sábado, 14 de novembro de 2020

SAÚDE EM FOCO - CUIDADO NATURAL COMPLEMENTAR E DESCASO NA PANDEMIA Por Jarbas de Ataíde

CUIDADO NATURAL COMPLEMENTAR E DESCASO NA PANDEMIA



Por Jarbas de Ataíde

          O tema do uso das terapias naturais e complementares tomou força nessa época de pandemia, começando pelo uso da Medicina Tradicional Chinesa-MTC no país de origem, a China. 

           A pandemia de COVID 19 transformou-se numa das mais graves doenças do século 21, sendo globalmente difundida e disseminada, chegando a ameaçar e tirar a vida de milhões de habitantes e comprometer a sanidade econômica e política de várias nações solidificadas e prósperas. 

            Essas características da doença alardearam as pessoas e a sociedade, com assuntos, conceitos só de domínio sanitário, científico e tecnológico. A atuação das redes sociais (tvs, tablets, celulares e computadores) foi marcante. Gerou também distúrbios individuais emocionais, mentais e comportamentais. 

      As mídias sociais, faladas, televisadas e escritas, foram invadidas diuturnamente por milhares de informações, debates, fatos, fotos, números, estatísticas, que chegavam quase que instantaneamente ao conhecimento do cidadão, gerando ansiedade mesmo diante de informações inverídicas (fake News). 

      Nesse contexto de consternação não poderíamos deixar passar em branco ou ficar omissos sem dar a contribuição reflexiva, buscando alternativas e a discussão da sociedade.  

      Através da confecção de artigos e crônicas, por nós escritos na imprensa do Estado do Amapá, desde a década de 1980, fizemos a crítica construtiva, mas também mostramos soluções por meio das terapias naturais complementares de saúde. 

        Contribuiu para isso o espaço, há mais de 10 anos, dado pelo Jornal Tribuna Amapaense-TA, no qual escrevo os artigos e crônicas, nesta coluna “Saúde em Foco”.  

         Nesse sentido, de contribuir numa discussão nacional, participei da pesquisa da FIOCRUZ e do observatório observaPICS (http://observapics.fiocruz.br/ ) sobre o emprego das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde no SUS (PICS), enfocando os cuidados na pandemia e refletindo sobre essas terapias. Compilei e sistematizei alguns temas relevantes, divididos em duas partes:  I. CUIDADO NATURAL E COMPLEMENTAR NA PANDEMIA; II. DESCASO INSTITUCIONAL NA PANDEMIA.

         Na parte I estão incluídos os artigos que enfocam as práticas terapêuticas naturais, integrativas e não convencionais de saúde, como auxiliares no cuidado e enfrentamento dos distúrbios orgânicos, emocionais e existenciais provocados pela COVID-19 e pelas medidas sanitárias de confinamento. Eles foram baseados na vivencia do autor, em artigos publicados, livros pesquisados e textos da internet. 

          A parte II é uma coletânea de analises, observações, indagações, críticas e até protestos pelas deficiências e carências praticadas nas esferas da gestão da saúde, que dificultaram o enfrentamento, tratamento, profilaxia e controle da COVID-19, em especial no Amapá. Eles resultaram, em grande parte, da observação pessoal e vivencia profissional, como servidor da saúde.

         Todos os artigos  são de conhecimento público, pois foram publicados na íntegra no Jornal TA <tribunaamapaense@gmail.com.br>, alguns muitos antes da decretação do estado de emergência em saúde, como parte da página “ Saúde em Foco”, datados de 2017, antes da pandemia. Os artigos encadernados podem ser adquiridos pelo Whatzapp ( fone: 96 991296149)

        Realmente, o foco é estimular, refletir, discutir o amplo universo da saúde, sem enveredar para as picuinhas e ofensas pessoais, filosóficas, ideológicas, religiosas ou políticas. Se em vários momentos houve uma forte e certa ênfase à crítica sócio-política é porque o campo da saúde jamais pode fugir ou eximir-se desses dois pilares da crítica sociológica e da realidade humana. 

       Este trabalho é fundamentalmente critico, reflexivo e propositivo, não visando estabelecer protocolos de tratamentos e nem ser exato nos números, valores e dados estatísticos, tendo em vista que esses dados foram flutuantes ao longo da pandemia. Quanto à discussão da aplicabilidade das terapias complementares apresentadas, também, não tem a intensão de substituir o tratamento convencional, cabendo a cada um optar ou escolher conforme sua vontade, interesse e autonomia.  JARBAS ATAÍDE, 09.11.2020.      


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