"Não tem mágica, é continuidade", diz novo ministro da Saúde
Em entrevista
exclusiva, Marcelo Queiroga e Eduardo Pazuello falam sobre transição e
continuidade no combate à pandemia.
Em entrevista exclusiva à Record
TV nesta terça-feira (16), o ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, e o indicado para substituí-lo, Marcelo Queiroga, reforçaram que
haverá continuidade das políticas na gestão do ministério no enfrentamento à
pandemia de covid-19. “Não podemos perder nem um minuto”, disse Pazuello sobre
as ações de combate à doença. A entrevista será exibida no Jornal da Record nesta
noite.
Ministros concedem entrevista exclusiva nesta terça (16) |
Queiroga afirmou que o uso da
cloroquina e outros medicamentos, como ivermectina e azitromicina, são opções,
mas não são política de governo. "Não vamos perder tempo com que não
sabemos se funciona", disse.
Sobre a transição, Pazuello afirmou que ela será feita até a
próxima terça-feira (23) e que os militares continuarão em seus cargos até que
o novo ministro decida. “Todas as pessoas que estão comigo permanecem enquanto
o Marcelo faz a transição para a equipe que ele vai escolher gradativamente”.
O general Pazuello disse que não há mágoas com o presidente, que
decidiu trocar o comando do ministério. “Estamos todos na mesma missão. Não há
militares ou não militares no governo. Há brasileiros no governo”.
Com relação ao que pretende colocar em prática quando assumir de
vez a pasta, Queiroga disse que as medidas de controle da doença são as
clássicas, que é contra o lockdown ou isolamento radical. O médico defendeu ainda
a ampla vacinação da população.
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