domingo, 21 de agosto de 2011

Editorial da edição 268

URUBUS DA IMPRENSA NACIONAL
A informação ganha em importância, quando ela parte do núcleo para a periferia. Os assuntos  da província, só ganham destaques, nos grandes centros, quando são escândalos. E, ultimamente, o nosso Estado, tem sido alvo dessa imprensa sensacionalista, que ao ouvir, o menor ruído de escândalo sobre o Amapá, eles voam pra cá como aves de rapina, a fim de verem sangrar  à vítima que agoniza em suas páginas.
O desembargador Gilberto Pinheiro, um dos magistrados amapaenses respeitado no mundo inteiro, pelo seu profundo conhecimento da Amazônia e do direito ambiental e, inclusive, é palestrante sobre o tema no exterior. Ele foi vítima desse escárnio dessa imprensa irresponsável. Imputaram-lhe uma relação promíscua, com a administração pública. Um desses abutres, escreveu que o desembargador alugava casa para sua amante, Ana Paula Bastifá e pagava com dinheiro público. Mentira, inverdade. Ana Paula Bacessart, é irmã do desembargador e o imóvel,  era alugado por uma conceituada empresa imobiliária local.
Eles nodoam à honra dos amapaenses e vão-se embora. O que fica para trás, eles não tomam conhecimento. Agora foi a vez da deputada Fátima Pelaes, virar vítima desses urubus de caneta e bloco de papel. Vão para o Amapá e me tragam novidades, ordena  o Editor. Pautados, eles não medem conseqüências e, tome falácias. O que conta é dar cabo da missão. Wladimir Furtado, desmentiu o jornalista da Agência Estado, dizendo  que nunca declarou que Fátima houvesse lhe proposto qualquer falcatrua. Afirmou, categoricamente, que nunca deu dinheiro a deputada.
O problema, é que Fátima Pelaes, corre um sério risco de ser ministra do TCU. Então, quanto mais desqualificá-la, melhor para eles. O ministro será um daquelas regiões que nos olham como raça de segunda categoria.
Este jornal não defende bandido, não compactua com a corrupção, mas se curva, diante dos códigos nacionais que regem nossas vidas em sociedade. Não há culpado até transito em julgado em uma instância. Evidências não são provas. O direito, sabe-se,  pauta-se pela presunção de inocência, e o ônus da prova cabe a quem acusa. Quem respeita isso? A grande imprensa? Só alguns sérios jornalistas. Já os que são deslocados para um Estado, pobre como o Amapá, geralmente são de formação duvidosa. Acham, que é escarnecendo a honra dos outros, que vão crescer nas suas redações. Vida curta à esses maus profissionais.

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