quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

– Direito & Cidadania – Planeje-se e Feliz Novo Ano de 2021

   – Direito & Cidadania –

Planeje-se e Feliz Novo Ano de 2021



 

Por Dr. Besaliel Rodrigues

       Hoje, 1º de janeiro, começa efetivamente o novo ano de 2021. Cremos que conseguimos vencer 2020, o ano mais difícil deste milênio até agora. Também está começando literalmente a terceira década desta era contemporânea. Em todo o Brasil, tal década inicia com a posse dos 5.570 novos prefeitos. Aqui em Macapá toma posse como prefeito o médico cardiologista Antônio Furlan.

       Mas, quanto à nossa vida particular, familiar? Bem, quanto a este aspecto, vamos compartilhar com você algumas reflexões pragmáticas sobre planejamento de vida. Resolvemos abordar este assunto, pois o ano de 2020 foi muito tumultuado e fomos impossibilitados de resolver e conquistar muitas coisas. Então, precisamos nos encorajar uns aos outros, de forma racional e coerente, em busca de um ano de 2021 melhor em nossas vidas.

       Vamos lá. Planejar é uma atitude eminentemente bíblica. Deus deu o exemplo maior, criando os céus, a terra e o ser humano de maneira bem organizada, dia a dia e, ao final, ainda descansou (Gênesis, cap. 1 e 2).

       Daí em diante, o ato de planejar tornou-se herança da história humana. Mas, com o tempo, as pessoas, as organizações etc., tendem a negligenciar, fazendo a maioria das coisas de maneira impensada, improvisada e desorganizada. Mas, o que é planejamento?

       De acordo com os especialistas, planejamento é um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de nossa vida, das empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (Fonte: Internet).

       Em geral, verifica-se uma profunda negligência nesta área. Interpretamos mal as referências de Mateus, cap. 6, vers. 25 e 34 (não andeis ansiosos pelo dia de amanhã). “Ansiosos” no original significa “distraídos”. Daí o desconhecimento gerar equívocos e “espiritualizações” desnecessárias de atitudes humanas.

       O Espírito Santo comanda realmente nossas vidas, mas no âmbito espiritual. Agora, na esfera material, cabe a nós conduzir nossas vidas, porque aquilo que o homem pode fazer, Deus não faz.

       Assim, quem tem que planejar as programações relativas à nossa vida humana somos nós, ou seja, programar as comemorações das datas especiais da família, providenciar aquisição de bens, a provisão alimentar do lar, reformas da casa e manutenção do transporte, pagamento das contas de energia, prestações, material da escola etc. Somos nós que estão à frente de nossa vida que devemos projetar o que vai acontecer, mesmo que depois precisemos fazer as calibragens necessárias. O Espírito de Deus estará nos acompanhando, por óbvio, dentro de Sua esfera de atuação.

       Ainda, planejar não é prevê o futuro e nem ficar agoniado com o dia de amanhã. Não. Planejar é se predispor e dizer como irá se desenvolver os acontecimentos rotineiros da vida, pois tudo em nossa vida se repete anualmente. Então, planejamento é sinônimo de predisposição (disposição prévia) para se preparar mental e materialmente para o que há de vir.

       Quem não se planeja, não está a fim de viver nem o ordinário, que dirá o extraordinário, quer levar a vida, como diz o ditado “com a barriga”, enfim.

       Quanto mais planejamos, maior a possibilidade de as coisas darem certo, maior é o sucesso de nossa vida, menos erros cometemos. É bem verdade, como já dissemos, que nem tudo que planejamos dá certo; algumas coisas necessitam de ajustes no decorrer do tempo. Mas, é muito melhor as coisas não darem certo dentro de um planejamento, do que fora.

       A falta de planejamento gera estresse, incertezas, fofocas, prejuízos, inimizades etc. Já o planejamento gera visão (visão de águia), previsibilidade, economia, tranquilidade, possibilidade maior de vitórias, satisfação.

       Por fim, como última reflexão: Se o Brasil fosse melhor planejado, estaria entre as nações mais ricas do mundo; se as igrejas fossem melhor administradas, já teriam ganhado a humanidade para Cristo; se eu e você fossemos mais previdentes, seríamos melhores e mais abençoados.

       Ótimas festas e um próspero Ano Novo de 2021 para você

Os desafios dos novos prefeitos, velhos problemas e as promessas de campanha, artigo de Adrimauro Gemaque

Os desafios dos novos prefeitos, velhos problemas e as promessas de campanha.


Por Adrimauro Gemaque

[EcoDebateComeça em janeiro uma nova gestão municipal, ocasião em que novos prefeitos estarão tomando posse para governar os municípios em todo o país. Alguns reeleitos e outros governando pela primeira vez. Pode até parecer um prêmio pela vitória nas eleições. Porém, passam a enfrentar desafios bem diversos.

Os prefeitos eleitos vão assumir nos próximos quatro anos muitos desafios. Dentre eles, o mais acentuado foi o estrago provocado pela pandemia do novo coronavírus que deixou a economia fragilizada com o fechamento de pontos comerciais, setores do serviço com eventos paralisados, com isso gerando desemprego. Essas são algumas das heranças de 2020. Então, vão precisar encarar esses problemas e ter proatividade para resolvê-los.

Não há dúvida alguma que os efeitos da pandemia impactaram as atividades econômicas de forma global, nas três esferas de governo no Brasil. Porém, o cenário mais preocupante está nos municípios que devem apresentar uma retração na receita com tributos de forma mais duradoura que os estados.

Nesta análise não se pode esquecer que os municípios são os primos pobres, quase miseráveis do país. A prova disso são as “marchas” de prefeitos, ultimamente também imitadas pelos governadores, quando os alcaides, numa demonstração de quase subserviência aos parlamentares federais, senadores e deputados federais, tentam conseguir algumas migalhas de recursos oriundos de convênios ou de políticas públicas que o governo federal tenta realizar (SILVA, 2016).

Analisando a evolução dos principais tributos municipais, ISS, IPTU e ITBI, de acordo com dados contidos no anuário MULTI CIDADES divulgado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) em 10 de outubro deste ano, constatamos uma queda de 16,8% na arrecadação do ISS e uma retração de 15,8% no IPTU no segundo trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. As baixas foram de 5,2% e de 2,8%, respectivamente, no semestre. Já o ITBI sofreu uma baixa mais forte, de 24,4% no segundo trimestre, impactado pela diminuição nas atividades da construção civil.

O FPM no primeiro semestre de 2020 teve uma queda de 9,7% na comparação com o mesmo período de 2019. As transferências estaduais do ICMS, encolheram 15,1% e as do IPVA caíram 21,8% entre abril e junho, aponto o estudo.

Ainda segundo o anuário, a performance da receita também não teve evolução homogênea do ponto de vista populacional. Houve mais dinamismo nos grandes centros urbanos, com alta de 7,3% nos municípios com mais de 500 mil habitantes. Já naqueles com menos de 20 mil moradores foi de 2,5%. Em suma, houve, de um modo geral, retrações de receitas de abril a junho em decorrência da redução do nível de atividade econômica.

O anuário MULTI CIDADES, destaca dois indicadores mais importantes para avaliar a situação fiscal dos municípios brasileiros de 2010 a 2018: o de equilíbrio fiscal e de suficiência financeira. O primeiro afere se o ente apresenta (des)equilíbrio em suas finanças. Já o indicador de suficiência financeira, por sua vez, avalia a situação de caixa no curto prazo dos entes subnacionais, apurado com base no confronto entre a disponibilidade de caixa e os restos a pagar.

O equilíbrio fiscal dos municípios brasileiros apresentou um acumulado de 26,3% entre 2010 e 2014, as receitas correntes assinalaram acréscimos de 22,1%. Com isso, o peso da diferença dessas despesas sobre a receita corrente, que chegou a ser de 9,8%, em 2011, recuou para 5,6% em 2014. Nos anos seguintes, o indicador ficou pouco acima de 5%, para se posicionar em 5,2%, em 2018. Veja o gráfico:

Evolução das receitas correntes, despesas correntes e amortizações da dívida*



(*) Excluídos os desembolsos das operações de refinanciamento da dívida dos municípios do Rio de Janeiro (2010 e 2011) e de Belo Horizonte (2016).

Fonte: Anuário MULTI CIDADES – 2020

Como se pode constatar, o baixo nível do indicador nos últimos quatro exercícios revela que as prefeituras viram desgastar sua capacidade de investimento com recursos próprios. Ao mesmo tempo, tal situação tem exigido cautela e planejamento das ações das administrações municipais. A frustração de receitas tem sido eminente.

Neste contexto, vêm à tona os velhos problemas dos governos municipais Brasil afora como o “gasto com pessoal”. À bem da verdade, os graves desequilíbrios das contas públicas de estados e municípios são muito anteriores à crise atual e decorrem dos elevados gastos com a folha de pagamentos de servidores ativos, aposentados e pensionistas, cargos comissionados e contratos administrativos.

O anuário mostra que a despesa com pessoal dos municípios brasileiros totalizou R$ 300,19 bilhões em 2018, um impulso real de 2,7% em comparação ao ano anterior, o que significou um adicional de R$ 7,76 bilhões. Veja o gráfico:

Despesa com pessoal em R$ bilhões – IPCA médio de 2018



Fonte: Anuário MULTI CIDADES – 2020

Agora com a COVID-19, os municípios enfrentam dificuldades para cumprir limite de gastos com pessoal. Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), apontou que 806 municípios brasileiros ultrapassaram o limite de gastos com pessoal no primeiro quadrimestre deste ano. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), esses entes da federação podem comprometer até 60% da Receita Corrente Líquida com esse tipo de despesa, sendo 54% para Executivo e 6% para o Legislativo. Ainda segundo o anuário, a despesa com pessoal em 2018 nos municípios brasileiros foi de 49,9%. Veja o gráfico.

Composição da despesa total – 2018 em R$ bilhões – IPCA médio de 2018



Fonte: Anuário MULTI CIDADES – 2020

Com relação ao gasto com pessoal nas capitais ao final de 2018 e o cumprimento da LRF, foi possível constatar que o indicador ficou abaixo do nível de alerta em 14 capitais. Destacam-se nesse grupo, com os menores gastos em relação à receita corrente líquida, São Paulo (36,92%), Salvador (38,94%) e Curitiba (40,94%). Sete capitais se encontravam em situação de alerta, quatro se mantiveram em estado prudencial, e apenas Macapá (54,09%) se posicionou acima do máximo. Em 2015, o gasto com pessoal em Macapá chegou a 67,35% da receita corrente líquida. A propósito deste tema em maio de 2016 escrevi o artigo “Cadê a eficiência dos gestores municipais? ”. Veja fragmentos deste artigo (…) O aumento em 10,0% no quadro de pessoal do município de Macapá, em 2015, fez com que a luz vermelha fosse acessa. Nesse ano, a Prefeitura de Macapá gastou R$ 410 milhões de reais com Despesas Total de Pessoal – DTP, enquanto o total da sua Receita Corrente Líquida – RCL foi de R$ 609 milhões de reais. Constata-se que a rubrica DTP representa 67,35% da rubrica RCL, enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal fixa o Limite Máximo em 54%. Portanto, em valores absolutos, o município extrapolou, do teto do disposto no instrumento legal, R$ 81 milhões de reais com despesas de pessoal durante o 3º quadrimestre de 2015.

Vale ressaltar que, em referência à despesa com pessoal, algumas condutas podem acarretar ao agente público que lhe der causa desde multa até reclusão. No caso de prefeito, a sanção prevê inclusive a perda do mandato. Neste contexto, é importante destacar que quanto às informações de desempenho, receitas e despesas sobre Macapá, as quais constam no anuário, é também possível estabelecer comparabilidade entre as capitais da região norte e os municípios mais representativos. Vejamos o desempenho das despesas de Macapá com pessoal e custeio.

Despesa com Pessoal (2014-2018)

Despesa com Pessoal (2014-2018)

Fonte: Anuário MULTI CIDADES – 2020

Despesa com Custeio (2014-2018)

Despesa com Custeio (2014-2018)

Fonte: Anuário MULTI CIDADES – 2020

Nota: As despesas de custeio correspondem a todos os gastos correntes, exceto pessoal, pagamentos de juros e encargos da dívida. O grupo mais importante é formado por serviços de terceiros, como por exemplo a coleta de lixo.

Considerando o volume das despesas com pessoal e custeio, Macapá dispõe de margem reduzida para investimentos através de recursos da própria receita. Macapá possui os maiores percentuais entre as capitais da região Norte, com relação participação na receita corrente com pessoal e custeio que são de 66,2% e 46,3%, respectivamente.

O novo prefeito vai ter de captar recursos para que possa fazer investimentos. Neste sentido, pode contar com as transferências de capital do governo federal e estadual. Ademais, pode captar por operações de crédito e por outras fontes de menor relevância. Outra opção seria através da elaboração de projetos. Todavia, para que haja estas condicionantes, faz-se necessário que o município não possua anotações no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc). O Cauc é utilizado pelo governo federal para verificar o cumprimento dos requisitos legais para realização das transferências voluntárias e também é empregado para análise de concessão de garantia da União para operações de crédito.

De acordo com o anuário, informações do Cauc revelaram que apenas 20,8% dos municípios brasileiros não apresentaram qualquer tipo de intercorrência. Se considerarmos os municípios por estado, 30,6% das cidades apontaram algum tipo de ocorrência, sendo a situação mais crítica nos municípios dos estados de Roraima (86,7%), Amapá (75%), Alagoas (73,5%) e Pará (70,1%).

Nestes cenários, os prefeitos eleitos terão muitas dificuldades em implementar as promessas feitas no decorrer da campanha eleitoral. Os desafios são tantos que abrigam temas diversos que vão da gestão de recursos financeiros às questões ambientais. Vai haver necessidade de articulação com diversos atores em busca da boa governança que exige o envolvimento de prefeito, secretários e servidores das mais diversas áreas.

Portanto, será imprescindível que o prefeito eleito implemente o seu Plano de Governo. Sem ele, a Administração Municipal é como uma nau sem bússola e sem rumo. Não sabe onde está nem para onde vai. É o que se costuma chamar de “administração por sustos” ou “administração pronto-socorro”. Só quando as ocorrências inesperadas acontecem é que a equipe sai em busca das soluções. Ou seja, não há uma preparação para o enfrentamento das situações imprevistas.

Nas sociedades atuais, não se admite mais que o governo de uma municipalidade – do qual dependem milhares ou milhões de pessoas – possa ser conduzido sem um Plano de Governo traçado antecipadamente.

Adrimauro Gemaque, Administrador (graduado em Administração Pública), analista do IBGE e consultor em Gestão Pública.

Referências:

SILVA, Juracy da. Os desafios aos futuros prefeitos (2016).

Anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil/Publicação da Frente Nacional de Prefeitos. V15 (2020). Vitória, ES: Aequus Consultoria, 2020.

GEMAQUE, A. S. Artigo: Cadê a eficiência dos gestores municipais? Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2016/06/28/cade-a-eficiencia-dos-gestores-municipais-artigo-de-adrimauro-gemaque/.

 

ARTIGO DO REI 2020: o ano que ficará na nossa história

 ARTIGO DO REI

2020: o ano que ficará na nossa história

 


Amigos sobreviventes, o pior já passou. E  2020 que se vá e fico com que me restou: A vida! E com ela enfrentarei 2021

Reinaldo Coelho

O ano de 2020 será lembrado como o ano em que a pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 precipitou uma ruptura maior no funcionamento de toda humanidade no fim da primeira década do Século XXI. A pandemia do coronavírus, a crise social e econômica, os desastres ecológicos

Mal iniciou 2020 e o mundo recebeu a trágica noticia, uma pandemia de um novo vírus estava atacando a humanidade e além de ser desconhecido, era invisível e não tinha medicamentos para combatê-lo além de ser letal, principalmente para um grupo especifico da sociedade: os idosos e os com doenças mórbidas.

E eis que chegou a pandemia no Brasil, com a primeira morte documentada em 12 de março. E de lá pra cá, muita coisa aconteceu, como vocês bem sabem!

 

Não demorou muito para que São Paulo se tornasse a “Lombardia brasileira” concentrando o maior número de casos de Covid no Brasil.

Por sua extensão global e pelo rastro de mortes deixadas em sua passagem. O mundo hoje tem 1.807.638 de mortes e os EUA lideram esses números com 340.553 vítimas e a Índia ocupa o segundo lugar  com148.738 mortes.

No Brasil até o momento que escrevo esse artigo, está superior a 193.875 mil vítimas (oficialmente notificadas) em 12 meses, no Amapá, meu estado, já chegou em 919 vítimas e estamos no estágio vermelho.

A atual pandemia é um fato cuja gravidade seria difícil exagerar, tanto mais porque novos surtos podem ainda ocorrer nos próximos dois anos, segundo um relatório do Center for Infectious Disease Research and Policy (CIDRAP), da Universidade de Minnesota (Moore, Lipsitch, Barry & Osterholm 2020).

Mas ainda mais grave que o saldo imenso de mortes, é o momento da incidência da pandemia na história humana. Outras pandemias, algumas muito mais letais, ocorreram no século XX, sem afetar profundamente a capacidade de recuperação das sociedades.

Se a gente ainda resistia a tarefas via on-line, por outro lado vimos coisas incríveis acontecerem. Nossos pais, avós e filhos jamais foram tão conectados. Profissionais mergulharam em um novo modo de aprendizado e crianças trocam experiências através do convívio virtual.

Fomos tirados do convívio social e estamos retomando de modo diferente nossa rotina. Trabalhos foram reinventados e hoje descobrimos alternativas mais práticas e sobra tempo para curtir o momento presente e a nossa família.

Lembrei durante a escrita desse artigo de fim de ano que na minha adolescência, mais precisamente no Ensino Colegial, correspondente ao Ensino Médio da aula de literatura do Professor Antônio Munhoz Lopes, no Colégio Amapaense. Nas suas aulas,liamos e discutíamos sobre as grandes obras literárias mundiais e uma delas foi  sobre os poemas épicos de Homero A ‘Odisseia’ que nos fala da nossa capacidade de sobrevivência, do empenho em continuar e de que é possível recuperar a vida, mas não a qualquer preço.

Em uma publicação no El País, a escritora Rosa Montero fala sobre a versão de Samuel Butler (1835-1902), um vigoroso texto que aproxima a obra do leitor contemporâneo.

“É um texto que se lê e relê há quase 3.000 anos e que encheu de referências inúmeras obras posteriores. Ultimamente a personagem de Penélope, essa rocha que o machismo manda calar, está sendo revista e exaltada...”

 Hoje as pessoas continuam roubando, matando e mentindo não mais para viver, mas, pior ainda, para prosperar. Mas os valores que defendemos publicamente mudaram, e isso é, pelo menos, um pequeno avanço.  

 

Faltam horas para que acabe este ano de 2020, que está sendo nosso calvário particular.

Odisseia nos fala da nossa capacidade de sobrevivência, do empenho em continuar e de que é possível recuperar a vida. Mas não a qualquer preço, como demonstraram o pessoal sanitário, da saúde, os caixas de supermercado, os trabalhadores do transporte e outras gentes estoicas que se sacrificaram pelos outros.

Amigos sobreviventes, o pior já passou. E  2020 que se vá e fico com que me restou: A vida! E com ela enfrentarei 2021

 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Prefeito Furlan anuncia nomes do seu secretariado

Prefeito Antônio Furlan anuncia 10 primeiros nomes do secretariado



O prefeito eleito e diplomado de Macapá, Dr. Antônio Furlan, anunciou nesta quarta-feira (30) os nomes de 10 secretários municipais que irão atuar na gestão de Macapá.




Durante a coletiva, os novos secretários apontaram as principais dificuldades encontradas em cada secretaria municipal. Outros nomes, do restante das pastas, devem ser anunciados nos próximos dias.



Novos secretários municipais de Macapá na Gestão Antônio Furlan (Cidadania)

 

 


 Secretária de Saúde: Karlene Aguiar- médica

- Anestesiologista - Número de registro: CRM 718 AP - RQE 408, é servidora pública estadual lotada na Secretaria Estadual de Saúde (SESA/AP) e Estudou na instituição de ensino Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - fcmscsp Paraense. Foi candidata a vereadora em 2016 pelo PTB - 2104 VOTOS, não foi eleita; em 2018 disputou a vaga para deputada federal pelo PTB e CONSEGUIU 1.382 votos; em 2020 voltou a disputar o cargo de vereadora pelo CIDADANIA e conquistou 911 votos.





Secretária de Finanças: Neiva Lúcia Nunes- advogada e servidora pública

Neiva Lúcia da Costa Nunes é professora e advogada, fiscal de tributos e especialista em Direto Tributário. Já ocupou os seguintes cargos: diretora do Departamento de Administração Tributária (Dat); agente de Renda do Oiapoque; agente de Renda do Laranjal do Jari; agente de Renda do Amapá; superintendente do Ibama; assessora parlamentar na Presidência do Senado; superintendente do Incra/AP e, atualmente, ocupava o cargo de secretária adjunta da Receita do Estado na Secretaria da Fazenda.

 


Secretária de Planejamento: Fernanda 
Cabral- matemática e mestre em Estatística

Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal do Amapá (1995). Especialista em Matemática Pura pela Universidade Federal do Piauí. Cursou mestrado da Universidade Federal do Pará: Matemática e Estatística e está cursando Mestrando e Doutorando da Universidad de Ciencias Empresariales e Socyales, Mestrado de Ciencias Criminologicas Forense. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática, atuando principalmente no seguinte tema: etnomatemática. Trabalhou como docente na Universidade Federal do Amapá, Universidade Estadual do Amapá e Universidade Vale do Acaraú, nas cadeiras de Estatística Aplicada a Pesca, Estatística Geral, Bioestatística, Probabilidade e Estatística, Análise Real, Estatística Aplicada a Ciências Sociais, Tópicos de Estatística aplicados a Ciências Biológicas, Modelagem e Simulação em Sistemas Discretos, nos cursos de Farmácia, Educação Física, Ciências Sociais, Física, Engenharia Elétrica, Pedagogia, Matemática, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Engenharia de Pesca, Licenciatura em Química e História. Trabalhou por 8 anos na Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública como Chefa da Estatística. Dirigiu a Divisão de Pesquisa da Secretaria de Comunicação. Atualmente, leciona na EAD/UNIFAP no Curso de Matemática.


Secretário de Governadoria e Recursos Extraordinários: Ivo Mello- Enfermeiro e especialista em Gestão Pública

 

 




Secretária de Assistência Social e Trabalho: Patrícia Ferraz- Odontóloga

Patricia Ferraz foi candidata a Prefeitura de Macapá neste ano eleitoral de 2020, e suplente de Deputada Federal eleita em 2018, assumiu a cadeira na vaga do deputado federal do mandato do deputado federal Vinicius Gurgel por seis meses. 




Secretário de Articulação Institucional: engenheiro civil João Henrique Pimentel - Ex-prefeito de Macapá por dois mandatos; vereador da capital amapaense e secretário de Infraestrutura do Estado do Amapá e uma das lideranças politicas amapaense.

 


Secretária de Comunicação: - RUANNA BARROSO LIMA  jornalista

Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, foi repórter na Rede Amazônica Amapá, afiliada da Rede Globo, por seis anos. Na empresa também desempenhava a função de apresentadora, editora e produtora dos telejornais.

A experiência em telejornalismo começou na TV Equinócio, afiliada da Record no Amapá, onde foi produtora e também repórter. Ainda na reportagem passou pelo jornal impresso A Gazeta, e pela Rádio Difusora AM. Na área da assessoria de imprensa atuou na Prefeitura de Macapá, e também foi coordenadora de comunicação do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) Saneamento, através do Governo do Amapá. Na agência de comunicação MaxMidia desempenhou a função de analista de informação, com experiência em clipagem e análise de mídia. Para a Revista YOU, periódico de veiculação regional, é repórter e também exerce a função de social media.




Secretário de Trabalho, e Desenvolvimento Econômico e Inovação: Emanuel Bentes- sanitarista – amapaense funcionário público federal (Ministério da Saúde) 66 anos, foi Superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá e do Município de Macapá



Secretário do Gabinete do prefeito: Pedro Paulo Costa- advogado


Procurador-geral de Macapá: Simão Tuma- advogado.











ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...