sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Waldez Góes é o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional do governo Lula, indicação de Davi Alcolumbre

 

Waldez Góes é o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional do governo Lula, indicação de Davi Alcolumbre

 

 

 

Lula anuncia Waldez Góes para ministro da Integração e Desenvolvimento Regional 

 

 

O presidente eleito Lula, anunciou no início da tarde desta quinta-feira (29) durante coletiva que o governador do Amapá, Waldez Góes, será o novo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional a partir de 1º de janeiro de 2023. A pasta será recriada pelo novo governo Lula. Ao todo, o governo terá 37 ministérios.

 

Waldez Góes que foi governador do Amapá pelo partido PDT, encerrou seu mandato no fim de ano e passará a compor o União Brasil na ala aliada ao governo no Congresso Nacional a partir de 2023.

"Waldez terá duplo trabalho, além de fazer o seu trabalho como ministro, vai ter que ajudar a coordenar a bancada na Câmara e no Senado", disse Lula.

O senador Davi Alcolumbre (UB) que articulou a indicação de Waldez Góes na ota do Partido União Brasil postou sua alegria na aceitação do nome do político amapaense.

 


“Felicidade enorme em ver o Amapá sendo protagonista na construção de um país melhor para todos. Estive agora com o presidente @lulaoficial e o governador do Amapá, @waldezgoesoficial , no anúncio de sua escolha para comandar o Ministério da Integração Nacional e Desenvolvimento Regional. Tenho plena convicção de que Waldez usará sua experiência para fortalecer a política de desenvolvimento nacional”, postou nas redes sociais o senador amapaense.

A articulação pelo nome do pedetista é consequência do veto ao deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e da disputa de influência entre o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o deputado e presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE).

 

Nascimento, que é líder do partido na Câmara, foi indicado pela bancada para assumir um ministério caso o União Brasil aderisse ao governo Lula. Ele deveria ficar com Minas e Energia ou Integração Nacional.

 

Adversário histórico do PT na Bahia, porém, ele teve seu nome vetado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) e pelo governador do Estado e futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

 

A disputa pela indicação para a vaga ficou então entre Alcolumbre e Bivar. O senador saiu-se melhor e indicou o aliado. Góes termina o mandato em 31 de dezembro.  Clécio Luis Vilhena Vieira (Solidariedade) assumirá o comando do Estado. Ele venceu a eleição estadual no 1º turno, com 53,69% dos votos válidos.

 

Alcolumbre reuniu-se com Lula nesta 4ª feira (28.dez.2022) para definir a indicação. Góes deve sair do PDT e migrar para o União Brasil.

 

 

 

 

 

 

Histórico

Antônio Waldez Góes da Silva, de 56 anos, é servidor público e afiliado ao PDT desde 1989. Disputou pela primeira vez um cargo em 1990, sendo o deputado estadual mais votado naquela disputa. Foi reeleito em 1994. Em 2002, na segunda tentativa, foi eleito governador do Amapá.

Após ser reeleito em 2006, deixou o posto para concorrer ao Senado em 2010, não vencendo. Se candidatou em 2014 e foi escolhido pela terceira vez para o governo do Amapá.

Nascido em Gurupá, no Pará, em 29 de outubro de 1964, ele é o mais novo dos 16 irmãos, filhos do seringueiro Otacílio Silva e da dona de casa Isaura Góes. Waldez foi reeleito e vai ocupar pela quarta vez a cadeira de governador no Palácio do Setentrião

Ele é o quinto governador eleito desde que o Amapá deixou de ser Território Federal. Os mandatos anteriores foram entre 2003 e 2010.

No último ano do segundo mandato, em abril, Waldez deixou o posto para concorrer ao Senado. Durante a campanha na disputa ao Congresso Nacional, ele chegou a ser preso pela Polícia Federal, na operação Mãos Limpas. Ficou cerca de dez dias encarcerado em Brasília

Ele foi detido com a esposa Marília Góes e o então governador Pedro Paulo Dias. Foi a primeira vez que um ex-governador e atual governador foram presos no Amapá. Eles foram acusados de desviar dinheiro público federal. Ele perdeu as eleições de 2010.

Em 2017, foi rejeitada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a última ação penal contra o governador. Para a Corte não havia provas suficientes que comprovassem os crimes, o inocentando das acusações

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