por Dalton John
O hemocentro tem realizado em
2012, sucessivas campanhas de conscientização para a doação em empresas
privadas, escolas e universidades, e os índices tem sido satisfatórios, pois
segundo a chefe do serviço de hemoterapia, a biomédica Vera Lúcia Almagro, hoje
não está faltando sangue de nenhum tipo, inclusive os considerados raros, mas
isso não é sinal de tranquilidade, já que a qualquer momento algum paciente
pode precisar e o estoque acabar rapidamente.
Entre os tipos sanguíneos raros, no
mês de março houve 52 doações de sangue tipo O-, 15 doações de
sangue A-, 9 doações do tipo B- e nenhuma do tipo AB-.
Neste mesmo mês, foram 473 novos doadores no hemocentro, sendo que de 115, o
material coletado não pode ser aproveitado. Esse material é descartado quando o
doador tem algum problema de saúde, consumiu bebidas alcoólicas em um período
de 12 horas antes da doação ou ingeriu alimentos muito gordurosos.
Outro dado importante citado por
Vera Lúcia, foi o fato de que em todo o Brasil, as doações partem mais da parte
dos homens do que das mulheres. Só que o Amapá é o estado em que há a maior
porcentagem feminina entre os doadores. “Por aqui cerca de 40% das bolsas são
femininas. Isso é reflexo da campanha Doa Mulher, realizada aqui pelo Hemoap,
que faz um chamado para que cresça as doações entre as mulheres”, afirmou.
O Hemocentro fica localizado na
Avenida Raimundo Álvares da Costa, esquina com a Rua Jovino Dinoá, no centro de
Macapá. Algumas condições básicas são exigidas para os doadores: estar bem de
saúde, ter entre 18 e 65 anos de idade e pesar acima de 50 kg. No dia da doação
não se pode ir em jejum, deve-se ter dormido acima de 8 horas na noite anterior, não ter
ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, e não fumar pelo
menos 2 horas antes.
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