
“Em 2009, a biblioteca iniciou a
reforma através da Edifica Engenharia, mas ela teve que ser paralisada devido à
falta de pagamento. Essa obra ficou parada um ano e meio e, no início de 2011,
através da nova gestão do governo, os pagamentos foram postos em dia e a
reforma voltou à tona. No final de 2011, a Edifica Engenharia entregou o prédio
pronto, totalmente restaurado e reformado”, explica Lulih Rojanski, gerente da
biblioteca.

O segundo passo foi a aquisição
de novas mobílias. Com o tempo que a biblioteca ficou parada, muitas mobílias
ficaram desgastadas e algumas já eram tão antigas que estavam imprestáveis.
Assim, muitas foram jogadas fora e outras foram doadas a pessoas carentes. Era
necessário comprar novas mobílias para o melhor conforto do cidadão frequentará
a biblioteca.
Têm algumas novidades para se
aproveitar, como: Sala de Literatura em Braile; Sala com acervo Afro-indígenos;
Sala de acesso a internet (com 10 terminais). É válido reforçar que inserir
esses tipos de informações na biblioteca pública é de suma importância, pois o
portador de necessidade visual pode ler um livro assim como qualquer cidadão,
as buscas por nossas origens estão no dia-dia, e possuir um estoque de
informações alimentará o anseio do pesquisador. Nesse sentindo, todas essas
inovações são bem aceitas, e que mais idéias como essas venham no decorrer do
tempo.
E os livros? Bibliotecas não são
compostas de livros? Sim. O antigo estoque de livros foi higienizado, no
entanto, perderam-se vários exemplares devido à época em que a as obras estavam
paralisadas. Os livros ficaram expostos, pegando poeira e insetos, muito se
deterioram e foram jogados porque não tinha como reparar o dano. “Os livros
foram nossa maior perda. A biblioteca passou por aquele período em que a
reforma ficou paralisada, e durante esse tempo os livros ficaram a mercê de
poeira, cupim, barata... Muita coisa se perdeu. Fizemos um curso de capacitação
com nossos funcionários para fazermos higienização dos livros. Através da
Secult, conseguimos mascarás com luvas e pincéis, para fazer um trabalho ideal
de higienização. Posso afirmar que foi limpo livro por livro”, frisa Lulyh.
A biblioteca está com um projeto
de adquirir mais livros para seu acervo, mas a carência não é tão grande assim,
é preciso verificar a demanda dos usuários. Antigamente, no auge, havia cerca
de 800 visitas a Biblioteca Elcy Lacerda por dia, mas, em média, gira em torno
de 500 a 600 visitas em dias fracos. Como ela ficou bastante tempo paralisada,
não há como saber se as pessoas perderam o hábito de visitá-la, dessa forma,
haverá um plano de divulgação para que todos visitem a biblioteca e repassem a
informação para seus conhecidos. Assim, há de se adquirir novamente o bom
hábito de ir a Biblioteca Pública, sentar num cantinho e ler um bom livro.
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