– Direito & Cidadania –
Estudante se recusa a fazer trabalho sobre Marx
Dr. Besaliel Rodrigues
A última semana foi movimentada para o
João Victor Gasparino, 22 anos. O estudante da 3ª fase do curso de Relações
Exteriores da Univali, de Itajaí, ganhou notoriedade ao escrever uma carta (que
deveria ser um trabalho universitário) explicando porque não gostaria de fazer
um trabalho sobre o filósofo Karl Marx.
Primeiro, ele encaminhou o texto para
uma amiga do blog Direita Já. Quatro dias depois, o conteúdo foi publicado no
blog do jornalista Rodrigo Constantino da revista Veja. A partir dali o conteúdo
contra o marxismo se espalhou pelo país.
Nascido em Florianópolis, João Victor
mora em Itajaí durante a semana, mas não gosta de falar sobre a vida pessoal.
Ele afirma que deseja falar só o que tange à carta, à política brasileira e ao
cenário acadêmico nacional. Ele frisa que a carta não é contra o professor (que
prefere não identificar), mas contra a ideologia seguida pelas universidades.
Confira a carta escrita pelo estudante:
Caro professor, Como o senhor deve
saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e
representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de
resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito
através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para
a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas
ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão
psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e
democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial.
É uma pressão terrível escrever sobre
Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de
Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada
dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a
democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se
declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros
reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo
consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais,
destruição do belo como alicerce da arte, desrespeito aos mais velhos, etc.
Tudo isso são sinais da revolução
gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim
como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo
chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por
dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e
assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, aplicando ao ensino, desde
o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem
lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os
meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela
esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser
de direita.
Agora gostaria de falar sobre as
consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram
sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e
morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS,
China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar
sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta
pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que
os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir.
As estatísticas apontam para uma
porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço,
maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de
concentração no interior daquele país. Crianças também não escaparam, separadas
dos pais, foram treinadas para serem vigias da Revolução, denunciando os
próprios familiares, quando estes cometiam crimes contra a Revolução. Quais
eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um
pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto
sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma
vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos
para o alto, e apará-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso
mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para
expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante
de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como
os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me
manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo
sofrido.
Para concluir gostaria de citar o
decálogo de Lenin (Ver internet). Obrigado, caro professor, pela compreensão.
João Victor Gasparino da Silva
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