Inaugurado em 2005, o tão falado meio de locomoção que
poderia facilitar o trânsito dos alunos, em uma das instituições mais
tradicionais de Macapá, não vem atendendo ao que foi proposto. Ficará para a
posteridade, aquela fotografia em que o ex-governador Waldez Góes está dentro
do elevador na primeira viagem do mesmo. Tão ilusória quanto esta imagem, seria
o fim de um problema que há anos deixa os alunos do CA revoltados.
Subir três escadas todos os dias, aliado a um calor
macapaense infernal e salas que não possuem refrigeração adequada, esses são
fatores acabam contribuindo para o declínio do aprendizado dos discentes.
Cadeirantes e deficientes sofrem ainda mais com esses problemas, que parecem
estar no fim, pois segundo o coordenador da Rede Física da Secretaria de
Educação em 15 dias estará sendo feita uma vistoria no prédio para ver as
condições de se reativar o equipamento.
Segundo o diretor do Colégio Amapaense, Enilton Júnior, o
elevador teve problemas logo nos primeiros dias após a inauguração e que a rede
elétrica da escola não estava suportando a força gerada. Esses, combinados com
a falta de atenção dos órgãos responsáveis, assim se vão sete anos que o
“elefante branco” não funciona. Também segundo o diretor, não é apenas
reinaugurar o equipamento, e sim dar todo um acesso para que todos possam
usufruir o elevador com segurança. “Os jovens são impulsivos, e querendo ou não
eles utilizariam esse elevador de forma errada, o que poderia causar acidentes,
então pôr um ascensorista e um técnico constantemente poderiam diminuir um
pouco o risco”.
O prazo de 15 dias afirmado pela Seed é porque a
secretaria está realizando serviços de manutenção em todas as escolas da rede,
e obedecendo ao cronograma, essa seria a data em que haverá a vistoria no Colégio
Amapaense.
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