O filósofo Arthur Schopenhauer
garantiu seu lugar entre os clássicos com a publicação de sua suma filosófica
“O Mundo como Vontade e Representação”. Depois disso, com o objetivo de
reforçar seu sistema filosófico, publicou vários adendos. Um dos mais
importantes, contudo, ficou no rascunho e só foi publicado depois de sua morte.
Trata-se de “Dialética Erística” uma análise dos principais esquemas
argumentativos que os filósofos pilantras lançavam mão para persuadir o público
de que focinho de porco é tomada. Um verdadeiro manual de patifaria, “não para
uso dos patifes e sim de suas possíveis vítimas, isto é, nós, o povo”, afirma o
filósofo Olavo de Carvalho no livro “Como vencer um debate sem precisar ter
razão” que reproduz as estratégias e as comenta. São 38 estratagemas que
resumem a malícia humana e suas precauções contra a argumentação desonesta.
Exemplo atual da patifaria e da
malícia humana viu-se com os comentários feitos acerca da verba indenizatória
instituída pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Estado do Amapá para
reembolsar eventuais despesas dos deputados com gastos inerentes a atividade
parlamentar. Os comentaristas mesquinhos, partidários e idiotas logo afirmaram
que a tal verba indenizatória passara a integrar os subsídios dos Deputados e
que isso era uma vergonha, visto que receber cem mil reais é “ilegal, imoral e
indecente” e que tais verbas, como sempre, deveriam ser melhor investidas na saúde,
na educação e na segurança, verdadeiro bordão dos “sem-pensamento”, utilizado
para qualquer insatisfação que envolva investimento público.
Ora, a verba indenizatória, como
o próprio sugere, trata-se de vantagem em pecúnia eventualmente concedida ao
deputado que fizer gastos com a atividade parlamentar dentro de um restrito
número de hipóteses, cuja comprovação é requisito para o recebimento, e que não
pode ultrapassar ao limite de cem mil reais. Assim, a verba indenizatória não
integra o subsídio do Deputado e seu recebimento depende da efetiva comprovação
da despesa. Contudo, os adversários políticos do Presidente da Assembléia
Legislativa logo tacharam o ato de ilegal, imoral e indecente, porque deputado
não pode receber cem mil reais todo mês de verba indenizatória, carimbado no
contracheque, por ofender princípios basilares da Administração Pública.
Essa afirmação é um exemplo
acabado da “dialética erística” desvendada pelo filósofo alemão, eis que revela
a clara intenção do debatedor de ganhar o debate a ferro e fogo, isto é, por
meios lícitos e ilícitos, mesmo que não tenha um punhado de razão. A verba indenizatória, já se disse, só poderá
ser paga se o parlamentar efetivamente comprovar a despesa e a ética na
utilização do valor depende de cada deputado que aferirá dentro de seu juízo valorativo.
É esse seu importante fundamento e conteúdo ético que deve ser avaliado
isoladamente em cada deputado que utilizar o benefício. Desse modo, se
determinado deputado fizer uso desregrado da verba indenizatória e sem
pertinência com a atividade parlamentar e ainda assim recebê-la, aí sim, cabe a
crítica. Todavia, fazer crítica ao instrumento concessivo sem alusão a qualquer
caso concreto e afirmar que todos recebem mensalmente a tal verba indenizatória
é patifaria argumentativa e tirania insolente da malícia humana feita com o
propósito de se tornar o dono da razão e ganhar o debate a qualquer custo e
jogar, ainda, seu opositor na lama.
Há de se crer que alguns que
criticam a verba indenizatória não devem conhecer seu fundamento legal e seu
conteúdo ético. Para outros, contudo, isso pouco importa porque seu objetivo
malicioso é vencer o debate mesmo que para isso tenha que se valer da discussão
vazia, torpe, idiota, insolente, ultrajante e maldosa. Deixemo-nos, então,
dizer o que querem porque “ser idiota é dos direitos do homem” e pensemos na
orientação fundada de Voltaire quando se deparava com situação semelhante “A
paz vale ainda mais que a verdade”. O resto, meu caro, é geléia geral e
discurso patife.
RABISCOS
Só
maldosos podem afirmar que a verba indenizatória cai no contracheque do
parlamentar todo mês. São do tipo que o que vale é difamar, caluniar e injuriar
em nome do jornalismo ético. Uma pitomba. Isso tem nome patifaria argumentativa
aprendida no berço///E o cara afirma sua gogologia com uma convicção
samaritana, Pode Juvenal?////E a merenda
regionalizada quando cunhou para o incremento da agricultura familiar neste
ano, hein, já da para aferir?////E partiu Leonai Garcia, polemista inveterado
que não receava em defender a ferro e fogo suas idéias. Marcou posição em vida.
Amava o Boêmios e o Laguinho. Saudades eternas///Encontro Dep. Dalto Martins na
PMM. Alguma causa municipal, Deputado? Eitsha....///Por que a LIGAJAP é a
preferida de Zé Miguel quando o assunto é convenio, hein? Depois vou contar um
pouco da história dessa entidade//// Agora quem faz buraco asfaltado é a CAESA
e a ADAP, coisas do PAC (pronúncia bem homo, por favor!). Prefeito, mais uma vez, mande essa turma
tapar os buracos direitinho, mas bem direitinho mesmo como diz o “malaco” que
frauda carnaval e anda meio desaparecido da quadrilha...////Prefeito Roberto recebe
premio nacional de Prefeito Destaque em gestão pública municipal, dia 9, Rio de
Janeiro. Povaréu atento, reconhece/// Mais uma vez, só para reforçar: se o
número de buracos feitos pela CAESA representar água, então teremos um dilúvio
na cidade. Se não, teremos o maior projeto de buraco do mundo com direito à
premiação////Prefeito Roberto anuncia na próxima semana investimento para o
carnaval. LIGAJAP NÃO, já disseram algumas escolas. Não precisa!!!///////Fernando
Canto anda pavulagem com seu conto “O Bálsamo” em francês. Enquanto isso, vou
ganhando a aposta. A propósito, você já foi
vítima da “dialética erística” de alguns arautos da moralidade? Eu, já! Mas
prestigiei o silêncio///Boêmios já nos trabalhos para o carnaval 2012. Compra
de materiais na agenda/// E disse o advogado Gesiel, aporrinhado com o CQC: “Abespinhado
ainda com a reverberação luctífera dessa chalaça mofa com meu rincão”. Égua,
que é isso, Dr.? ////E a imprensa PINK, aquela que bajula até os talos, lê meia
página do almanaque abril e se acha, como vai? Já fez alguma crítica a verba
indenizatória, não? Huum, então, falem. É bom pro ego!!!///Deputado Moises
Souza continua azeitando o rifle. Por enquanto se defendendo dos bolinhos de
lama dos adeptos da dialética erística..////Roberto Góes me pergunta pela verba
indenizatória. Não fiz gastos, meu caro, logo não conheço seu cheiro....////bye
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