"A proposta contempla os
princípios da isonomia e da razoabilidade, pois não é plausível que apenas
determinado segmento dos quadros estatais tenha a Ficha Limpa como requisito
para ingresso em suas atividades laborais", disse Rosely.
Há exemplo de outras unidades
da federação, tais como Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Santa Catarina, Paraíba e Pernambuco, o Amapá está ampliando a legislação
federal, denominada “Lei da Ficha Limpa” e criando uma lei estadual que espelha
a preocupação com o combate a corrupção e vedando o acesso de pessoas ao poder
público estadual tenham condenações judiciais,
administrativas, eleitoras, entre outros, em decisão transitada em julgada ou
proferida por órgão judicial colegiado.
A iniciativa foi da deputada
estadual Rosely Matos (DEM) que denomina seu projeto de Lei “Secretário Ficha
Limpa” e na prática os gestores precisam ter todos os predicativos que a
sociedade quer em razão ao trato com o dinheiro publico, além de impedir que
algum cidadão que por qualquer motivo tenha cometido um ato ilícito, venha a
ter assento a cargos ou funções de Secretários de Estado, Ordenadores de
Despesas, Diretores de Empresas Estatais, Sociedade de Economia Mista,
Fundações e Autarquias do Estado do Amapá.
A lei estende a proibição aos
que tenham perdido o mandato eletivo em decisão transitada em julgado ou
proferida por órgão colegiado da Justiça proveniente de representação acatada
pela Justiça Eleitoral, por abuso de poder econômico ou político. Rigor
semelhante é previsto para os que forem condenados por um rol de crimes comuns
e inafiançáveis, em decisão transitada em julgado, ou proferida por órgão
judicial colegiado, pelo prazo de oito anos após o cumprimento da pena.
Caberá ao Ministério Público
Estadual manter o acompanhamento das nomeações realizadas pelo governador do
Estado do Amapá para os cargos e funções especificadas no projeto de Lei. No
caso de descumprimento, o MPE é autorizado a promover a devida
responsabilização.
"Com a aprovação da Lei
da Ficha Limpa a nível nacional, precisamos continuar a promover junto à
administração pública transparência, honradez, dignidade e honestidade",
defendeu a deputada Roseli Matos em sua justificativa. "O projeto partiu
da idéia de um professor, e acredito que o governador Camilo, que tanto defende
a transparência, certamente vai sancionar a Lei", acrescentou.
O projeto de Lei foi aprovado
por unanimidade e segue para sansão do governador Camilo Capiberibe.
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