Bem vindos ao admirável novo mundo novo.
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Antonio C, Alkmim
Carrefour instala as primeiras 2 lojas/supermercado no Brasil, em São Paulo, que dispensam humanos. Não é exatamente uma novidade, pois as lojas Amazon Go já introduziram a experiência nos Estados Unidos. A novidade é que a nova revolução industrial/tecnológica 4.1 está aí na esquina, chegando aos trópicos. A notícia foi publicada no Estadão em março.
Segurança do Carrefour não vai mais matar negro. E negro com antecedentes criminais não vai chegar nem perto do supermercado. Controle facial, digital, por celular, cartão, chip, impedirão a sua entrada e aproximação. George Floyd e João Alberto nunca mais. Black lives go home.
Direitos humanos sem humanos. O controle social e a segurança pública tornam Hobbes, Focault ou Heyek literaturas infantis. É melhor começar por Marx.
Pensa daqui há cinco anos, pois o processo está apenas em curso, mesmo nos países mais desenvolvidos. Em todos os setores, desde a agricultura (por aqui, o agropop) até atividades mais especializadas, como a medicina, passando pelos transportes e, é claro, sistema financeiro.
O impacto sobre o terceiro setor da economia por aqui é previsível. Desigualdade extrema, extermínio das populações pobres e miseráveis, subtrabalho precário. Nova composição da classe média. Lazer virtual otimizado a baixo custo.
Bem vindos à versão repaginada 4.1. Quarta revolução industrial, segunda temporada.
Taylorismo, Fordismo, Toyotismo, e agora amazonismo ou o nome que a academia inventar.
É o capitalismo, neguinho. O velho e o novo capitalismo.
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