domingo, 29 de janeiro de 2012

Eleições 2012 PC do B segue confiante rumo à PMM


Com um nome forte do partido no Amapá, o do  deputado federal Evandro Milhomen, o PC do B pretende alcançar o Palácio Laurindo Banha.
Abinoan Santiago Sans
O  Partido Comunista do Brasil (PCdoB), está mais confiante do que nunca quanto a pré-candidatura de uma das suas mais ilustres personalidades, o deputado federal Evandro Milhomen. Segundo o presidente do diretório estadual do partido, Luis Pingarilho, a sigla acredita que é a hora de ousar nas eleições, que tem como objetivo, o desafio de eleger cinco prefeitos no Amapá, incluindo na capital, que por sinal, é a maior ambição do partido.
A decisão de lançar Milhomen à Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), ocorreu ainda no ano passado, na 10ª Conferência Estadual do PCdoB, com a presença de dirigentes nacionais do partido.
Nome forte
De acordo com Pingarilho, o deputado Milhomem, tem o total apoio estadual e nacional da sigla devido a sua trajetória política. “O partido sabe da importância da candidatura do Milhomem à prefeitura, pois o nome dele é consolidado, possui três mandatos como deputado federal (...).O nosso pré candidato é um dos políticos que possui menos rejeição perante a população”.
Milhomen foi vereador em Macapá entre 1997 e 1999, eleito pelo Partido Socialista Brasileiro, mesmo partido pelo qual se elegeu deputado federal em 1999 e se reelegeu em 2003. Para a eleição de 2007, trocou de partido, ingressando no PCdoB, onde se reelegeu novamente em 2010. Também exerceu o cargo de diretor municipal de Ação Comunitária de Macapá, entre 1990 e 1994.

Planos para Macapá
Milhomen declarou que o projeto para Macapá, é mais importante do que qualquer bandeira partidária ou ideologia: “temos uma candidatura fora da questão ideológica, estamos construindo acima das discussões menores  no Estado, então aqueles que entendem que esse nosso projeto é viável para a capital, com muita tranqüilidade vamos colocar em prática a nossa experiência como deputado federal. A nossa candidatura é diferente, e que pode demonstrar uma verdadeira mudança para Macapá, pois não olharemos para  bandeiras partidárias e sim para a cidade”.
De acordo com ele, a política do Amapá precisa ser mudada a partir de novas ideias e novos gestores. “Nós precisamos dar uma reformulada na política do nosso Estado, nos temos ideias novas, debates novos e precisamos avançar muito. A cidade de Macapá é uma "cidade-Estado", 60% da população está aqui. Precisamos fazer a reforma urbana, precisamos planejar melhor Macapá”, conclui.
Apesar da pouca aparição do pré candidato na mídia local, o Pingarilho acredita que no decorrer no processo eleitoral, a população conhecerá melhor o candidato da sigla, pois o horário eleitoral, debates e entrevistas, contribuirão para que Milhomen possa debater e expor os seus planos para a capital.
Alianças
Coligar é assunto mais delicado quando se trata de eleições majoritárias, afinal, quem apóia, sempre quer uma contra partida. O PCdoB está buscando apoio de outros partidos de esquerda, como o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Trabalhista Cristão (PTC), Partido Republicano Brasileiro (PRB), Pátria Livre, Partido Popular Socialista (PPS), entre outros.
No caso da aliança com o PSOL, o clima não é tão calmo assim, pois como pudemos ver na edição anterior do jornal Tribuna Amapaense, o vereador Clécio Luis não abrirá mão de ser cabeça de chapa. Porém Milhomen também garantiu que o PCdoB não renunciará a sua candidatura própria: “estamos tentando convencê-los da importância de construir uma candidatura com a gente na cabeça de chapa, mas é claro que respeitamos a intenção dos partidos e, naturalmente, sabendo que se lá na frente não for possível, cada um seguirá o seu caminho”.
Pingarilho corrobora: “no primeiro turno não tem como prosperar uma aliança com o PSOL, pois o nosso candidato é bem mais experiente em relação ao Clécio, e não abriremos mão disso”.
Candidatura perante a população
O partido acredita que Milhomen é hoje a melhor opção para Macapá. Uma prova disso, foi quando perguntamos sobre a aceitação da população diante da candidatura à PMM. “Nossa avaliação é positiva, eu não falo isso por vaidade, mas sentimos um carinho muito especial e o nosso nome é bem acessível e não temos quase que nenhuma rejeição, e usaremos isso para nos fortalecer”.
“Eu creio que no curso do processo eleitoral, o nome dele será firmado devido a forma clara que passaremos as nossas idéias”, finalizou Pingarilho.

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