domingo, 23 de outubro de 2011

Artigo do Gato

Artigo

Um olho no gato e outro no peixe
O Amapá precisa, cada vez mais, do Luiz Melo, do Carlos Lobato, do GB, do Belair Júnior, do Sillas Júnior, J. Ney, do Ângelo Pires, da Márcia Corrêa e da Ana GIrlene, do Olívio Fernandes, do Luiz Trindade, do Paulo Silva, do Ângelo Fernandes, Régis Sanches, Denise Muniz, Domiciano Gomes, Célis Naffes, Elder Abreu, Gilberto Ubaiara , Marcelo Roza, etc e etc. Desculpem os nomes não citados. O que quero dizer, é que o Amapá está precisando cada vez mais, de uma imprensa que tenha um olho focado no Gato e outro no peixe. Explico: o Amapá está passando por um momento de transformação silenciosa no interior. Grandes empreendimentos estão chegando aqui e nós, a imprensa local, não temos dado a importância devida para esses acontecimentos.
Imagina se um Luiz Melo, grande jornalista que é, embora já exausto da grande caminhada jornalística, que empreende há décadas, estivesse acompanhando uma audiência pública, que pretende debate,r com a comunidade de Porto Grande, por exemplo, a implantação de Hidrelétrica no rio Araguary? O buraco seria mais em baixo. O homem impõe respeito. Neguinho ia medir as palavras com fita métrica.
Este empreendimento, Hidroelétrica Cachoeira Caldeirão, se aprovada sua licença prévia e realizado o leilão, vai mexer com o meio ambiente do Porto, com a economia e com a questão sociológica. Usei o Melo, mais todos seriam importantes naquele debate que ocorreu em Ferreira Gomes,  e que  no dia 25 próximo, será realizado em Macapá. Vamos?
 Sei que os proprietários de veículos, jornalistas como o Melo, têm muitas atividades e, deslocar repórteres, por mais bem preparados que sejam, jamais terão a percepção dele.
Este exemplo, serve para homens preparados como Carlos Lobato, GB, Paulo Silva e todos os citados acima. Imagine como não tremeria a Ecotumucumaque, ao ver chegando um carro atrás do outro e essas feras desembargando para assistir a explanação do EIMA – Estudo de Impacto do Meio Ambiente e o RIMA – Relatório de Impacto Ambiental? Ah! Não adianta. A postura seria outra. Não quero dizer que os técnicos, Charles Chelala e Marcos Rocha, não tenham sido brilhantes em defender o trabalho que fizeram. Claro que foram! Mas muitas abordagens necessárias e pontuais, seriam feitas pelos experiente jornalistas que só ajudariam o Amapá, a ter ou não, mais um empreendimento que verdadeiramente tivesse mais pontos favoráveis,  que desfavoráveis, para nossa economia.
O que percebo, e faço mea culpa, é que nós estamos, como a própria ocupação territorial do Estado, muitos centrados na capital. Nosso jornalismo ronda sempre os ambientes da Assembléia Legislativa, governo do estado, prefeitura de Macapá, Câmara de Vereadores, Tribunal de Justiça, Ministério Público, todos com assuntos só da capital. Parece que o Amapá se resume na capital. Não é verdade. O Amapá está acontecendo no interior e longe do olhar perscrutador de jornalistas como GB, homem preparado, Paulo Silva e etc.
Vejam! Quem fala do caso do manganês da ICOMI? Só este periódico. E este Jorge Augusto dá nó em trilho e o Amapá, Santana e Serra do Navio, ainda não puderam dispor de um dinheiro que é nosso, tudo porque esse assunto é um imbróglio que não se resolve nunca.
O que a ZAMAPÁ está trazendo de bom pra nós?. A Anglo Ferrous? Esta empresa pode estar fazendo um grande trabalho ou não, mas como podemos saber? Ninguém fustiga.
Temos grandes profissionais e muitas limitações econômicas, para darmos cobertura ampla e irrestrita aos nossos assuntos, mas vamos olhar com mais carinho para o interior. As terras da ANCEL são legais? É só uma pergunta.
Parece que essa ausência tem nos levado a pautar só os desastres, pois na implantação deles, nós não estávamos lá. Cachoeira Caldeirão é bom? Mas pra quem? Para o povo, J. Ney?
Qual será a contra partida que Porto Grande receberá Belair Jr? Porto vai alagar? Se vai, quantos metros? Vamos responder essas perguntas e de todos os demais empreendimentos que estão chegando à nossa terra. Que sejam bem vindos, mas que nós também tenhamos lucros, junto com eles.

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