. Compõem a pesquisa indicadores gerais, sem detalhamento por atividade, para o Brasil e as 27 Unidades da Federação. Para o Brasil, há indicadores por atividade, de acordo com os seguintes grupos e subgrupos: serviços prestados às famílias (alojamento e alimentação; outros serviços prestados às famílias); serviços de informação e comunicação (serviços TIC; serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias); serviços profissionais, administrativos e complementares (serviços técnico-profissionais; serviços administrativos e complementares); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (transporte terrestre; transporte aquaviário, transporte aéreo; armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio); e outros serviços. Também são produzidos indicadores por atividade para os Estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e o Distrito Federal, com o seguinte nível de desagregação: serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços.

Mais informações em: < https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/servicos/9229-pesquisa-mensal-de-servicos.html?=&t=o-que-e>


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