segunda-feira, 4 de julho de 2011

Alerta vermelho : Compulsão por Doce


           
 Você devora uma caixa de Bis quando está na TPM? Consola-se com um pote de sorvete toda vez que briga com o namorado? Permite-se uma fatia generosa de bolo de brigadeiro porque trabalhou demais? Premia-se com um pacote de biscoito recheado porque fez esteira? Ou seja: se na tristeza ou na alegria o açúcar é sua maior companhia, você é uma doceholic. Isso pode sabotar sua silhueta, sua saúde e sua beleza! A não ser que vire o jogo.
            Você é uma Maria-Formiga? Antes de dizer não, lembre-se de tudo o que tem levado à boca. Se a lista incluir de cereal colorido e milk shake a embutidos e ketchup, há grande chance de que você esteja sofrendo uma overdose de açúcar neste momento. Não se culpe. Todas as mulheres do mundo navegam em um mar de mel. Pesquisas mostram que 25% da ingestão diário de calorias 325 em média provêm de doces, bolos, refrigerantes e outras besteiras. Segundo a Organização Mundial da Saúde [OMS], o número deveria estacionar em 10% (20 gramas ou 5 colheres de chá de açúcar para cada mil calorias consumidas). É que o pãozinho doce vem cheio de calorias e normalmente pouco ou nenhum nutriente.
            Vamos supor que você tenha pedido um prato de macarrão com molho de tomate no almoço. Ao terminar de comer, seu sistema digestivo começa a quebrar os carboidratos em glicose. Essas moléculas correm na sua circulação, ativando a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que age mais ou menos como um entregador de pizza: pega a glicose do seu sangue e faz um delivery até as células com fome de energia.
            O processo dura de três a quatro horas, quando, então, seu estômago começa a roncar de novo, sinalizando que o nível de açúcar no sangue está baixo e que você precisa de mais combustível.
            Alerta vermelho: se nesse momento você devora uma barra de chocolate, sua taxa de glicose dispara. O pâncreas inunda o seu organismo de insulina, que trabalhando a mil, reduz drasticamente a taxa de glicose de novo. O organismo passa de um pico de glicemia no sangue para uma queda brusca de açúcar.
            Resultado: você fica rabugenta, irritada e implorando por mais comida. É um círculo vicioso e engordativo. O açucar é considerado um veneno de ação lenta.
            Cada alimento possui uma capacidade distinta de elevar a taxa de glicose no sangue, isso é o que os médicos e os demais profissionais da saúde chamam de índice glicêmico.
            Ao transformar uma batata cozida inteira em purê, você está aumentando o índice glicêmico da refeição. Já o arroz integral, pela quantidade de fibras, tem menor ação na glicemia do que o branco. Isso porque ele aumenta a taxa de açúcar gradativamente e por um período maior por isso você fica saciada por mais tempo.
            Para atingir a quantidade necessária de energia para o bom funcionamento da sua máquina, o corpo depende de carboidratos, um açúcar simples. Antes de usar isso como desculpa para comer mais um pedaço de pizza, saiba que você precisa de pelo menos 130 gramas de carboidrato por dia para não se sentir em marcha lenta. A cota eqüivale a duas fatias de pão, uma maçã, uma banana, uma batata, uma xícara de cereais e 1/2 xícara de macarrão. Não é muita coisa, mas o aumento do consumo de guloseimas e produtos industrializados nos leva a ultrapassar, e muito, a recomendação diária.
            Para não cair nas tentações e cometer o pecado da gula por doces, o recomendado é que eles entrem com cautela na reeducação diária. Afinal, o consumo equilibrado e constante de açúcar torna suficiente para a quantidade que o corpo necessita, sem exageros e sem perigo.
Procure um nutricionista para adequar sua alimentação às suas necessidades.


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