domingo, 23 de outubro de 2011

De tudo um pouco



O VALOR DO VOLUNTARIADO.

                Trago a baila assunto que é pouco divulgado até por quem tem o dever de fazê-lo – os Clubes de Serviço Voluntário, tipo LIONS e ROTARY. São Associações que congregam homens e mulheres das mais variadas atividades profissionais sobejamente conhecidas mundo afora, São, portanto, de caráter internacional, mas com objetivos comuns de “ prestar serviços voluntários às comunidades carentes, onde quer que elas estejam localizadas. No Estado do Amapá, especificamente em Macapá, temos três Clubes de LIONS e de ROTARY ( não sei precisar quantos ).
                Para que as ações humanitárias e comunitárias dessas Associações ( este é o termo correto ) sejam concretizadas é necessário que estejam presentes a peça mais importante dessa engrenagem que é o Associado ou pessoas que, não pertencendo ao quadro efetivo de Associados, fazem parte de um quadro de VOLUNTÁRIOS NÃO ASSOCIADOS, mas que emprestam seu tempo, capacidade profissional e participação efetiva nas ações desenvolvidas por essas entidades. Qualquer pessoa pode compor esse quadro auxiliar pelo tempo que desejar, e se, ao longo do tempo de atuação desejar filiar-se ao quadro efetivo, será sempre bem vindo.
                Falando do LIONS, Associação onde  sou filiado há 34 anos, e analisando as estatísticas divulgadas via Distrito LA-6 ( Amapá, Pará, Maranhão e Piauí ), detecto uma diminuição acentuada de Associados que se desligaram dos Clubes de sua cidade natal, em detrimento de menor pontuação de ingressos. A pergunta é : Que motivos agem contra esses desligamentos, e quais impedem que  novas pessoas ingressem como Associados ou Voluntários não Associados?
                Não desejo responder a mim mesmo, mas trago como reforço de divulgação à pessoas interessadas em juntar-se a nós nessa caminhada, a mensagem escrita por Juliana Santana, Coordenadora de projetos da Fundação Bunge, que transcrevo na íntegra : “ Nascido no País em meados do século XVI, com a instalação da Santa Casa de Misericórdia, na Vila de Santos (SP), o voluntariado assumiu contornos ousados e revolucionários ao longo dos séculos. Se, antes, a nobre atividade de doar tempo, recursos humanos e financeiros em benefício do bem comum cumpria a função de minimizar o sofrimento dos desprovidos, oferecendo a estes assistência e suporte para uma vida digna, agora o movimento que envolve os diversos setores da sociedade tornou-se um importante agente de mudanças nas esferas públicas e privada. É possível que, no Brasil, o divisor de águas entre o voluntariado de caráter meramente filantrópico e o ator social comprometido com a promoção do desenvolvimento comunitário tenha sido o processo de  redemocratização, ocorrido no final da década de 80. Com o surgimento das ONGs – Organizações Não Governamentais, que são entidades da sociedade civil voltadas para as questões de interesse público – a reivindicação dos direitos do cidadão e a defesa do meio ambiente foram institucionalizados. Ganharam, portanto, mais força nos cenários nacional e global. Na esteira dessas mudanças é que o voluntariado corporativo ganhou musculatura. As empresas estão cada vez mais tomando consciência do seu papel na sociedade, de que podem assumir a responsabilidade de promover o desenvolvimento também àqueles que não estão em seus quadros funcionais. E, ao agirem dessa forma, as companhias não só contribuem para a construção de uma sociedade mais justa, como também crescem com o aprendizado adquirido nestas novas experiências. Ao romper os muros que delimitam fisicamente suas unidades, as empresas encontram um mar de conhecimentos que passa pelo resgate de valores essenciais à vida e aos negócios, como o respeito, a solidariedade, a dignidade e a ética. Os subprodutos da ação voluntária, quando genuinamente praticadas nas organizações, são os seguintes : a melhoria do clima organizacional; a integração efetiva entre as pessoas nos âmbitos pessoal e profissional; o desenvolvimento de habilidades como comunicação, liderança, trabalho em equipe; a descoberta de talentos individuais que promovem o crescimento coletivo; o aumento da produtividade e racionalidade dos processos; o estabelecimento de vínculo com a comunidade e o poder público local; entre tantos outros. Acima de tudo, o voluntariado promove a humanização das relações dos homens com o meio ambiente. E estas também são questões cruciais para as empresas. As Organizações são formadas por pessoas. Quanto mais harmoniosas foram as relações estabelecidas entre elas, mais efetivos serão os resultados gerados nessas interações. Paralelo a isto, as organizações dependem, em primeira ou última instância, dos recursos naturais para produzir. Muitos deles são finitos. Rediscutir o modelo de atuação para assegurar a sobrevivência a longo prazo, torna-se, portanto, uma questão premente. E envolver todas as pessoas voluntariamente nesta discussão pode ser a prova suprema da sagacidade. Que o voluntariado ocupe, portanto, o nobre lugar da promoção do desenvolvimento da sociedade a partir do resgate de valores que devem nortear a essência humana “.
                Para fechar esta mensagem de otimismo e crença no voluntariado corporativo, destaco a participação do PRAZER EM AJUDAR – Funcionários do grupo FIAT descobrem o valor do trabalho voluntario e colocam em prática a solidariedade e a cidadania.
                Nós do LIONS estamos a disposição dos empresários que desejarem desenvolver esse tipo de atividade solidária e voluntária em suas empresas. Vamos copiar o modelo FIAT?

                                                

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