Governo do Amapá fiscaliza obra do Museu do Curiaú e planeja entrega à população
O Governo do Amapá tem avançado na revitalização do Museu do Curiaú, que tem previsão de entrega para este ano. Nesta terça-feira, 14, o espaço foi visitado pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur), responsável pela nova gestão.
O museu antropológico tem sido reestruturado para atender à rota turística em potencial no quilombo, e, também, suprir a necessidade da comunidade em ter um local para suas manifestações culturais, artísticas e religiosas.
Segundo a diretora de desenvolvimento da Setur, Adriana Rodrigues, o novo espaço tem sido pensado e construído juntamente com a comunidade do Curiaú, que tem estado presente no alinhamento e planejamento das futuras instalações.
“Através dessa escuta, estamos trabalhando e entendendo sobre o resgate cultural, que é importante para a comunidade. Manter viva a história do quilombo é algo que a população anseia, e reavivar o museu é uma oportunidade de garantir que as novas gerações tenham acesso às suas tradições”, ressaltou a diretora.
O museu conta com espaços que passam por renovação, mas sem perder sua estrutura original, para exposições permanentes e o amplo espaço octagonal, onde poderão ser realizadas manifestações artísticas, culturais e também religiosas, além de projetos educacionais, oficinas, e feiras de artesanato e gastronomia.
“Queremos que o museu seja um espaço de referência para o turismo amapaense. Temos a paisagem linda do Curiaú, mas além disso, queremos proporcionar que o turista e a população local tenham acesso a uma atividade cultural nesse entorno, e, também, promover que a comunidade esteja gerando renda através do turismo”, explicou o diretor do departamento de planejamento do turismo da Setur, Sandro Borges.
Parcerias
O momento de visita também foi de alinhamento com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), que é responsável pela unidade de conservação da APA do Curiaú, enquanto desenvolvimento ambiental, social e sustentável.
Segundo a chefe da unidade de conservação, Cristiane Rocha, é importante a presença da instituição como base para garantir a preservação da biodiversidade existente na região e assegurar que o estilo de vida da comunidade seja mantido.
“Nosso maior desafio é tentar fazer a gestão dessa unidade juntamente com a própria população, para que a preservação ambiental e os valores culturais permaneçam em seus modos de vida. E essa é uma responsabilidade nossa”, concluiu.
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