segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Editorial - Edição 276

Vamos fazer um pacto pelo Amapá

D. Pedro I deu o grito da independência, e o Brasil livrou-se do julgo lusitano. Passamos a ter luz própria e pagamos um preço por essa ousadia. Mas tudo na vida tem um custo. Mas  está faltando estipular,  quanto é o preço a se pagar por uma bandeira branca no Amapá.
Quando é, que nas bandas de cá, vamos colocar de lado a teoria maniqueísta do bom e do mau, de Deus e do Diabo, do belo e do feio. Será que não somos farinha do mesmo saco, como dizia, com muita propriedade. a turma PSTU, comandada à época, pela intrépida Lia Borralho?
Quando o PSB, vai para a televisão e tasca a figura dos pedetistas que foram presos, a Folha de São Paulo, estampa na primeira página ,a dama do estado, como assessora de Júlio Miranda, Conselheiro do Tribunal de Contas e, principal envolvido, na investigação de corrupção da Operação “Mãos Limpas”, parece que foi ligada a centrífuga para transformar todos em bandidos.
O primo do governador, Jorney Capiberibe, também era assessor e ganhava R$ 6,1 mil/mês. O nome do governador Camilo estava em uma relação entre parênteses. Aonde se quer chegar com isso? Quem sobra dessa fritura geral? Ninguém!
O Amapá se vê exposto na mídia nacional, sempre de forma negativa. Agora a briga difamatória não é mais doméstica. Desqualificaram a imprensa local também. Aqui todo mundo é manietado. A imprensa do Amapá, só “mugi ou tugi”, quando lhe é conveniente. A nacional, não. Eles possuem isenção necessária para escreveram sobre nosso escárnio, e ninguém vai se encontrar no “Expresso Itália”, “Motor’s Café”, Bar do Abreu ou outros locais bem freqüentados da cidade. Aliás, numa aldeia que começa a ganhar ares de cidade grande, todo mundo se conhece.
A mídia nacional não planta matéria, os jornalistas, da chamada grande imprensa ,não são penas de aluguel. Que, que é isso?. Mandaram a matéria denunciando a Assembléia Legislativa, por causa da verba indenizatória, e eles publicaram, mandaram a matéria de que o prefeito Roberto Góes, teve que fazer acordo, para pagar pena de uma condenação por espancamento, e logo o associaram com o presidente do Senado. O que isso tem haver com o comportamento do prefeito na sua vida privada?
A matéria de capa da Veja, contra o Zé Dirceu não foi paga? Claro que sim!. Neste País, onde a ditadura se disfarça de liberdade de expressão, onde o Congresso Nacional, que libera canais de rádio e televisão e as emissoras estão nas mãos dos políticos, falar em liberdade de expressão, é de uma hipocrisia sem precedente. Lá, tal como cá, têm interesses. Afinal, as empresas de comunicação fazem negócios e, óbvio, que não só publicitárias, pois apenas os contratos de mídia não sustentariam os custos altíssimos destas empresas.
A deputada Fátima Pelaes, ficou na mídia da “Venus prateada”,   Rede Globo, o suficiente para perder a chance de ser indicada para o TCU. E teve gente do Amapá que adorou a derrota.
Está na hora de construirmos uma relação mais harmoniosa em prol do coletivo, esta antropofagia política vai nos arrastar, cada vez mais, para um Estado desmoralizado e sem perspectivas. Quem quiser o caos é só manter a Nau nessa direção, que já, já chega lá

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