Editorial

É preciso mudar as atitudes

Uma ação municipal conjunta tem dado o que falar na cidade de Macapá. Trata-se da determinação municipal, sob a batuta do secretário Heraldo Trindade, de fazer com que a legislação do código de postura e o plano diretor de Macapá sejam cumpridos a risca.

Ouvimos aqui acolá choros e rangeres de dentes, pessoas que querem impingir aos gestores municipais a pecha de serem contra o desenvolvimento, de estarem sendo duros com os que estão em desacordo com a legislação. Mas a verdade é bem outra. A ação municipal longe de ser antipática é moralizadora. É preciso que o munícipe entenda que vivemos num espaço coletivo e que o direito de um termina quando começa o do outro.

Não é mais aceitável que convivamos com uma cidade com os passeios públicos todos ocupados por carrinhos disso e daquilo. Que os moradores de Macapá vejam os canais de drenagem natural de águas pluviométricas sejam utilizadas como lixeiros, onde tudo é despejado ali.

Não podemos nos voltar só para os moradores da periferia, o centro da capital padece do mesmo mal e vítima dessa desobediência generalizada. Tudo isso é uma questão de educação, que o prefeito Roberto Góes e seus secretários tenham a mais absoluta convicção de que a população que ama Macapá apóia a medida.

Todos devem perfilar do lado da ordem, da legalidade e com certeza teremos um estado melhor para todos. Os programas de rádio e televisão, os jornais impressos e todos os que navegam nas redes sociais devem se engajar nessa campanha pelo ordenamento urbano de Macapá, que possam olhar para nossa cidade e termos o prazer de sair pelas ruas, visitar as praças e os logradouros públicos e percebamos uma mudança de atitude do povo de Macapá.

Basta as dificuldades gerenciais impostas pelos parcos recursos que o erário municipal dispõe, não vamos nós também contribuirmos para que nossas dificuldades se agudizem.

Macapá será melhor se todos nos unirmos em torno desse objetivo comum.