sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alimentação que enganam orgnismo: Pestico!


            Você sai de casa com a proposta de não se render a nenhum petisco sugerido pelos amigos. Vai para uma happy hour, após o expediente, quando alguém tem a ideia de pedir apenas uma porção de batatas. Você topa, afinal, não pretende comer mais do que duas ou três. Sua sorte está lançada. As batatas são apenas o início de muitas outras porções que começam a chegar. E o que deveria ser apenas um encontro entre amigos transforma-se em um belo banquete. O grupo se anima e ninguém economiza na quantidade, nem nas calorias. No final da noite, você se lembra, bem vagamente, que não pretendia comer. Mas é tarde demais até para isso. A barriga já está (bem) cheia.
            Situações como a descrita acima são comuns para a maioria da população. O cenário muda, as pessoas também,  mas é difícil não se render a certos alimentos.      Pesquisadores apontam que mecanismos fisiológicos e características específicas de alguns alimentos podem levar as pessoas a comerem mais do que deveriam, burlando os mecanismos que levam à sensação de saciedade. “Alguns alimentos possuem elementos como gorduras saturadas, carboidratos e alto teor de sódio, que alteram a produção de insulina e leptina, os hormônios responsáveis pelo apetite e pela saciedade.
            Esses alimentos promoveriam, então, resistência à saciedade interferindo nas mensagens enviadas ao cérebro para que o organismo entenda que é hora de parar de comer. Além disso, por não serem ricos em nutrientes indispensáveis para a saciedade e regulação do metabolismo como fibras, vitaminas e minerais esses alimentos causam a fome precocemente.
            Os inimigos como: petiscos fritos, guloseimas, pães brancos, fast food, sopas industrializadas, doces, refrigerantes, massas de trigo branco, batata frita, refinados. Se você quiser manter sua saúde e seu peso em dia, deve evitar o consumo desses ‘vilões’.
            E não pense que eles burlam a sensação de saciedade apenas enquanto são ingeridos. Uma pesquisa norte-americana divulgada no último mês no “Journal of Clinical Investigation” aponta que o ácido palmítico (substância presente em alimentos ricos em gorduras saturadas) altera a excreção de insulina e leptina, hormônios relacionados ao apetite e à saciedade. E os efeitos dessa mudança podem durar até três dias.
            Alguns pesquisadores argumentam que isso, na teoria, pode até ajudar a explicar por que algumas pessoas sentem mais fome às segundas-feiras, já que a maioria abusa desses alimentos nos fins de semana. Por exemplo, ingerir fritas na sexta-feira, a gordura saturada o que, para piorar, deixa os alimentos ainda mais saborosos irá proporcionar maior consumo de outros itens e menos poder de saciedade.
            Além da resistência dos hormônios, outros mecanismos também ajudam a burlar as mensagens de saciedade emitidas pelo cérebro. Mudanças sensoriais muito rápidas diminuem a sensação de saciedade, dando subsídios para que os especialistas chamem de teoria do contraste dinâmico. Ela ajuda a explicar porque os alimentos com propriedades sensoriais que mudam rapidamente no contato com a boca são os preferidos.
            É o que ocorre com o sorvete, por exemplo. A temperatura do corpo faz com que o alimento mude de sólido para líquido, o que leva o organismo a libertar substâncias que superestimulam o prazer pelo alimento. Segurar a vontade de comer mais é praticamente impossível.
            Reconhecer os ingredientes que levam ao engano do organismo e não se deixar levar somente pela sensação de saciedade para encerrar uma refeição ou rodada para petiscos pode ser crucial para evitar ganho de peso indesejado ou prejuízos à saúde.
Procure um nutricionista para adequar sua alimentação às suas necessidades.

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