sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Prefeitura começa a urbanização da área de risco no Conjunto Mucajá



Reinaldo Coelho
Da Reportagem

O projeto do Conjunto do Mucajá foi dividido em duas etapas. A primeira, já concluída, foi a construção dos apartamentos e entrega para aos moradores. A segunda, consiste na urbanização da área de risco, de onde estes cidadãos foram retirados, sendo que lá  será construída a área de lazer dos moradores. Cerca de 20 famílias ainda residem naquela localidade e aguardam pela indenização da Prefeitura de Macapá. Deste montante, sete famílias ainda serão sorteadas para ocupar os apartamentos vagos.  


Para acompanhar os serviços de perto, mais uma vez o prefeito Roberto Góes, esteve no local e afirmou que os trabalhos na área serão permanentes até a conclusão das obras de urbanização. “Estamos acompanhando os serviços de perto para que tudo esteja pronto dentro do previsto. Esta semana vamos trabalhar na retirada dos entulhos e em seguida já estaremos com equipes da vigilância sanitária que vai trabalhar a prevenção da dengue e leptospirose”, disse.

A previsão para retirada total dos entulhos é até esta terça-feira, (24). O Secretario de Obras do Município Carlos Aragão, disse que o trabalho será em ritmo acelerado, pois o período chuvoso pode atrapalhar. “Nosso esforço será para terminar até o inicio da próxima semana, mas sabemos que as chuvas podem atrapalhar, pois a área é muito frágil e as máquinas precisam trabalhar com muito cuidado, entretanto não vamos medir esforços para terminar o serviço o mais rápido possível”.

Os trabalhos da Vigilância Sanitária estão previsto para serem iniciados na próxima quarta-feira, dia 25, e vai abranger toda a parte baixa do Mucajá. A dengue e a malária serão monitoradas. As fossas abertas deverão ser tapadas para que o terreno possa ser entregue à empresa que deve começar as obras ainda este mês. Com isso, a prefeitura dá segurança também aos moradores da parte de cima, visto que a área de baixo está tomada por entulhos, servindo de esconderijo para ladrões e viciados.

Custos da obra
O prefeito Roberto Góes, destacou que os recursos disponíveis para a urbanização da parte baixa do Mucajá, somam R$ 2 milhões. Após realizar a limpeza do local, a Prefeitura de Macapá abrirá processo licitatório para a contratação da empresa que ficará responsável pela execução das obras. “Os moradores do Mucajá já foram muito marginalizados e o nosso objetivo não é apenas entregar os apartamentos, mas também acompanhar estas famílias e fazer uma participação ativa junto à comunidade. Além da urbanização desta área, nós vamos fazer um levantamento de quantos moradores estão desempregados. O intuito é destinar dois empregos a cada três criados pela Prefeitura”, afirmou Roberto Góes.

O prefeito determinou a Secretária Municipal de Assistência Social e Trabalho (Semast), Cleuma Duarte, que proceda  um levantamento de todos os moradores, destacando aqueles que estão fora do mercado de trabalho. De posso desses dados, o prefeito chamará empresas e instituições parceiras para garantir ao menos um posto de trabalho em cada apartamento.

 Segundo a secretária da Semast, Cleuma Duarte, após concluir o estudo social, será realizada uma reunião para determinar quem são as pessoas que terão oportunidade de receber apartamento no conjunto Mucajá. “Os critérios obedecidos por essas famílias são os mesmos já utilizados: número de membros e renda de até três salários mínimos. Essa determinação da prefeitura será em conjunto com o Ministério Público, para que se possa indicar as famílias que ocuparão os sete apartamentos vagos do conjunto Mucajá”, detalhou.

Como será a urbanização
O secretario Carlos Aragão, que é o “coringa” do governo de Roberto Góes, destacou que desde o início da administração do PDT, em Macapá, o foco principal é a melhoria de condições de vida dos munícipes, e é o que vem acontecendo até agora. Com referência as obras que serão realizadas na parte baixa do Mucajá, Carlos Aragão, relaciona.  “Serão construídos: um complexo esportivo e de Lazer, com Quadra de futebol,  praça com play graund e terá uma área comercial, visto que muitos moradores tinham pequenos comércios onde moravam, como batedeiras de açaí, barracos de venda peixe e camarão, corte e costura, salão de beleza e mini-box. Também estão previstas a construção de uma estação de captação de água. Tudo será urbanizado para poder ser integrado à parte de cima. O importante é dar dignidade e segurança às famílias”,

Convivência social no condomínio
Os principais pontos destacados pelos síndicos , foram quanto às regras de convivência em um condomínio. Sem trabalho, muitos moradores estão comercializando produtos em seus apartamentos, o que tem gerado certo transtorno em alguns prédios. Há casos de pessoas que comercializam peixe, camarão e até criam pequenos porcos nos apartamentos.

Quanto aos percalços que alguns moradores do conjunto têm enfrentados, a moradora Lucimar da Costa Baía, de 68 anos, afirma que o Conjunto Habitacional do Mucajá é um verdadeiro paraíso e o que falta para os demais moradores, é a prática da boa vizinhança. “Cada um sabe da sua obrigação, e se todos se unirem, nós não teremos mais problemas. A Prefeitura de Macapá nos tirou do meio do lixo e dos ratos, e nós só temos é que agradecer. Eu faço a minha parte e colaboro com toda a comunidade”, disse Lucimar.

Problemas na estrutura dos blocos
O prefeito Roberto Góes ,explicou que até março, a empresa Dan Herbert, responsável pela construção do conjunto, estará fazendo reparos e auxiliando na adequação da estrutura dos apartamentos. A partir desta data, os apartamentos serão oficialmente de responsabilidade dos moradores.

O engenheiro João Paulo, da empresa Dan Hebert, responsável pela construção do Conjunto Mucajá, questiona as informações passadas por alguns membros do Corpo de Bombeiros, sobre supostas condições de risco na estrutura do conjunto.

Ele afirma que a questão foi política e que alguns problemas relacionados a rede de esgoto, paredes e bombas d’água, são decorrentes de má utilização por parte de alguns moradores. “Alguns moradores, por falta de costume na manipulação, esquecem torneiras abertas, o que causa infiltrações para outros apartamentos.”







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