domingo, 21 de novembro de 2021

HISTÓRIA DO FUTEBOL AMAPAENSE O craque do História do Futebol Amapaense de hoje, é o ex-goleiro Zequinha Monteiro

 HISTÓRIA DO FUTEBOL AMAPAENSE

Franselmo George 

O craque do História do Futebol Amapaense de hoje, é o ex-goleiro Zequinha Monteiro – Nasceu no dia 22 junho de 1944, em Macapá, na antiga Praça da Matriz(atual Praça Veiga Cabral), na Rua Cândido Mendes - Nosso Craque está hoje com 74 anos de idade - Um dos grandes goleiros que o futebol amapaense já teve, Zequinha era um “Paredão”, em alguns jogos fazia até milagres. Único goleiro que conseguia levantar um G18, só com uma das mãos, era a bola da época, o homem quando abria os braços a trave sumia - Como jogador exerceu essa profissão por mais de 23 anos, “mais alegrias do que tristezas, e sou muito grato por este caminho que Deus me confiou, grato pela imensidade de amigos que tenho, uns já se foram pra outra dimensão outros ainda me dando alegria de tê-los comigo, e se tivesse que incentivar alguns atletas nesta posição, diria que depois do goleador, está é a mais sublime das escolhidas, pena que são poucos que a escolhem”.
Iniciou sua carreira no Atlético Latitude Zero, ao lado de zagueiros como: Turíbio e Setenta e cinco; esses já em final de de carreira, Hermenegildo, Antônio Arraia, Expedito, Zizico, Lourival Lima, Agnaldo, Laércio Monteiro, Roberto Martinêz, Cristiano e Zé Crioulo. Jogou também pelo Trem Desportivo Clube, acreditem! na posição de centroavante, com a camisa 9. Atuou pela equipe do Esporte Clube Macapá, destaque de um jogo em 1969, no Glicério Marques contra a equipe do Paysandu, estréia do zagueiro Nariz, que acabara de deixar o Ypiranga Clube, ganharam de 1 X 0 do Bicolor da Curuzú, atuou nesse jogo ao lado de: Papagaio, Paulo Rodolfo, Nariz, Ferreira e Antônio Pula Pula, Enildo, Ari, Norberto, Guara Lacerda e Cuiú. Ficou no Esporte Clube Macapá até 1974, depois se transferiu para a equipe do Amapá Clube, onde foi Campeão Amapaense, em 1975, decisão nos pênaltis contra o forte esquadrão do Esporte Clube Macapá, ao lado de: Piraca, Gonzaga, Munjoca, Baraca, Batista, Gecélio, Antuzio, Orivaldo, Totonho, Marambaia, Lemos, Zé Elson, Coutinho “Cutia” e Jarbas Gato(Presidente).



No final de carreira retornou para o “Azulino da Avenida FAB”, conquistando mais um título de campeão amapaense de 1980, ao lado de: Jonas, Haroldo Santos, Baraca, Bandeirante, Ananísio, Aldemir França, Guara Lacerda, Léo, Neivaldo, Mário Palito, Birungueta, Lavico, João de Deus, Zé Maria, e o Técnico Aluísio Brasil(“lembra com saudade de Aluísio Brasil, que lhe ensinou muita coisa, segundo ele melhor técnico que viu atuar no futebol amapaense”), Sacaca, Presidente Raimundo Anaice.

Zequinha, também jogou pelo Municipal Esporte Clube, Guarany Atlético Clube, e Independente Esporte Clube. Vestiu a camisa da Seleção Amapaense em 1970, ao lado de: Marco Antonio, Nariz, Alceu, Penafort, Jorge Tavares, Canhoto, Zé Maria Aragão, Carlito Oliveira, Timbó e Orlando Torres.



Pra quem não sabe, Zequinha participou de dois Torneios da Integração da Amazônia, mais conhecido como Copão da Amazônia. O Primeiro Copão de Zequinha, foi em 1976, pela equipe do Amapá Clube, realizado em Rio Branco, no Acre. O segundo e último Copão do nosso grande goleiro foi pela equipe do Esporte Clube Macapá, em 1979, em Porto Velho, em Rondônia.


“Zequinha era o tipo do goleiro tranquilo, sem estardalhaço, transmitia tranquilidade aos seus demais defensores, e uma grande virtude a mais sua, um atleta disciplinadíssimo, não lembramos dele em qualquer situação diferente a não ser jogar seu futebol. Um dos melhores e mais completos goleiros do futebol Amapaense. Abração amigos”. Comentou o ex-craque do Santana Esporte Clube, Mário Miranda.
“Uma pessoa muito querida, pra mim e minha família, admiro o Zequinha Monteiro, desde os tempos em que fui gandula, nos estádios(Augusto Antunes e Glicério Marques), onde vi vários jogos do Zequinha, bem ali ao lado dele(atrás do gol), defendendo: Guarany, Trem, Independente, Macapá, Amapá e Seleção Amapaense; Como goleiro não tenho dúvidas de que ele foi um dos melhores entre tantos que tivemos por aqui, digo isso porque ele serviu de inspiração pra um da minha casa(meu mano Dida). Dignificou essa posição em nosso Estado e deixou um legado a ser seguido, pena que a meninada de hoje, acha que sabe tudo, e bem poucos se dedicam aos treinos, não tive o privilégio de jogar ao seu lado, orgulho de ter sido adversário seu já em final de carreira, IEC X ECM), não era fácil enfrentá-lo, era muito difícil fazer gol nele - “QUANDO ELE ABRIA AS ASAS DEBAIXO DAS TRAVES, ELA FICAVA MÍNIMA”. O único goleiro que ao repor a bola ao campo de jogo o fazia de bate pronto e armava muitos contra-ataques de suas equipes e muitas das vezes acabavam em gol. Nossa amizade se consolidou quando trabalhamos como instrutores de futebol da SEDEL, quando revelamos não só atletas, como também cidadãos para o nosso Estado, um trabalho maravilhoso que dá muita saudade na gente”. Comentou o Craque Germano Tiago.
“Suas camisas de goleiro eram sempre da cor cinza ou em ton escuro. Dizia que não queria ser ponto de referência para atacante arrematar longe dele. Sua altura, braços longos e mãos enormes, impressionavam logo na entrada em campo, quando segurava a bola, envolvendo por inteira, apenas com a palma da mão... este era Zequinha Monteiro com quem joguei no E. C. Macapá. Era difícil de ser batido. Um gigante guardando a última cidadela azulina. Em 1975 fomos adversários na decisão por pênaltes do estadual... ele estudava seus adversários. Eu sabia que ele já havia estudado minha preferência de canto... por ser canhoto, canto direito rasteiro bem junto a trave... mudei mil vezes de canto na caminhada do meio campo até a bola que recebi das mãos do Jupaty.. estava tranquilo, mas apreensivo... consegui enganá-lo no último décimo de segundo deitando o corpo e batendo com efeito no canto esquerdo dele... tirei demais... ela tocou levemente na trave e ganhou a linha de fundo... na foto ele aparece todo esticado para a direita e a bola saindo pela linha de fundo.. sorte que o acompanhou durante toda sua carreira.
Perdi o campeonato daquele ano para o Amapá Clube, mas ganhei um grande amigo. Caráter inabalável. Gente do "bem". Este é meu amigo Zequinha Monteiro”. Relatou o Craque Aldemir França, ex- meia do Esporte Clube Macapá

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