Mais Luz para a Amazônia programa do Governo Federal começará pelo Amapá
As comunidades do Arquivólogo do Bailique será os primeiros beneficiados com programa federal para levar
energia elétrica a 200 mil famílias amazônicas, a´te 2026, serão investidos mais de R$ 2 bilhões. Em cerimônia realizada no MME o presidente do República e do Senado Federal oficializam o programa Mais Luz para a Amazônia.
Reinaldo Coelho
Levar energia limpa e renovável a 70 mil famílias que vivem
em áreas remotas da Amazônia Legal é o objetivo do novo programa lançado hoje,
5, pelo Governo Federal: o Mais Luz para a Amazônia (MLA).
A instalação da energia elétrica visa o desenvolvimento social
e econômico das comunidades, que são, em sua maioria, ribeirinhas, indígenas e
quilombolas. A chegada da eletricidade irá diminuir a vulnerabilidade social e
econômica, fortalecendo o exercício da cidadania, o bem-estar e a dignidade
para a vida dessas pessoas.
Em uma cerimônia,
realizada no auditório do Ministério de Minas e Energia, estabeleceu como
executora do programa no Amapá a Centrais Elétricas do Norte do Brasil
(Eletronorte). O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o
diretor-presidente da Eletronorte, Roberto Parucker, também participaram do
encontro.
O programa Mais Luz
para a Amazônia atenderá mais de 200 mil pessoas dos estados da Amazônia Legal
(Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão) por
meio de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte
renovável. Estão previstos mais de R$ 2,5 bilhão em recursos da União.

Davi Alcolumbre, que
é nascido na Região Amazônica, disse que o acesso à energia elétrica é
aguardada há anos por algumas comunidades da região Norte do país. O
arquipélago amapaense abriga mais de 10 mil moradores, que utilizam até hoje
geradores a combustão como fonte de energia. Ao todo serão mais de R$ 100 milhões
em investimentos.
"A energia
elétrica é a fonte de existência das pessoas, é a base para o desenvolvimento
social e econômico. O programa atende os brasileiros esquecidos e mais
humildes, oferencendo a eles a oportunidade de um futuro promissor”, disse o
presidente do Senado durante o evento.
As comunidades vivem
essencialmente da pesca, da produção de farinha e da extração de castanhas e
frutas oriundas da Floresta Amazônica. Com o Programa, poderão desenvolver
atividades produtivas que podem proporcionar o incremento da renda familiar e,
consequentemente, melhorar a qualidade de vida delas.
Logo, também será
possível a implementação de diversas políticas públicas, como a construção de
postos de saúde, escolas e outras ações que possuem como premissa básica a
disponibilidade de energia elétrica para serem colocadas em prática.
O Programa irá
atender a população residente em regiões remotas dos estados que compõem a
Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e
Maranhão, e que ainda não têm acesso a esse serviço público.
A tecnologia
utilizada será de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de
fonte renovável e podem ser instalados
em comunidades que não tem acesso às redes de distribuição convencionais, sendo
sistemas de energia limpa e renovável.
No âmbito ambiental,
a iniciativa vai reduzir o consumo de combustível fóssil, auxiliar na fixação
das comunidades tradicionais e na preservação ambiental e contribuir no
cumprimento dos compromissos do Brasil nos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável 2030 (ODS 2030) da ONU.
Clique aqui e leia o
discurso do Ministro na íntegra
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