FAKE NEWS - BUSCA E APREENSÃO NO INFRAERO PELA PF E MPELEITORAL NÃO ACONTECEU

MP Eleitoral desmente notícia falsa e responsabilizará autores e disseminadores de “Fake News” nas Eleições 2020, em Macapá

 

 Publicado: 20 Dezembro 2020

O Ministério Público Eleitoral, por intermédio da promotora eleitoral auxiliar Andréa Guedes, vem a público desmentir uma notícia falsa sobre busca e apreensão da Polícia Federal no bairro Infraero, ocorrida na noite deste sábado (19), decorrente de mandado de busca para averiguar possível compra de votos. Inclusive com uma suposta carteira funcional de um membro do Ministério Público em uma foto com suposto dinheiro e material de campanha apreendido.

De acordo com a promotora eleitoral auxiliar, a Fake News diz ainda que os policiais federais encontraram no interior de uma residência, a quantia de pouco mais de 300 mil reais, que seria destinado para compra de votos, em uma espécie de comitê eleitoral.

O MP Eleitoral já identificou de onde partiu a notícia falsa e seguirá com o trabalho investigativo até que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos e os envolvidos denunciados. Conforme a promotora eleitoral auxiliar, sempre buscando o cumprimento da legislação eleitoral.

"Estamos trabalhando em regime de plantão na fiscalização e combate a ilícitos eleitorais. A Fake News é uma fraude e vamos agir para garantir a lisura das eleições, tão fundamental para nossa democracia", comentou Andrea Guedes.

Denúncias

Eventuais denúncias eleitorais poderão ser feitas pelo WhatsApp do Centro de Apoio Operacional Eleitoral (“Disque Denúncia – (96) 99184-6549”), da Polícia Federal (96 3213-7535), pelo site do MP/AP (Ouvidoria) ou pelo telefone do plantão da Promotoria de Justiça (96 98134-0809).

MP Eleitoral

O MP Eleitoral não possui estrutura própria, mas uma composição mista: membros do MPF e do MP estadual. O MP Eleitoral atua em todas as fases do processo. Nas eleições municipais, atuam os promotores eleitorais. Os procuradores regionais são responsáveis pelas ações contra candidatos aos cargos eletivos, pois o julgamento cabe ao TRE. Também atuam nos recursos contra as decisões dos juízes de primeiro grau.