Reinaldo Coelho
Da Reportagem
Macapá tem o
privilegio de correr em sua orla o maior rio do mundo, o Amazonas, essa beleza,
além de ser admirada e utilizada como fundo para pratica esportiva, de lazer e equilíbrio
mental e espiritual.
Nas águas barrentas
do Rio Amazonas, são praticada diversas modalidades esportivas. Em alguns casos, é ele que determina o horário da prática dos esportes.
Na vazante da maré, por exemplo, uma grande área vira um campo de futebol – o
esporte se chama futlama.
Também é possível
encontrar esportes radicais. Tem o kite surf - um esporte que mistura outras
modalidades, como o surfe, o windsurf e o wakeboard. Tem o esqui aquático. O
cenário ainda é palco para os mais radicais, que disputam campeonatos e/ou
simples aquecimentos. Caso dos que utilizam as academias a céu aberto,
implantadas pela prefeitura.
Uma modalidade que
tem um pequeníssimo espaço e totalmente inadequado para a prática, é o
Skatismo. O local é o único, pois os demais foram desativados, caso do Poeirão,
Novo Horizonte e Praça Floriano Peixoto.
Localizada no Bairro
Santa Inês, todos os fins de tarde, encontramos garotos de diversas faixa etárias praticando
manobras ou até mesmo caindo com
habilidade. Até chegar lá eles saem pela cidade tirando acrobacias e saltos de lugares menos prováveis ,como
o corrimão de entrada de Secretaria do Governo ou as escadarias do Teatro das
Bacabeiras.
O jovem skatista
João Paulo, de 13 anos, praticante assíduo na praça do Santa Inês, reclama da
qualidade da estrutura física do local, “o calçamento é cheio de buracos e
falhas, o que prejudica a nossa performance, causando muitas vezes acidente. Eu
acho que o poder público deve ampliar os logradores com condições para prática
dos esportes radicais.” reclama João Paulo.
Um dos veteranos do
skatismo amapaense, Rodrigo Chaves, também reclama da falta de iluminação e do
piso rachado. Com referência ao calendário de eventos da Federação da
modalidade, ele vem sendo cumprido. “A federação vem realizando as competições.
Os locais das competições variam dentro da zona urbana da cidade. Muitos
competidores amapaenses estão disputando no Pará e outros já chegaram até São
Paulo. Infelizmente falta o patrocínio e o pior um lugar mais adequado para
treinarmos.” define o skatista.
Como tudo começou
De acordo com os primeiros
praticantes do esporte radical Skate Street, o movimento começou pelo município
de Santana, também circulou pela área do
Santa Rita, depois pelo aeroporto de Macapá, pelas praças, até chegar em frente
a orla da cidade.
Há cinco anos, figuras
conhecidíssimas como o Castanhal, Vampiro e Marlon, já eram carimbadas no
Skatismo amapaense. Antes mesmo de o Vampiro virar Técnico em Turismo, o
Castanhal abrir seu negócio com confecção de material alternativo e o Marlon
montar sua banda, Mesopotâmia Canabis.
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