quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Mais Luz para a Amazônia programa do Governo Federal começará pelo Amapá


Mais Luz para a Amazônia programa do  Governo Federal começará pelo Amapá
As comunidades do Arquivólogo do Bailique será os primeiros beneficiados com  programa federal para levar energia elétrica a 200 mil famílias amazônicas, a´te 2026, serão investidos mais de R$ 2 bilhões. Em cerimônia realizada no MME o presidente do República e do Senado Federal oficializam o programa Mais Luz para a Amazônia.



Reinaldo Coelho

Levar energia limpa e renovável a 70 mil famílias que vivem em áreas remotas da Amazônia Legal é o objetivo do novo programa lançado hoje, 5, pelo Governo Federal: o Mais Luz para a Amazônia (MLA).

A instalação da energia elétrica visa o desenvolvimento social e econômico das comunidades, que são, em sua maioria, ribeirinhas, indígenas e quilombolas. A chegada da eletricidade irá diminuir a vulnerabilidade social e econômica, fortalecendo o exercício da cidadania, o bem-estar e a dignidade para a vida dessas pessoas.

Em uma cerimônia, realizada no auditório do Ministério de Minas e Energia, estabeleceu como executora do programa no Amapá a Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte). O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o diretor-presidente da Eletronorte, Roberto Parucker, também participaram do encontro.


O programa Mais Luz para a Amazônia atenderá mais de 200 mil pessoas dos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão) por meio de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte renovável. Estão previstos mais de R$ 2,5 bilhão em recursos da União.


Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), participou, nesta quarta-feira (5), em Brasília, do ato que marcou o início das atividades no Estado do Amapá do Mais Luz para a Amazônia. O Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá, será a primeira localidade no país atendida pelo programa. A iniciativa visa levar energia elétrica limpa e renovável às comunidades mais remotas e de baixa renda da Amazônia Legal, como os pescadores, ribeirinhos, indígenas e quilombolas.


Davi Alcolumbre, que é nascido na Região Amazônica, disse que o acesso à energia elétrica é aguardada há anos por algumas comunidades da região Norte do país. O arquipélago amapaense abriga mais de 10 mil moradores, que utilizam até hoje geradores a combustão como fonte de energia. Ao todo serão mais de R$ 100 milhões em investimentos.

"A energia elétrica é a fonte de existência das pessoas, é a base para o desenvolvimento social e econômico. O programa atende os brasileiros esquecidos e mais humildes, oferencendo a eles a oportunidade de um futuro promissor”, disse o presidente do Senado durante o evento.


As comunidades vivem essencialmente da pesca, da produção de farinha e da extração de castanhas e frutas oriundas da Floresta Amazônica. Com o Programa, poderão desenvolver atividades produtivas que podem proporcionar o incremento da renda familiar e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida delas.

Logo, também será possível a implementação de diversas políticas públicas, como a construção de postos de saúde, escolas e outras ações que possuem como premissa básica a disponibilidade de energia elétrica para serem colocadas em prática.

O Programa irá atender a população residente em regiões remotas dos estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão, e que ainda não têm acesso a esse serviço público.

A tecnologia utilizada será de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte renovável  e podem ser instalados em comunidades que não tem acesso às redes de distribuição convencionais, sendo sistemas de energia limpa e renovável.

No âmbito ambiental, a iniciativa vai reduzir o consumo de combustível fóssil, auxiliar na fixação das comunidades tradicionais e na preservação ambiental e contribuir no cumprimento dos compromissos do Brasil nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 (ODS 2030) da ONU.


Clique aqui e leia o discurso do Ministro na íntegra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...