O País do carnaval, do Samba e da roubalheira
Somos à pátria de chuteiras, o país do carnaval. O poeta sambista cantou com singularidade, que quem não gosta de samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé. Tudo isso é verdade, mas é verdadeira também a afirmativa de que o Brasil não é um País sério. E infelizmente não é.
O Amapá entra a passos largos no rentável negócio das Robautos, lojas que vendem peças de origens indefinidas, claro. A polícia sabe que são originárias dos desmanches ilegais. Mais o cidadão, mais atento pergunta: como ilegal? Qual à lei que define o legal e o ilegal?
É verdade, no País do Samba e do Futebol, o Congresso Nacional dá uma no cravo e umas tantas na ferradura. O desmanche é ilegal e a ilegalidade é comemorada pelos bandidos, porque o Congresso Nacional , ainda não votou à lei que tramita ali e que definirá as regras para a formalização desse comércio. E porquê não o faz? Por que contraria os interesses das seguradoras de carros. O preço do seguro despencará. Ora ,faça-me o favor. Então vamos continuar perdendo para os argentinos, que desde 2003, já fizeram o dever de casa e lá organizaram o setor . A queda no roubo de veículo foi drástica. 30,5% de um ano para outro.
Aqui todo mundo gosta mesmo é de uma facilidade. O mecânico que economiza à verba do patrão, indicando as robautos , como locais seguros para adquirir peças boas e baratas. Origem delas? Ah! Isso é detalhe patrão. O DETRAN, não atua com rigor em cima das oficinas mecânicas que adulteram na maior os veículos. Alguns trocam de cor e de motor , assim...na maior. Só são fisgados na vistoria anual. Isso quando são.
Somos mesmo fadados a roubalheira. Quem gosta da legalidade, se é na ilegalidade que todo mundo ganha e se dá bem. Viva as Robautos!
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