Praticantes de badminton conseguiram destaque no esporte, mas encaram a falta de patrocínio e locais públicos para a prática
por Dalton John
Cada
vez mais o badminton está crescendo no Amapá, e os atletas de ponta desta semana,
mesmo com pouco tempo de prática do esporte por aqui, já conquistaram destaque
na modalidade. Mesmo com a falta de investimentos e locais adequados para a
prática, os esportistas e fãs da modalidade já conseguiram fundar a Federação
Amapaense de Badminton, sob administração do presidente Aldir Dantas. A
federação trabalha
na organização de eventos oficiais e na formação de atletas para o futuro da
modalidade no Amapá.
Essas
grandes promessas são Moira Andrade e Lukas Sitta, amapaenses que passaram a praticar
o badminton, e que desde cedo conheceram as dificuldades da modalidade. Moira,
tem 12 anos, e há mais de um ano pratica o esporte. Segundo ela, ainda não
competiu oficialmente, mas pretende seguir carreira no esporte das petecas. “Quando
eu comecei no badminton, achei muito bom, só que ainda falta muito, o trabalho
do presidente Aldir é quase voluntário, ele sempre luta pra conseguir os
equipamentos, mas mesmo assim eu quero continuar praticando”, conta Moira.
Um
ano mais velho, e tão craque no badminton quanto Moira, Lukas se interessou
pelo esporte à primeira vista, já competiu fora do estado, no campeonato
brasileiro da modalidade, só que não obteve bons resultados, mas para o esporte
amapaense já é uma conquista. O atleta também ressalta que para competir fora
do Estado são necessários alguns custos, e que com a falta de patrocínio de
empresas privadas e do próprio Governo, fica difícil crescer o esporte. “Meu
único patrocínio é do meu pai, sem apoio um atleta perde tudo, alimentação
adequada, materiais para a prática e até vaga em algumas competições”, afirma.
Os
atletas também têm objetivos profissionais em que o badminton pode acabar
ficando em segundo plano e ser praticado somente como hobby. Moira afirmou a
reportagem que pretende estudar medicina, e que torce que a modalidade cresça
ainda mais e que pretende continuar praticando. Lukas também pensa em seguir
carreira acadêmica, só que no momento ainda está indeciso quanto à área.
A federação continua atuante quanto à busca de parceiros
para prática do esporte, recentemente dois locais gratuitos para a prática não
foram mais disponibilizados, a quadra da Universidade Federal do Amapá e o
Ginásio da Polícia Militar. Segundo o presidente Aldir Dantas, a prática através da
federação é gratuita e a entidade oferece o material para a prática.
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