sexta-feira, 15 de julho de 2011

Editorial


O bom senso deve prevalecer
O princípio da razoabilidade ou da proporcionalidade introduzido na Carta de 1988 veio dar as ações públicas a adequações dos meios aos fins. Ou seja, a forma que o gestor decide deve ser adequada e coerente para que o fim focado seja alcançado em prol do coletivo.
A decisão do prefeito Roberto Góes em passar algumas obras de competência do município de Macapá para o governo do Estado tem esse princípio bem cristalizado. A razoabilidade. Pois é sim razoável que a prefeitura que administra o maior município do Estado com uma população de mais de 68% concentrada na zona urbana da capital e com um orçamento parco que beira a R$ 400 milhões/ano, divida responsabilidade.
Por outro lado é razoável também a atitude do governador Camilo Capiberibe que assume a missão e aí não tem vencedor e nem vencido, temos dois gestores mostrando maturidade e compromisso com o povo que os elegeu. Quem ganha com a decisão do prefeito é o cidadão macapaense, que vem sofrendo com uma série de dificuldades até agora insuperadas pelo município.
Palanque vai ter sim, mas em 2012. O ano que vem é que é o ano eleitoral e neste período em que a lei legitima os debates ideológicos, que cada grupo político esmere-se em afinar seus discursos e organizar a melhor proposta de gestão para Macapá. O munícipe eleitor, que terá a responsabilidade de escolher o novo prefeito que fique atendo. Antes disso, antecipar e acirrar essa discussão, é falta de compromisso com o cidadão, é colocar a carroça diante dos burros.
As eleições são importantes e todos os que se sentirem preparados, habilitados e estejam em consonância com o que preconiza a legislação eleitoral que concorram. Quanto mais candidato melhor para o eleitor que terá um maior legue de opção para comparar e assinalar na direção daquele que melhor lhe parece.
Senhores, responsabilidade, legalidade, transparência, impessoalidade, publicidade, mais sobre tudo, razoabilidade com as ações públicas, o cidadão merece isso.

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