sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Esportes Radicais: Skate Street



Reinaldo Coelho
Da Reportagem

Macapá tem o privilegio de correr em sua orla o maior rio do mundo, o Amazonas, essa beleza, além de ser admirada e utilizada como fundo para  pratica esportiva, de lazer e equilíbrio mental e espiritual.


Nas águas barrentas do Rio Amazonas, são praticada diversas modalidades esportivas.  Em alguns casos, é ele que determina o horário da prática dos esportes. Na vazante da maré, por exemplo, uma grande área vira um campo de futebol – o esporte se chama futlama.

Também é possível encontrar esportes radicais. Tem o kite surf - um esporte que mistura outras modalidades, como o surfe, o windsurf e o wakeboard. Tem o esqui aquático. O cenário ainda é palco para os mais radicais, que disputam campeonatos e/ou simples aquecimentos. Caso dos que utilizam as academias a céu aberto, implantadas pela prefeitura.

Uma modalidade que tem um pequeníssimo espaço e totalmente inadequado para a prática, é o Skatismo. O local é o único, pois os demais foram desativados, caso do Poeirão, Novo Horizonte e Praça Floriano Peixoto.

Localizada no Bairro Santa Inês, todos os fins de tarde, encontramos  garotos de diversas faixa etárias praticando manobras ou até mesmo caindo com  habilidade. Até chegar lá eles saem pela cidade tirando acrobacias e saltos de lugares menos prováveis ,como o corrimão de entrada de Secretaria do Governo ou as escadarias do Teatro das Bacabeiras.

O jovem skatista João Paulo, de 13 anos, praticante assíduo na praça do Santa Inês, reclama da qualidade da estrutura física do local, “o calçamento é cheio de buracos e falhas, o que prejudica a nossa performance, causando muitas vezes acidente. Eu acho que o poder público deve ampliar os logradores com condições para prática dos esportes radicais.” reclama João Paulo.

Um dos veteranos do skatismo amapaense, Rodrigo Chaves, também reclama da falta de iluminação e do piso rachado. Com referência ao calendário de eventos da Federação da modalidade, ele vem sendo cumprido. “A federação vem realizando as competições. Os locais das competições variam dentro da zona urbana da cidade. Muitos competidores amapaenses estão disputando no Pará e outros já chegaram até São Paulo. Infelizmente falta o patrocínio e o pior um lugar mais adequado para treinarmos.” define o skatista.

Como tudo começou

De acordo com os primeiros praticantes do esporte radical Skate Street, o movimento começou pelo município de Santana, também  circulou pela área do Santa Rita, depois pelo aeroporto de Macapá, pelas praças, até chegar em frente  a orla da cidade.

Há cinco anos, figuras conhecidíssimas como o Castanhal, Vampiro e Marlon, já eram carimbadas no Skatismo amapaense. Antes mesmo de o Vampiro virar Técnico em Turismo, o Castanhal abrir seu negócio com confecção de material alternativo e o Marlon montar sua banda, Mesopotâmia Canabis.


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